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Rui Silva: "Devo a minha carreira ao Sporting" PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Terça, 17 Março 2009 13:02

090317_rui.jpgA redacção do jornal Sporting seleccionou algumas das perguntas feitas pelos cibernautas ao tricampeão europeu dos 1500 metros, Rui Silva, e publica agora as respostas do atleta sportinguista em www.sporting.pt.

 

José Sampaio
Lagos da Beira – Oliveira do Hospital

– O que pensa fazer quando tiver a idade do grande mestre Mário Moniz Pereira?
– Neste momento, não faço a mínima ideia, mas já me darei por contente se estiver vivo e consciente.


Inês Neves
– Posso imaginar que tenha sido uma mistura de grandes emoções, mas como foi antes da prova? Muito nervosismo? Se sim, em algum momento pensou que isso podia interferir na prova?
– Sim, nervosismo e ansiedade como é perfeitamente normal, mas como não era a primeira vez que estava neste estado, estava consciente de que até ao dia de hoje esses sentimentos não me foram prejudiciais na competição.

Miguel Freire
Antuérpia

– Rui Silva, como é óbvio, também deve muito do seu sucesso ao «Senhor Atletismo», esse grande senhor Moniz Pereira. Como mede essa importância na sua carreira cheia de sucessos?
– Essa importância não se pode quantificar, o que posso dizer é que foi uma das muitas pessoas com quem trabalhei até hoje e a quem devo muito. Esse nome de «Senhor Atletismo» não podia estar melhor atribuído por tudo o que fez, faz e fará em prol não só do atletismo como do desporto em geral.

Carlos Santos
Albergaria-a-Velha

– Qual a preponderância do trabalho do prof. Moniz Pereira no sucesso do atletismo do Clube?
– Como eu devo em grande parte da minha carreira ao Sporting, onde se inclui o professor Mário Moniz Pereira, penso que o Sporting deve muito ao mesmo os sucessos do atletismo.

Diamantino Pinto
– Que preparação fez, tendo em vista estes campeonatos da Europa de pista coberta?
– Faço um período chamado de volume onde se adquire a base para depois poder trabalhar a especialização, não só na pista coberta como na distância, período esse que dura sensivelmente até ao inicio de Janeiro e, no seguimento, começa-se então a preparar a distancia em si.

Tiago Diniz
– Rui, o que significa para si o Sporting e o que sente ao representar o nosso Sporting?
– O Sporting, para mim, é toda uma carreira e é com enorme orgulho, dedicação e sentimento que represento esta grande instituição e posso afirmar que independentemente do futuro, esta ficará para sempre no meu coração.

Miriam Ribeiro
– Qual é a sensação de ganhar a medalha de ouro, batendo recordes como os do espanhol Diego Ruiz e do francês Yoann Kowal?
– Ganhar a medalha de ouro foi muito importante na medida que me encontrava ausente dos palcos de pista já há 4 anos. Ganhar então ao Diego Ruiz que era o segundo europeu do ano e ao Yoann Kowal que foi a revelação do campeonato nesta distância, deixou-me bastante satisfeito.

Henrique Calado
– Será que o Rui Silva vai ser um dia corredor dos 10 000 metros e depois da maratona, à semelhança do que fez Carlos Lopes, que foi progredindo nas distâncias com grandes resultados?
– Certamente que sim e talvez num futuro próximo, agora no que diz respeito aos grandes resultados, só o tempo o dirá, mas irei trabalhar com afinco para poder representar o Sporting e Portugal como tão distinto atleta.

Bernardo Garcia
– Quando é que um atleta de meio-fundo percebe que está na hora de aumentar a distância das provas em que compete?
– Tem de se sentir o corpo porque está constantemente a dar sinais se estamos a agir e treinar no caminho certo, de outra forma, ele vai obrigar a parar ou, pelo menos, abrandar a carga de treino.

Paula Ferreira
– Será que o Rui é como o «vinho do Porto», quanto mais velho, melhores os resultados?
– Espero que essa máxima se mantenha, mas desde já tenho a consciência de que tudo tem um fim; o que posso fazer é tentar atrasar ao máximo o final da minha carreira, de forma digna; enquanto tiver força e capacidade para tal, irei explorar todas as capacidades do meu corpo.

Marta Nunes
– O que mais o motivou para este regresso fulgurante? O que lhe passa pela cabeça nos momentos mais duros de treinos, naqueles em que é necessário suportar a dor física e mental, no que pensa para se tornar mais forte? Quais os seus factores de motivação?
– O que motivou foi nunca desistir e não aceitar que, para mim, o atletismo estava terminado. Nos momentos mais duros é onde vou buscar toda a força que me falta e toda a frescura mental de que necessito, os factores de motivação de todos os objectivos que tenho pela frente e a superação a cada dia.

César Augusto
– Rui, o que lhe passou pela mente quando cruzou a linha de chegada?
– Sentimento de objectivo cumprido, satisfação e também em todos os momentos difíceis que tive de ultrapassar para chegar com sucesso à linha de chegada, desta vez.

André Ribeiro
sócio n.º 18 145

– Na sua opinião, o Sporting tem condições para continuar a impor-se no atletismo internacional, conseguindo manter o nível a que nos habitou nas últimas décadas ou entende, por outro lado, que para se continuarem a alcançar os resultados de sucesso que os atletas portugueses têm conseguido, é necessário emigrar (como fez, por exemplo, Francis Obikwelu) e procurar métodos de treino e infra-estruturas que não existem em Portugal?
– Sim, todas as condições para tal e até melhorar; em termos de infra-estruturas, não estamos mal, com algumas lacunas, é certo, mas muito melhor do que na década anterior. Respeitante aos métodos de treino, hoje em dia existe uma abertura tão vasta em termos de formação a nível mundial que os técnicos que temos e formamos em Portugal podem perfeitamente atender a essas exigências, assim tenham vontade e disponibilidade para o fazer.

 

In www.sporting.pt


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