Quinta, 23 Setembro 2010 11:15 |
Avançado tem média mais baixa minutos/golos desde que chegou a Alvalade e Sporting regista o pior ataque à quinta jornada desde 1997-98
A história do Sporting confunde-se com a de Liedson nas últimas oito temporadas: afinal, o baiano é o melhor marcador do clube nas competições europeias, o jogador estrangeiro com mais encontros disputados e o artilheiro desde 2004. A ponto de ter tarjas personalizadas nas bancadas. A exibição não sai? "Liedson resolve." Os golos tardam? "Liedson resolve." O árbitro não viu um penálti? "Liedson resolve" (desde que não tenha de ser ele a marcar o castigo máximo...). A única diferença era a posição do "s", primeiro ao contrário - por um erro na camisola de estreia, que acabou por ficar uns tempos -, agora já direito. Até agora: sem Liedson a marcar, a capacidade ofensiva dos leões atinge os registos mínimos.
|
|
Quarta, 22 Setembro 2010 11:19 |
Reza a lenda que no início da década de 90 havia um clube governado por um louco ali para os lados de Alvalade. O louco era o Sousa Cintra e o clube era o Sporting. Nesse tempo, quando se vivia na expectativa de voltar a ganhar o título que fugia há uma década, havia um leão a viver verdadeiramente na selva: despediam-se treinadores como quem bebe copos de água, vendiam-se ilusões, apareciam Pelés que acabavam a jogar no Famalicão, corríamos com quem liderava o campeonato, contratavam-se Douglas, Silas e Luisinhos, viviam-se momentos históricos na UEFA, juntavam-se Balakovs, Figos, Valckxs e Paulos Sousas num único onze, levava-se a imprensa em tournée para contratar avançados jugoslavos que acabavam por não vir, pilhava-se o plantel aos lampiões, enfim, era a loucura. Não ganhávamos, mas era a loucura. Acreditávamos, enchíamos Alvalade, jogava-se à bola, tínhamos jogadores com mística e mesmo perdendo para os rivais havia sempre ânimo em cada adepto para enfrentar uma discussão, convicto de que nós é que éramos realmente grandes. Isso de não ganhar era um detalhe.
|
Terça, 21 Setembro 2010 11:11 |
Cinco jornadas e 12,4 milhões de euros em reforços depois, o Sporting é uma equipa sem personalidade, sem atitude e sem golos. Maniche não é capitão, mas a sua voz toca nas feridas
Um dia, quando jogava no Atlético de Madrid, Maniche virou-se para o treinador Javier Aguirre, abriu a boca e pôs fim às possibilidades de continuar a jogar no clube espanhol. "Disse-lhe que era fraco, que era má pessoa e muito fraquinho como treinador. Depois tive de ir para o Inter de Milão", recordou o futebolista numa entrevista ao i, em Novembro do ano passado, quando ainda jogava no Colónia, na Alemanha. Maniche nunca foi rapaz de ficar calado e não é agora, aos 32 anos, no auge da experiência e com a carreira já feita que vai mudar, muito menos se estiver a jogar no Sporting, o clube do coração, onde o pai o inscreveu como sócio quando ainda era um miúdo. Maniche nem sequer é o capitão leonino, mas no final do dérbi com o Benfica falou como se fosse - e pôs o dedo nas feridas. Todas.
|
|
Quarta, 22 Setembro 2010 10:08 |
Continua a equipar de verde e branco e a jogar com a camisola número 16, mas agora marca golos na Bulgária. Mário Jardel não facturou no último jogo, segunda-feira, quando o "seu" Cherno More recebeu e foi batido (2-3) pelo Levski de Sófia, líder do campeonato búlgaro e próximo adversário do "seu" Sporting na Liga Europa, mas não poderia ser mais oportuno o depoimento recolhido por O JOGO do artilheiro-mor do último título conquistado pelos leões - marcou "só" 42 golos no campeonato de 2001/02.
"Hoje [segunda-feira] fomos roubados por causa de um penálti que não houve...", começou por queixar-se Jardel, que deixa uma mensagem de confiança... e alerta: "É possível o Sporting vir cá ganhar, mas não é fácil. O Sporting tem de ter cuidado com o Joãozinho, o ala-esquerdo, que é muito bom, e com o avançado Dembele, que está em grande forma."
|
Terça, 21 Setembro 2010 10:02 |
Tudo parecia ter corrido bem ao Sporting na preparação da visita à Luz, mas, na verdade, o desempenho no dérbi esteve muito longe das expectativas e deve ter consequências directas nas opções do treinador para os próximos jogos. É que, apesar dos escassos três dias entre um compromisso da Liga Europa e o jogo com o Benfica, aquelas que eram as primeiras opções chegaram ao segundo encontro em plenas condições físicas, graças ao meritório desempenho, em Lille, dos seus colegas menos utilizados. Agora, perante o rendimento evidenciado por uns e por outros, dita a habitual coerência de Paulo Sérgio que as provas dadas pelos heróis de Lille tenham reflexo no onze titular com o Nacional, em detrimento de alguns elementos que tão ténue imagem deixaram na derrota com o rival.
|
|
|
|
<< Início < Anterior 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 Seguinte > Final >>
|
JPAGE_CURRENT_OF_TOTAL |
|
RSS Notícias
|
Notícias |
Destaque
Peyroteo «O Maior»
Siga-nos no Facebook
|