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Sexta, 30 Setembro 2011 23:45
110929_insuaPrimeiro rezar, depois o xeque-mate de Domingos

Depois da forma como deu a volta à Lázio e resistiu - com sorte, mas também pulmão, inteligência e sabedoria táctica - durante quase 45' em inferioridade numérica, que mais faltará acontecer a este Sporting que ainda sente naturais dores de crescimento? No melhor e no pior, Insúa é parte indissociável da vitória que deixa os verdes e brancos bem encaminhados na corrida aos 16-avos-de-final da Liga Europa. Depois de ter devolvido a equipa a uma posição de vantagem no marcador com um tiro fenomenal de fora da área na derradeira jogada do primeiro tempo - Wolfswinkel, com uma finalização de classe, abrira as hostilidades; Klose respondeu -, o lateral festejou efusivamente e, de tão eufórico e deslumbrado que estava com a ocasião, chutou uma bola para a bancada, gesto que lhe custou um cartão amarelo. O segundo, seguido de vermelho, aconteceu após disputa de bola com González aos 50', numa leitura severa do árbitro belga Serge Gumienny.

Começava aqui o grande e inesperado teste à armada leonina e à sagacidade táctica de Domingos, que arrumou o jogo e gritou "vitória" à terceira substituição - isto para desespero de Edoardo Reja, que foi expulso ao intervalo e, por isso, na etapa complementar teve de comandar os romanos a partir da bancada.

Com um buraco para tapar na esquerda da linha defensiva, Evaldo, que aparentava estar meio adormecido na zona de aquecimento, saltou para dentro de campo - Carrillo foi o sacrificado. O Sporting passava uma borracha no 4x3x3 inicial e passava então a jogar em 4x1x3x1, com Capel aberto no corredor canhoto e Schaars e Matías alinhados à frente de Rinaudo, embora o holandês tivesse mais fôlego para se chegar a Wolfswinkel, enquanto o chileno tinha de interpretar uma dupla função, ora fechando ao meio, ora viajando até à direita para dar uma ajuda a João Pereira. Matías esforçou-se, mas estava sem andamento, sem pernas para acompanhar as correrias dos adversários - faltava-lhe a intensidade e o ritmo de Schaars. Polga e Onyewu, na zona central da defesa, iam despachando as investidas; Capel, pela esquerda, esboçava uma ou outra reacção para colocar o opositor em sentido; Wolfswinkel desgastava-se de um lado para o outro na frente, pressionando e desmarcando-se, mas... a Lázio estava melhor, mais fresca e mais rápida na circulação, notando-se a superioridade numérica. Domingos percebeu que, assim, o Sporting estava condenado a, mais minuto, menos minuto, sofrer o golo do empate. Foi por isso que lançou André Santos no lugar de Matías Fernández (69').

Com André a bascular, desempenhando o mesmo papel que estava entregue a Matías, havia, porém, mais nervo e mais frescura no meio-campo, mas ainda não chegava, era curto: a Lázio continuava por cima, ameaçando o empate, que esteve nos pés de Konko - e na barra de Patrício - ao minuto 72. As pulsações dos adeptos ainda não tinham baixado quando o treinador leonino aplicou o xeque-mate táctico: Carriço, um central que sabe jogar a trinco, ia a jogo por troca com Capel. Contra uma Lázio que já actuava em 4x2x4, com as asas bem enfiadas na frente de ataque, o meio-campo do Sporting transformava-se de vez e já era mais músculo do que técnica ou criatividade, detalhes que ficavam praticamente confinados a Schaars. Carriço juntou-se a Rinaudo no coração do terreno, Schaars derivou para a esquerda e André Santos ocupou-se do fecho à direita. Com esta parede, onde havia frescura, raça, agressividade e, sempre, entreajuda para dar e vender, o leão - que a cada jogada recebia dos incentivos do público um estímulo adicional para combater e resistir - criava dificuldades de penetração ao conjunto italiano, que, por desespero e ausência de soluções alternativas, começou a ceder e a dar prioridade às bolas bombeadas. A excepção foi o lance em que Cissé rompeu na direita e serviu Rocchi no poste mais afastado, mas aí, tal como na jogada de golo que morreu na barra, a fortuna esteve com os da casa, se bem que a acção de Onyewu, estorvando o capitão da Lázio, também deva ser realçada. Correu bem. Consequências do desgaste físico suplementar? Domingo, em Guimarães, logo se vê.

