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João Pereira em entrevista: «Tento controlar-me mas às vezes é difícil» PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Sexta, 13 Maio 2011 12:35

110513_joao_pereiraJoão Pereira é uma das grandes ausências do Sporting para a partida decisiva de Braga, fruto do castigo de dois jogos imposto pela expulsão diante do Portimonense. O lateral-direito dos leões e da Selecção Nacional não se conforma, mas acredita na vitória e no terceiro lugar

 

Qual a importância nesta altura de se garantir o terceiro lugar? É uma questão de honra?


 

Toda! Já no ano passado ficámos em quarto lugar e ficámos desiludidos. Este ano queríamos provar que somos melhores. Também não vou dizer que chegar ao terceiro lugar é uma grande vitória para nós, pois dizer que o terceiro lugar é bom para o Sporting é estar a enganar toda a gente. Devíamos estar a lutar pelos títulos, pelas taças... Não posso dizer que o terceiro lugar nos vai salvar a época, mas é o menos mau.

 

Os problemas anímicos estão ultrapassados para este jogo ou estão ainda latentes? Como está o grupo para o encontro decisivo?

 

Estão ultrapassados. Temos demonstrado ao longo da época que, nos jogos importantes, superámos as expectativas das pessoas. Com o FC Porto, em casa, toda a gente esperava que fôssemos goleados, mas estivemos na frente, a ganhar, e no final o FC Porto empatou. Com o Benfica, na Taça da Liga, estivemos empatados até aos 92'... O Matías Fernández podia ter feito o 2-1 aos 89' e logo a seguir sofremos um golo nos descontos! Fomos ao Dragão e perdemos por 3-2, mas num jogo equilibrado. Ganhámos ao Braga em casa! Nestes jogos, conseguimos superar as expectativas e vamos fazer um bom resultado.

 

Sempre foi um jogador temperamental. O João Pereira é o seu próprio maior inimigo?

 

É verdade. Fervo em pouca água, tenho tentado melhorar, mas nasceu comigo e não é fácil de abandonar. Tenho pena é da dualidade de critérios tão forte só por ser o João Pereira e, quando são outros jogadores, não acontece nada. Lembro-me, quando fui expulso, de que vi nos jornais que sou indisciplinado, com 13 amarelos. Mas é em todas as provas, esquecem-se é de dizer isso! Só escrevem e lêem o que querem ou o que lhes interessa. Se forem verificar, não tinha nenhum por discussão ou ofensas ao árbitro. Eram todos por faltas, por questões técnicas ou tácticas. É mentira que tenha visto todos os amarelos por discutir com os árbitros. Está provado.

 

Mas a expulsão impede-o de participar neste jogo, uma vez que o castigo foi confirmado...

 

É frustrante não poder jogar em Braga por uma injustiça, quando fui o único jogador a ser castigado com dois jogos nesta situação. Gostaria que comparassem as imagens televisivas com o relatório do árbitro para tirarem uma conclusão e perceberem a injustiça que é. Acreditava que me iriam reduzir o castigo, e é com muita tristeza que não posso ajudar os meus companheiros na luta pelo terceiro lugar em Braga.

 

Há algum trabalho psicológico a ser feito para alterar essa característica?

 

Não estou a querer justificar a expulsão, não estou a dizer que fui mal expulso. Pelos regulamentos, com o que eu disse posso ser expulso. Mas se todos fossem expulsos por isso em Portugal, os jogos não acabavam. Por isso digo que há dualidade de critérios. O João Pereira tem um rótulo, e isso vai-se manter a vida toda. Mesmo que melhore, se acontecer alguma coisa é o João Pereira e levo logo vermelho. Tenho-me tentado controlar, mas às vezes não é fácil. Com o ambiente do jogo - e vinha de uma lesão com a qual algumas pessoas até diziam que eu já não jogava mais esta época, e por ter conseguido regressar tenho de agradecer ao departamento médico... -, as coisas estavam a correr-me bem, mas depois André Santos foi expulso. Quando isso aconteceu, mesmo com 2-1 a nosso favor, o lado psicológico começou a funcionar e estava mesmo a ver que estava mais perto o empate... Depois foi um momento quente do jogo e disse palavras que não devia ter dito. Peço desculpas por isso, mas fico magoado pela tal dualidade de critérios.

