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Quinta, 23 Junho 2011 12:58 |
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 Tinha o PSV Eidhoven de olho mas a proposta acabou por ficar em banho-maria. A rápida reacção do Sporting fez com que Stijn Schaars, 27 anos, trocasse num ápice o AZ Alkmaar pelo Sporting, clube que considera «atractivo e organizado». Está conseguida a aventura no estrangeiro que o internacional holandês queria.
«Vou para uma cidade fantástica, para um país lindo com um clima agradável, para um grande clube e com um bom contrato. Simplesmente não consegui resistir ao Sporting!» A confissão é feita pelo médio-defensivo, em entrevista à holandesa Voetbal International, à qual A BOLA teve acesso na íntegra.
À partida, Portugal não seria uma liga tão atractiva como «as quatro grandes, Espanha, Inglaterra, Itália e Alemanha» mas, ressalva o jogador, a cedência que fez deveu-se à «forma rápida» como os leões actuaram. «Quero resultados e o projecto desportivo que me apresentaram era claro e foi feito de forma directa. Mostraram que queriam contar comigo e isso facilitou a minha escolha», explica Schaars.
Outra cultura, outros desafios, o chamamento leonino resultou em pleno. Stijn Schaars assinou por três temporadas, com os leões a desembolsarem apenas 850 mil euros, dadas as dificuldades financeiras por que passa o AZ Alkmaar. «Dei um passo seguro», garante o médio.
Oferecer estabilidade
À primeira vista, para os holandeses, Stijn Shaars até poderia estar pouco talhado para o campeonato português... «Essa é a beleza de tudo isto: um clube que me quer também para levar um pouco de equilíbrio à equipa. Eles vêem em mim um jogador capaz de dar estabilidade», conta o internacional holandês.
E vêem nele também alguém capaz de ajudar a reduzir a diferença para o FC Porto. «Hum... O FC Porto ficou muito à frente. O Sporting ficou com 48 pontos e o FC Porto penso que na casa dos 70», responde aos holandeses, que logo o elucidam sobre os 84 pontos que os dragões conseguiram. «Pois, mas disseram logo que não é uma situação normal. E a distância para o Benfica? Basta pensar... O Sporting quer reduzir a diferença. Em dez adversários nove jogam na defensiva e é aí que reside um papel para mim. Eles sabem que eu gosto de ter a bola nos pés e querem que distribua o jogo. Os grandes jogos são uma batalha, em que tudo é permitido. Mas se for preciso estarei no meio de todas aquelas figuras de temperamento forte, no homem para homem», garante.
Stijn Schaars logo esclarece sobre a desconfiança na Liga Portuguesa: «FC Porto, Benfica e Sporting têm sido as três grandes equipas, sim. E por último o SC Braga fez uma boa época. No entanto, há muitas outras equipas com boas bases. Certamente não é uma competição fácil. O estilo será comparável ao que se joga no Brasil e no Uruguai, países que defrontámos recentemente as selecções. Todas as equipas têm um bloco sólido e depois há outros jogadores criativos para fazer a diferença.»
In abola.pt
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