Arbitragem
E vermelhos para a Lázio?

Rigoroso e implacável nos dois momentos que conduziram à expulsão de Insúa, o árbitro belga Serge Gumienny foi amigo do peito dos jogadores da Lázio, nomeadamente Hernanes - que teve livre-trânsito para discutir decisões e deixar uns quantos adversários com nódoas negras para mais tarde recordar -, Dias - que seria excluído pelo seu treinador depois de ter feito o suficiente para recolher o segundo amarelo e respectivo vermelho - e ainda Cissé, que até já tinha um cartão amarelo quando deu uma pisadela a Rinaudo. Na derradeira jogada do encontro, primeiro não teve indicação para anular o ataque dos italianos por fora-de-jogo e depois emendou o erro ao julgar mergulho de Sculli e não puxão de Carriço.

Ficha do jogo:

Estádio José Alvalade
Árbitro: Serge Gumienny (Belgica)

SPORTING: Rui Patrício; João Pereira, Onyweu, Polga e Insúa; Matías (André Santos) Fernándes, Rinaudo e Schaars; Carrillo (Evaldo), Wolfswinkel e Capel (Carriço).
Suplentes não utilizados: Marcelo, André Martins, Bojinov e Rubio.

LAZIO: Marchetti; Konko, Diakité, Dias e Lucic; Gonzalez, Cana e Brocchi; Hernanes; Rocchi e Klose.
Suplentes: Bizzarri, Radu, Cavanda, Ledesma, Sculli, Kozak e Cissé.

Golos: 1-0 Wolfswinkel, 1-1 Klose, 2-1 Insúa

Reja encantado com adeptos lusos

Edy Reja, técnico da Lázio, viveu ontem uma noite insólita: expulso durante o intervalo, por ter questionado o trabalho do árbitro, viu a segunda metade nas bancadas de Alvalade, entre os adeptos do Sporting. Sem segurança visível que o acompanhasse, sentou-se entre estranhos, mas cedo ganhou surpreendente cumplicidade com os rivais. Aliás, no final do encontro, foi ele o primeiro a reconhecer essa relação, agradecendo aos sportinguistas que tão bem receberam, no meio de si, o "inimigo". "Queria agradecer aos adeptos porque foram muito queridos comigo. Vi em alguns que estavam maravilhados quando falhámos as oportunidades. Foram muito simpáticos comigo e não tenho nenhuma razão de queixa", disse Edy Reja, que acabou a trocar gracejos com os leões. No mais perigoso lance dos transalpinos, que tornou iminente o empate, quando, aos 72', Konko atirou à barra, falhando de forma incrível o que parecia um golo garantido, Reja nem queria acreditar. Nem o técnico, nem os adeptos, que levantaram as mãos aos céus e até... confortaram o adversário. Todos acabaram à gargalhada: "Quando a bola foi à barra, vi alguns adeptos a fazer o sinal da cruz e disse-lhes que tinham tido muita sorte. Depois houve uma troca de opiniões e acabámos a rir."

Na origem desta situação insólita esteve o golo de Insúa, apontado no segundo minuto de compensação. Edy Reja não gostou que o árbitro tivesse prolongado o encontro e fez questão de o dizer, mas, eventualmente, não da melhor forma. "Disse ao árbitro que já passavam dois minutos da hora e que devia controlar o relógio, mas reconheço que os termos em que me dirigi a ele não foram os mais elegantes", confessou Edoardo Reja, com todo o fair-play.