 

 

"Sempre soube que não era como Ronaldo ou Nani"

 

Começou no Benfica como extremo, na equipa principal e apelidado de "pequeno genial", em alusão a Chalana. Como vê a mudança para defesa e as diferenças no mediatismo entre os jogadores de ataque e os defesas?

 

Joguei nas camadas jovens a lateral-direito, embora jogasse a extremo quando alguém se lesionava. Sempre fui ofensivo, marcava golos e, quando cheguei à equipa principal, o míster Camacho deu-me a oportunidade de jogar a extremo, e as coisas correram bem. Mas nunca fui dotado tecnicamente como Ronaldo ou Nani. Tenho noção disso. Com raça, vontade e querer, consegui, mas tenho noção das minhas limitações. Na altura há muito que o Benfica não lançava um jogador das camadas jovens, apareci eu, fiz golos importantes, e houve logo o mediatismo de dizer que também sabiam formar jogadores. Quiseram, se calhar, fazer de mim aquilo que eu ainda não era. Sabia o que valia e até onde poderia ir. Conhecia os meus limites. Sabia que não era o que pintavam, não era um craque para desequilibrar na frente. Fazia o meu trabalho, e as pessoas gostavam disso, admiravam. Acho que ninguém tem nada a apontar nos clubes por onde passei. Podem pensar que me iludi por começar a ganhar dinheiro, assinar contrato profissional... mas não. Nunca fui aquilo que quiseram que eu fosse a extremo, por exemplo. Estava muito mais confortável a jogar a lateral-direito, mas, na altura, no Benfica jogava Miguel, excelente lateral-direito que estava também na Selecção e em excelente forma. A opção era curta para mim e tive de agarrar a minha oportunidade. O importante é jogar, mas sou lateral-direito.

 

Quem o marcou mais?

 

Várias pessoas. Camacho, que me lançou profissionalmente. E às vezes esqueço-me de referir também José Águas e Vítor Martins, que me observaram e me deram a oportunidade de ir para o Benfica, sendo infantil. Mais recentemente era difícil não dizer: Paulo Bento, que me deu a oportunidade de me estrear com o escudo ao peito na nossa Selecção.

 

"Fui obrigado a dar o máximo"

 

Fala-se muito do facto de ter crescido num bairro problemático como o Casal Ventoso. Isso deu-lhe a humildade para sair do Benfica e ir para o Gil Vicente, dando um passo atrás na carreira, para depois dar dois em frente com Braga e Sporting? Tem uma mentalidade diferente de jogadores que vieram de outros meios?

 

Não sei se tenho mentalidade diferente, mas sempre tive de trabalhar e dar o máximo para alcançar os meus objectivos. Em todo o lado, até na escola. Na altura não sonhava vir a ser jogador de futebol, e os meus pais, apesar de não exigirem notas do outro mundo, claro que queriam que eu tivesse positivas. Diziam logo que o futebol acabava, que primeiro estava a escola. Eu caprichava na escola para depois fazer aquilo de que gostava, que era jogar futebol. Não cresci com tudo, já havia PlayStation e eu não tinha, nunca me faltou nada, mas sabia até onde os meus pais podiam ir. E foi o sonho de poder ajudar os meus pais e de lhes dar uma vida melhor que me ajudou nesta caminhada.

 

É importante para um jogador hoje em dia ter uma boa formação académica?

 

Sem dúvida. Houve grandes jogadores sem escola, acredito nisso, mas tem de se ter certas bases. Isso também tem de partir de um bom apoio familiar, que foi o que aconteceu comigo. Graças a Deus, sempre tive os meus pais ao meu lado. Com uma base sólida, é mais fácil chegar lá acima.

 

"Antes de chegar Paulo Bento, não era chamado"

 

Vendo o sucesso do Braga desde que deixou o clube, está arrependido de ter saído?

