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Figo lamenta cortes em Portugal e critica poder político PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Sexta, 18 Novembro 2011 19:26

111118_figo“Quem está em cargos públicos deve colocar património ao serviço do País”, opina.

"Comento muitas vezes com a minha mulher o seguinte: quando alguém vai a um banco pedir um empréstimo tem de avalizá-lo com garantias e, caso haja algum problema, essas garantias passam para o banco. Devia acontecer uma coisa parecida com quem está em cargos públicos que deve colocar o património ao serviço do País", comentou Luís Figo, no fecho do Congresso Internacional do Futebol Profissional, durante a conversa com o jornalista Carlos Magno.

Pouco depois, diria mais a propósito dos cortes generalizados na sociedade portuguesa e do que vai ouvindo sobre Portugal em Espanha e Itália: "É complicado para as pessoas que estão a sofrer os cortes e não são responsáveis pela situação. No fundo, é a população que paga a má gestão que existiu e isso é duro, porque os responsáveis são outras pessoas."

Considerando "maravilhosa" a relação que manteve com Portugal enquanto jogador, Figo agradeceu e considerou-se "orgulhoso" dessa ligação, embora admitisse que "não se pode agradar a toda a gente", não sendo sequer esse o seu desejo.

Voltando à goleada que a selecção aplicou à Bósnia, o ex-capitão da equipa das quinas considerou: "Fizemos um jogo fantástico, tudo correu bem e concretizámos um objectivo do País. Foi uma alegria para quem está com a vida tão complicada."

Sobre os casos de Ricardo Carvalho e Bosingwa, na conversa com Carlos Magno o ex-jogador afirmou que "por mais aborrecido que um jogador esteja não deve deixar um estágio", mas também mostrou compreensão face à perspectiva do atleta. "São momentos de que, meia hora, um dia ou dois depois, qualquer jogador já está arrependido." Mais tarde sublinhou a ideia de que é "mais importante valorizar o que se fez de bom do que pensar noutros aspectos que levam a perder tempo".

Confrontado com um comentário feito por João Pinto no sentido de que eram episódios dispensáveis, Figo concordou: "Tudo o que não é agradável torna-se dispensável. Sabemos que a vida não é um mar de rosas e estas questões não podem ser controladas", resumiu.

Dirigente do Inter na actualidade, Figo reiterou a ideia de "não estar arrependido" por ter trocado o Barcelona pelo Real Madrid a meio dos anos 90. "Estou de consciência tranquila e isso basta", disse.

 

In http://economico.sapo.pt

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