Domingos Paciência
"É desta maneira que se ganham jogos"

Domingos fez questão de reflectir o orgulho que sentia nos seus jogadores. "Sabíamos que ia ser difícil pela qualidade da Lázio. Sabíamos que, para ganhar, tínhamos de fazer um esforço enorme, mas não sabíamos que tínhamos de jogar mais de 40 minutos com 10. Provocou um desgaste muito grande. Porém, há aspectos positivos, porque é bom a solidariedade, o espírito de grupo e o sacrifício dos que ficaram. Conseguimos a vitória com alguma sorte por causa do caudal ofensivo da Lázio, fizemos um grande jogo e merecemos ganhar. É desta maneira que se ganham jogos. Há muito trabalho pela frente, mas temos de nos apoiar nestes exemplos para conseguirmos ser uma grande equipa", disse o técnico, que explicou a escolha de Polga como capitão, em detrimento de João Pereira: "Publicamente não têm de saber tudo. Quando defini os capitães, defini qual era a gestão. Eles sabem o porquê. Longe de haver algum problema. Quem decide sempre sou eu."

Melhor está, agora, o ambiente em Alvalade. "Eu acho que, se tem havido preocupação da minha parte e da estrutura, é a de fazer com que os adeptos caminhem com a equipa. Sabemos que temos dificuldades pela frente, mas os adeptos têm consciência de que a equipa precisa do seu apoio e confiança. A confiança é importante. Eles vêem que os jogadores deixam tudo em campo. Eles são jovens, ambiciosos e querem ter sucesso. Trabalhamos para os adeptos e queremos que eles nos acompanhem, que acreditem, como nós acreditamos", pede um técnico que admite algumas lacunas: "A equipa em termos de jogo áereo ainda não está como nós queremos. Sofremos um golo de bola parada, num lance em que há responsabilidades nossas. Em relação ao Insúa, se havia dois jogadores a quem chamei a atenção foi a ele e ao Rinaudo. Disse para terem cuidado porque isto podia acontecer." Uma última palavra para... Wolfswinkel: "Isto nasce com os jogadores. Temos mais dois jogadores com qualdiade, mas tem sido eficaz e espero que assim continue. Mas o Ricky não faz golos sozinho."

Insúa
"Sofri muito mais no balneário"

Insúa foi uma das figuras do encontro de ontem, já que marcou o golo da vitória, mas também porque saiu, expulso, logo aos 50'. "Estou um pouco triste pela expulsão mas muito contente com a vitória. Não sabia que pontapear a bola era cartão amarelo e, no segundo, não estou de acordo com o árbitro, que achou que eu tinha batido com a mão no adversário", contou o lateral-esquerdo, que teve um resto de noite difícil: "Sofri muito no balneário, mas a equipa demonstrou que estava unida e não parou de correr.

Certo é que Insúa gostou da forma como os companheiros reagiram e já olha para Guimarães. "Estou muito contente com as vitórias, a equipa demonstra que quer vencer e estamos a lutar por aquilo que queremos. Agora, vamos desfrutar o triunfo e pensar já no próximo jogo. Vamos para Guimarães com muita confiança, sabendo que será muito difícil", observou, feliz por ter agarrado o lugar: "Todos queremos jogar. Treinei para isso e as coisas estão a sair bem. Espero que continue assim."

Rui Patrício
"Assumo os erros"

Rui Patrício não escondeu a felicidade pelo triunfo ontem obtido e reagiu com um sorriso quando questionado sobre alguns assobios provenientes das bancadas, motivadas por alguns lances menos felizes nos últimos jogos. "São coisas que acontecem. Assumo os meus erros e o importante é continuar de cabeça erguida e trabalhar. Isto é a nossa vida e não nos podemos deixar afectar", garantiu o guarda-redes do Sporting e da Selecção Nacional, que, agora, está já concentrado no próximo compromisso do clube, a difícil visita ao terreno do Guimarães, onde espera ajudar a sua equipa a obter a sexta vitória consecutiva. E a confiança, agora, reina no seio da formação verde e branca: "Vai ser um jogo muito difícil mas temos de ir lá para ganhar."