 

Não, minimamente. Estou um pouco desiludido por não ter alcançado ainda nenhum título, claro! Estaria a mentir se dissesse que está tudo bem. Vim para ganhar títulos, tenho mentalidade ganhadora, e este ano vou voltar a não ganhar nada... Na próxima época estamos cá e espero conseguir títulos.

 

Com importante historial benfiquista, pois foi no Benfica que se formou e onde começou a jogar como profissional, o sportinguismo do seu pai foi decisivo para ingressar no Sporting?

 

Viria na mesma, mas é claro que há peso familiar. Qualquer decisão tem sempre opinião dos meus pais, mas mesmo que fossem do Benfica ou do FC Porto, eu vinha na mesma. Foi uma oportunidade que surgiu, uma grande oportunidade, a de voltar a um grande e de jogar ao mais alto nível .

 

Chegou ao Sporting mal saiu Paulo Bento, que depois o chamou à Selecção e lhe permitiu a estreia por Portugal. Como é trabalhar com ele? Se não se tivesse transferido para o Sporting, naquela altura era possível lá chegar?

 

Não sei... Sei é que, antes dele, nunca tinha sido chamado e tinha feito boas épocas no Braga sem nunca ter uma oportunidade, até com algumas lesões de outros concorrentes... Felizmente deu-me essa oportunidade, que tento agarrar com unhas e dentes, dar tudo de mim e mostrar que foi uma boa aposta.

 

Sonha estar no Europeu?

 

Sim, a partir do momento em que se passa a fazer parte das escolhas e se joga a titular é claro que é um objectivo. Ainda faltam alguns jogos do apuramento, e nem sei se estou convocado, mas claro que é um sonho estar presente numa grande prova.

 

Carlos Freitas, Domingos e Rodriguez podem ajudar

 

A competitividade do Sporting pode voltar com Domingos como treinador. É o treinador ideal?

 

Não sei se vai ser ou não treinador do Sporting, posso é dizer que gostei de trabalhar com ele. É um excelente profissional e um bom treinador. Tem mostrado isso.

E com Rodriguez, reedita-se quase por completo um sector defensivo que teve sucesso no Braga.

 

Esse conhecimento e entrosamento pode ser importante para dar estabilidade ao sector?

 

Já estou eu e Evaldo; se vier Rodriguez, ele traria mais qualidade ao Sporting. Temos rotinas, pois trabalhámos algum tempo juntos. Creio que era positivo para o Sporting. Mas nunca podemos prever o futuro e dizer que as coisas vão correr bem...

Quem já está de regresso ao Sporting depois de passar pelo Braga - e pelo Panathinaikos - é Carlos Freitas.

 

Acredita na sua capacidade e habilidade para construir um plantel competitivo e vencedor?

 

Sim. Fizemos boa equipa no Braga, tenho confiança em que faça o mesmo no Sporting. É um excelente profissional na área dele. Fará trabalho de prospecção e irá trazer bons reforços.

 

"Jogo com o Rangers deitou-nos abaixo"

 

Fazendo o balanço de uma época que não honra os pergaminhos do clube, João Pereira não tem medo de apontar as causas do insucesso e assume a responsabilidade dos jogadores no desaire global.

 

 

Com o terceiro lugar ainda em disputa, que balanço faz da temporada prestes a terminar?

Foi uma época complicada, com muitos sobressaltos e mais baixos que altos. Todos nós estamos cientes disso e... tristes. Estamos num grande clube, que merece estar a lutar por todos os títulos, e ficámos arredados deles muito cedo. Estamos todos decepcionados.

 

O que correu mal, ou quais são as causas? A turbulência directiva, problemas herdados de épocas anteriores, má sorte, arbitragens?...

