Internacional português conquistou o título croata

Na sua primeira experiência no estrangeiro, Tonel sagra-se campeão croata ao serviço do Dínamo Zagreb. «Decisão acertada», diz o jogador no meio da festa. O central português já tinha conquistado duas Taças de Portugal e duas Supertaças Cândido de Oliveira, ao serviço do Sporting, mas a honra agora é outra. Ainda que no meio da felicidade surja uma mágoa que teima em não desaparecer.

«O sentimento é de grande alegria. É a primeira vez que sou campeão. Estou muito feliz. Não é o mesmo que ser campeão pelo Sporting, mas estou muito satisfeito», disse Tonel ao Maisfutebol, interrompendo por momentos os festejos com os colegas de equipa.

A quatro jornadas do fim, o título está garantido. «Isso mostra alguma superioridade do Dínamo», defende o internacional português, que ainda assim rejeita a ideia de que a conquista foi fácil. «Tivemos jogos complicados. Ganhámos muitos jogos por 1-0. O Inverno é rigoroso, e há campos muito difíceis», sustenta.

Acompanhado em Zagreb pela esposa e pelos três filhos, Tonel admite que o período inicial foi difícil, mas garante que agora está adaptado. «Não posso dizer que faça a vida que fazia em Lisboa, mas agora estamos bem. Fiz um campeonato muito bom. Participei em quase todos os jogos. O presidente do clube, que já está há dez anos, até me incluiu no melhor onze da história do clube», disse ao nosso jornal.

Com o título já garantido, a taça apresenta-se como próximo objectivo. Depois seguir-se-á o merecido descanso, sendo que a intenção é continuar ao serviço do Dínamo: «Quando sair é para voltar para Portugal. Tenho mais um ano e meio de contrato. Não sei se fico até ao fim, mas para já pretendo continuar. Só que já meti na cabeça que só fico aqui se estiver feliz. Quando não estiver, vou bater à porta do presidente. Para isso não se coloca.»

Internacional português, Tonel não vê o título de campeão croata como algo que aumente as possibilidades de regressar à Selecção, dada a concorrência. «Acho difícil. A Selecção tem muitos centrais: os dois do Real Madrid, o Bruno Alves, o Rolando. Não é fácil. Claro que gostava, mas não é algo em que pense todos os dias. Se acontecer é bom», afirma.

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