André Santos
"Qualificação está bem encaminhada"

"Foi uma vitória muito sofrida, mas conseguimos o objectivo, que era ter seis pontos nesta fase. Agora penso que a qualificação está bem encaminhada", destacou André Santos, satisfeito com a quinta vitória consecutiva do Sporting. O médio, que entrou numa fase de grande pressão da Lázio na procura do empate, não questiona as opções iniciais do treinador. "Estou aqui para trabalhar e ajudar o Sporting. Neste jogo, jogou Matías Fernández no meio-campo e ele é um bom jogador", salientou.

Carriço
"Reforços estão a corresponder"

Carriço regressou à competição e logo a ganhar. "Estas vitórias têm mais sabor. Ficamos mais unidos, e série de vitórias é moralizadora", disse o capitão, antes de abordar o facto de estar há muito fora das primeiras escolhas: "Vou estar com a mesma postura até final, e a trabalhar ao meu nível para estar à disposição do treinador. Chegaram muitos reforços, que querem ajudar a equipa, e têm correspondido. Ninguém lida bem com não jogar. Resta-me trabalhar e mostrar que estou disponível."

Sporting um a um
A classe operária: Fito e Schaars
FILIPE ALEXANDRE DIAS

Rui Patrício | Mais sereno e sem ser obrigado a muito trabalho a despeito do sufoco sofrido no segundo período da partida. O número um leonino segurou facilmente um primeiro remate de Konko (8') e teve o ponto alto ao defender um golpe de cabeça de Sculli num lance de grande pavor na sua área. Sem tremer na reacção aos passes atrasados, só mesmo a astúcia de Klose levou a melhor no 1-1.

João Pereira | Muito atirado para a frente como é sua imagem de marca, dobrou a linha divisória amiúde, sempre buscando o entendimento com Matías, mas aqui caiu na falta de andamento do chileno. Intenso, agressivo a defender e esperto nos duelos, foi vital a sua acção nas poucas alturas em que a equipa teve bola na etapa final.

Onyewu | Se fizesse colecção de cortes, o norte-americano enchia a caderneta numa só noite. No ar, foi (quase) tudo do norte-americano, demonstrando boa reacção e antecipando-se com autoridade aos avançados contrários. Pese a falha colectiva no golo de Klose, o gigante foi isso mesmo quando a Lázio buscava o empate no desespero até uma falta cavou na sua área, descansando as bancadas.

Polga | De novo titular, de novo capitão, começou por se mostrar invulgarmente muito ofensivo e testou a atenção de Marchetti aos 33' após um canto. Não desviou o esférico no lance em que Klose empatou, mas foi bravíssimo na luta com Cissé quando a equipa tinha menos um, chegando para as demais encomendas.

Insúa | Quão voláteis são os momentos e os ânimos no futebol. O argentino estava oscilante no jogo, complicando um pouco até, pese ter sido seu o primeiro remate com perigo, transviado por Álvaro González (15'). Incerto nas combinações com Capel, vingou-se com estrondo ao aproveitar um alívio de Konko para dar um "coice" tremendo de pé canhoto, para o 2-1 num golo arrebatador... que deu a vitória. Viu o amarelo de seguida. Borrou a pintura aos 50', quando abusou as sorte num lance mais ríspido, recebendo ordem de expulsão. Saiu ilibado pelo tribunal de Alvalade, sob aplausos.

A figura: Rinaudo
Leão das pampas já é rei em Alvalade

Se dúvidas subsistissem, Fito Rinaudo insiste em deitá-las por terra para as transformar em pó: o internacional argentino é um dos grandes acrescentos a este Sporting, finalmente a andar de mão dada com as vitórias e as exibições a contento, proporcionando ontem uma noite europeia com emoção das antigas à mistura. O trinco voltou a mostrar que até pode haver quem o iguale na raça de leão, mas suplantá-lo é virtualmente impossível. De uma intensidade contagiante, o médio mais recuado dos verde e brancos encheu o campo e electrizou a plateia com pulmão, nervo, competência e uma atitude exemplar, quando o jogo exigia sacrifício e concentração aos da casa. Impecável na cobertura e ousado na construção atacante, Rinaudo sobressaiu com nota maior pelo destruição que provocou nas iniciativas da Lázio. De sangue quente, viu um amarelo aos 44' e antes provocara a falta cujo subsequente livre deu no 1-1, mas fê-lo para corrigir uma falha defensiva alheia. Acabou a partida completamente derreado, mas elevado a melhor em campo.