 

Fizemos uma boa pré-época, e as coisas começaram a correr bem. No início do campeonato, foi a fase na qual praticámos melhor futebol. Depois começou a má sorte e as bolas nos postes. Acertámos umas 30 vezes nos postes! No primeiro jogo, foi logo uma derrota, depois empates e, sem vitórias, não conseguimos ganhar confiança. Perdíamos e empatávamos com erros nossos, muito infantis. Foi assim a época toda. O ponto fulcral, com o qual nos fomos abaixo animicamente, foi com o Rangers; tínhamos a eliminatória nas mãos e sofremos um golo nos descontos, infantilmente. Está tudo dito. Nesse lance, resume-se a nossa época.

 

Vendo o exemplo do Braga, as limitações financeiras de que falaram muitas vezes os dirigentes são um argumento válido?

 

Com mais dinheiro, há mais facilidade para contratar bons jogadores. Outras vezes há jogadores que não são caros ou livres e têm qualidade. O Braga tinha uma equipa quase formada, o que não foi o nosso caso.

 

Como é que o grupo encarou as críticas à qualidade apresentada?

 

Houve jogos em que mostrámos que temos qualidade, com bom futebol, houve outros nos quais as coisas não correram bem. Ninguém duvida que temos jogadores com potencial enorme e que sabem jogar bom futebol. Mas quando os resultados não aparecem, somos os responsáveis, temos de assumir a nossa parte da culpa.

 

Factores anímicos sobrepuseram-se à qualidade?

 

Uma equipa, quando ganha, costuma-se dizer que chuta à baliza e a bola entra, nem que seja com as costas. Isso não aconteceu connosco, e começámos a sofrer golos aos 88', 90', 91'; em alguns jogos, estávamos a ganhar e, mal começávamos a sofrer golos, começava a funcionar o factor psicológico e pensávamos logo: "Sofremos um golo, não tarda nada empatam ou dão a volta." E isso não pode acontecer numa equipa grande. Temos de saber lidar com a pressão.

 

Paulo Sérgio disse que o Sporting é uma máquina de triturar treinadores. São eles os principais responsáveis?

 

Todos no Sporting temos culpa. Mas os principais responsáveis somos nós, temos de dar a cara. Nós é que jogamos ao fim-de-semana, somos nós que temos um papel mais activo durante a semana... Mas há outros factores. Os treinadores podem usar uma táctica errada ou fazer mal as substituições. Por trás dos jogadores e do treinador, há uma estrutura, não se podem culpar só aquelas duas classes. Há directores, presidente... todos têm de remar para o mesmo lado.

 

O FC Porto é um justo campeão?

 

Sim, ganhou. Um campeonato não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona. O FC Porto manteve sempre o mesmo andamento e é um justo campeão.

 

"JEB e Costinha prejudicaram-nos"

 

Foi um ano atribulado. Houve pessoas que aguentaram melhor a pressão. Às vezes fazemos coisas, sob pressão, que não esperávamos. O presidente pediu a demissão porque entendeu que devia abandonar, mas foi numa altura crítica. São opções. Quanto a Costinha, gostei de trabalhar com ele. Se não tivesse dado aquela entrevista... Tinha-nos defendido. Não nos quis atacar, mas quem leva por tabela somos nós, que cá ficámos. Não o terão feito para prejudicar, porque não é do feitio nem da personalidade deles, mas acabaram por, inconscientemente, nos prejudicar.

 

Episódios

 

> MOUTINHO

Os jogadores são profissionais e o FC Porto chegou e pagou. Ele optou por ir, tem direito de escolher, e não sou eu que o impediria ou que o vou julgar. Acho que não criou desânimo. Dentro do plantel, tínhamos jogadores para fazer o lugar dele; pode não ter corrido bem e não terem mostrado esse valor, mas ele existe. É claro que é sempre negativo um capitão de equipa sair para um rival. Acredito que, para os adeptos, tenha sido muito mais difícil, complicado de superar. Cresceu no Sporting, chegou jovem à equipa principal, deram-lhe a braçadeira, responsabilidade... e acabou por sair para um clube rival. Ele foi profissional e aceitou as condições melhores que lhe ofereceram. Quem tinha a faca e o queijo na mão era a Direcção e, se as cláusulas foram cumpridas, não há nada a dizer.

