«Hoje [ontem] foi conseguido o objectivo. Estou contente, principalmente com o apoio do público. Nestas provas ninguém quer puxar e quem o faz nunca impõe ritmo muito elevado, para não se desgastar, porque o que está em jogo é a pontuação para a equipa e não as marcas. Por isso, foi até ao último centímetro!», contou Rui Silva, que na jornada anterior fora segundo nos 5000 metros.

Satisfeito também estava Jorge Grave, segundo classificado no disco: «Foi um bom resultado para a classificação colectiva. Fui quinto o ano passado, sabia que podia ficar nos três primeiros, mas o primeiro lugar era quase inacessível, visto estar em competição o Frank Casañas, de classe mundial. Fiz segundo, mas a marca não foi a melhor devido ao vento», disse. Na vara, Edi Maia surpreendeu ao lutar pela vitória com o russo. Gripich: «Não estava à espera de lutar até final pelo primeiro lugar. Superou as minhas expectativas», assumiu.

Já Francis Obikwelu não conseguiu vencer os 200 metros, coisa inédita nestes campeonatos: «Os 200 metros são uma prova que se tem de treinar muito bem e eu não tenho estado a treinar como desejaria. Na curva não acelerei tanto por precaução, mas como me senti bem, vou começar a aumentar o ritmo de treino. Não estou totalmente satisfeito com as minhas prestações nesta competição, porque foi a primeira vez que fiquei em terceiro. Tinha ganho sempre tudo mas... somos humanos, não máquinas! Não me sentia muito confiante, porque não estava a treinar como queria. Se estivesse... ganhava a prova», confessou.

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