Matías Fernández | Dos mais pálidos leões, o internacional chileno preencheu a meia-direita, mas foi quase sempre incipiente, sem rasgo nem disparo. Muito massacrado pela oposição, decaiu rapidamente de rendimento e frescura quando se viu forçado a defender mais. O que lhe sobrava em vontade, faltava em agilidade.

Schaars | Mais rápido e desenvolto, o holandês foi um operário infatigável ao longo de toda a partida. Forçou Marchetti a duas intervenções, aos 16' e 32', de bola corrida e parada, respectivamente, e atestou o cartão de milhas terrestres na segunda parte, tanto que palmou terreno quando a equipa caiu em inferioridade numérica. Deu a organização possível - não foi pouca... - à manobra leonina com o esférico dominado, empregou raça e eficiência nas recuperações e acabou entre o meio-campo remendado e a linha atacante. De grande influência.

Carrillo | Só parado em falta, o jovem peruano que se vai atrevendo voltou a mostrar bons detalhes, em especial quando atalhou caminho rumo à baliza italiana num belo passe para Wolfswinkel no fim do primeiro período. Vítima das circunstâncias, saiu aos 52', sacrificado pela expulsão de Insúa.

Capel | Vigiado de perto por Konko, conseguiu mesmo assim ameaçar a área adversária com cruzamentos esparsos, mas ameaçadores. Foi por isso que ofereceu o golo a Wolfswinkel com o seu pé cego (o direito). O espanhol que caiu no goto da assistência, foi dos poucos a criarem perigo na segunda metade, numa iniciativa a solo, concluída com defesa de guardião italiano. Substituído sob ruidosos aplausos.

Wolfswinkel | Seis golos nos últimos cinco jogos podiam sintetizar mais um contributo do holandês que se vai impondo, mas seria criminoso não enaltecer aquele soberbo e subtil toque com a parte interior da bota esquerda do nove, em resposta ao centro de Capel, que transformou num artístico 1-0. O golo foi de ponta-de-lança. Falhou o segundo num disparo diagonal ao cair da primeira parte, após uma sua recuperação de bola e, mesmo esgotado, praticamente sem ter bola, deu toda a luta que podia para impedir o ascendente da Lázio.

Evaldo | Entrou por força da expulsão de Insúa, para o qual perdeu a titularidade. O lateral pareceu também por isso afectado. Acumulou vários erros, mas valeu-lhe o esforço colectivo.

André Santos | Rendeu Matías aos 69', cuja posição ocupou, encostando à direita. Malandro, o jovem médio tentou cavar faltas, congelar o jogo e dar mais certeza na circulação e, sobretudo, contenção de bola, uma missão inteiramente cumprida quando o jogo nada de simpático tinha para os verdes e brancos.

Carriço | Regressou ao activo aos 74', entrando para dar consistência ao sector intermédio. Preencheu o espaço, deu maior consistência e agressividade na defensiva, prestando um auxílio crucial quando tocava a matar como possível a iniciativa laziale.

Posicionamento: 40'
Torre americana foi sobrevoada

Se o Sporting é hoje uma equipa mais forte - ou menos vulnerável - no plano defensivo, mormente nos lances de bola parada, isso deve-se também - mas não só - à altura que Onyewu acrescenta à retaguarda e ao posicionamento estratégico que o americano assume neste tipo de lances. Haja bola para pingar a partir da esquerda ou da direita, Matrix coloca-se na zona do primeiro poste, onde caem muitas das tentativas adversárias e onde pode dar um ou dois passos à frente ou atrás e interceptar a ameaça. Porém, no lance do golo da Lázio, Hernanes trocou as voltas à organização leonina, descobrindo Klose solto junto ao poste mais afastado.

 

In ojogo.pt


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