 

 

> LIEDSON

Toda a gente reconhece que ele era bom profissional, fez muitos golos e contribuiu para muitas vitórias. Até houve gente a chorar na despedida dele em Alvalade. Se tivesse ficado, se calhar teríamos mais competitividade dentro do plantel e isso aumenta os níveis de produtividade da equipa. Foi uma oportunidade para ele e para o Sporting, e acredito que se o negócio se fez, é porque foi bom para os dois lados. Sentimos um pouco a sua saída, claro, ia continuar a fazer golos... Ficaram Postiga e Saleiro, e foi com eles que trabalhámos. Continuámos a fazer golos, se calhar não tantos como gostaríamos, mas são dois pontas-de-lança com bastante valor.

 

 

> "PINHEIRO"

Isso do "pinheiro" é subjectivo; Liedson não era muito alto e marcava, Falcao também... Paulo Sérgio falou em "pinheiro" e referia-se a um finalizador de área, um jogador mais fixo, porque Postiga é mais móvel e às vezes vai à linha buscar a bola... Um jogador como Jardel, para finalizar de cabeça e termos presença na área. Foi algo que este ano não tivemos.

 

"Clube está a organizar-se aos poucos"

 

Como encararam e qual foi o impacto no balneário da chegada de uma nova estrutura para o futebol? A proximidade dos jogadores de pessoas como Luís Duque, Carlos Freitas ou Manuel Fernandes tem reflexo em campo?

 

Tem. O clube está a organizar-se aos poucos, mas não posso adiantar muito. Começaram há pouco tempo, e não se consegue mover montanhas neste curto espaço de tempo. As coisas têm de ir com calma, e estou a gostar daquilo que vejo. Já tinha trabalhado com Carlos Freitas no Braga, e as coisas estão a ser positivas neste momento.

 

Não se gerou intranquilidade ou pressão extra de demonstrar em pouco tempo o que valem e que merecem continuar no plantel?

 

Não é nos últimos jogos que se vai mostrar isso ou provar alguma coisa. Falo por mim, mas houve tantos jogos! Tivemos muito tempo para mostrar, não é agora que um jogador tem de ser acusado, pressionado ou tem de mostrar tudo agora, ou dizer "agora é que sou bom".

 

"Tenho alguma coisa a provar no Sporting"

 

Jogar no estrangeiro é um objectivo por concretizar?

 

Já disse que as oportunidades, às vezes, só passam uma vez e temos de saber agarrá-las. Nunca escondi que gostava de jogar no estrangeiro, mas, por outro lado, tenho três anos de contrato e ainda não ganhei nada no Sporting! Tenho alguma coisa a provar neste clube e gostava de ganhar títulos antes de sair; não vou é ser hipócrita e dizer já que não nem que sim. Teremos de ver se é bom para os dois lados.

 

Tem preferência por algum destino?

 

Gosto do campeonato espanhol, sem dúvida. Pelo futebol praticado, é onde me poderei integrar melhor. Também gosto do ambiente do futebol inglês, mas não é tanto para o meu estilo de jogo.

 

"Adeptos estão com o presidente"

 

Foi complicado jogar em Alvalade esta época?

 

É normal... O público é exigente porque estamos num grande clube e os adeptos querem vitórias e títulos. É normal que estejam um pouco cansados de não ganhar, e manifestam-se mais. E em casa, há mais adeptos... Se calhar há jogadores que se sentem mais confortáveis a jogar fora que em casa.

 

Mesmo com a derrota com o Setúbal na última jornada, o "divórcio" com os adeptos está ultrapassado? A relação está no bom caminho?

 

Neste último jogo, ainda por cima estive de fora e tenho mais noção do ambiente, pois tenho mais tempo para olhar para as bancadas. Acho que, nos últimos tempos, os sócios voltaram a aderir aos jogos em massa. Em relação aos jogos anteriores, têm-se registado boas casas. Os sportinguistas queriam uma mudança e têm demonstrado que estão com o presidente novo, no qual votaram.

 

In ojogo.pt


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