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Wolfswinkel: «Ganhei quase 6 kg de puro músculo» PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Quarta, 07 Dezembro 2011 19:43

111017_Van_WolfswinkelO sucesso de Van Wolfswinkel no Sporting chamou a atenção do seleccionador holandês Bert van Marwijk, que já observou o atacante e Schaars ao vivo em duas ocasiões, e mesmo sem ser chamado para a Laranja Mecânica fruto da forte concorrência que enfrenta, a Imprensa daquele país também reconhece o bom trabalho do goleador com a camisola verde e branca. O jornal "AD Sportwereld" dedicou-lhe ontem duas páginas. Partindo de uma pequena entrevista, aquela publicação conta os primeiros passos de Van Wolfswinkel no Sporting, a sua adaptação ao país e à liga, a maior imponência física graças ao treino específico de que O JOGO já tinha dado conta, a sua evolução como jogador e até é revelada a alcunha que os colegas lhe dão no balneário: "Lobo" ("Wolf", em inglês...).

 

"Quando o Sporting me contactou não sabia muito do futebol português. Negociámos em um ou dois dias, mas foram tão entusiastas que não pude dizer não. Quando cheguei, os treinadores começaram imediatamente a trabalhar comigo. Em Portugal, a vida é completamente dedicada ao futebol. Estou em melhor forma que na Holanda: antes tinha 69,7 kg e agora 75,2 kg! Ganhei quase seis quilos de puro músculo! Ainda tenho uma pequena percentagem da gordura, mas é a massa gorda de um morto, é muito baixa", disse o camisola 9, revelando agradecimento e orgulho pela confiança que o clube nele depositou, em particular Domingos: "Tive a minha oportunidade na altura em que saiu Hélder Postiga. Domingos tinha fé total em mim e mantém-me sempre no onze mesmo quando jogo mal um jogo. Isso mostra a confiança que tem em mim. No início, marcava golos à ponta-de-lança, com bons movimentos... As pessoas viram que, se calhar, eu não era um grande ponta-de-lança, mas que pelo menos era esperto. Mostrei logo isso."

 

A relação da sociedade portuguesa com o fenómeno do futebol chegou a surpreendê-lo, já que é mais intensa, próxima e fervorosa que na Holanda. O ambiente no dérbi deixou-o boquiaberto: "No Benfica-Sporting estavam 50 mil a gritar comigo, foi um grande 'feeling'. Adorei. A liga portuguesa não é muito conhecida na Holanda, mas aqui vive-se para o futebol. Quando jogamos fora, metade dos estádios estão cheios com adeptos do Sporting!"

 

O Lobo voltou a desvalorizar as notícias a dar conta de interesse de importantes clubes europeus - "Sabe bem ser mencionado, mas não vou pensar em mudar-me, pois não há interesse real", disse - tal como a possibilidade de estar no Europeu: "Seria fantástico, mas primeiro tenho de continuar assim."

Viver em Lisboa tem sido outra agradável surpresa. Descreve-a como "uma cidade que não dorme", exemplificando com os horários para jantar: "Antes chegava ao restaurante às 18h00 para jantar e não havia ninguém! Já sei que se come tarde e já me habituei..."

 

Parceria para metade dos golos da equipa

 

O registo impressionante dos holandeses resulta na intervenção decisiva em 20 dos 40 golos marcados pela equipa em todas as competições esta época. A discrepância entre os valores colectivos e os individuais (o somatório de golos e assistências de Schaars e Van Wolfswinkel é de 22 golos) explica-se pela recente reciprocidade dos dois compatriotas: se, agora, com o Belenenses, o avançado assistiu o médio para que picasse para o 2-0 final, ante o Zurique tinha sido o 8 a assistir o 9. Certo é que estão em metade dos golos.

 

Liedson precisou de mais 10 jogos para chegar aos 13 golos

 

Liedson, referência maior do ataque do Sporting ao longo de sete épocas e meia, de 2003 a Janeiro de 2011, que inscreveu a ouro o seu nome na centenária história do clube ao cotar-se o mais forte artilheiro da equipa nas competições europeias, acabou de sagrar-se, aos 33 anos, campeão pela primeira vez na carreira, pelo Corinthians. O Levezinho que celebrou a camisola 31 verde e branca conta, agora, com digno sucessor, que até supera o seu registo inicial. Com efeito, Van Wolfswinkel já leva 13 golos de leão ao peito, em 18 jogos realizados - três dos quais, é certo, de grande penalidade. Liedson, em 2003 também cedo começou a facturar, mas só ao 28º encontro disputado pelo Sporting atingiu a marca já apresentada pelo jovem avançado holandês que se afirma agora como principal referência do ataque leonino configurado em tridente, sem a presença do Levezinho. Liedson, na sua primeira época de leão ao peito, marcou 19 golos, 15 dos quais no campeonato. Van Wolfswinkel leva agora 13 em todas as competições, contando 7 na Liga ZON Sagres. A esta cadência, suplanta o Levezinho.

 

In ojogo.pt


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