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Tonel: «O carinho das pessoas não tem preço» PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Segunda, 10 Novembro 2008 01:20

CENTRAL REAFIRMA DEVOÇÃO AOS LEÕES
       
– Foi formado no FC Porto, onde se cruzou com Postiga. Têm boa relação, fruto desse passado?
– Já nos conhecemos há muitos anos. Lembro-me de treinos em que fazíamos 1x1 em meio-campo, cada um com o seu homem e eu com o Postiga. Faz parte…

– Cresceu para o futebol num rival, mas é dos jogadores mais acarinhados pelos adeptos do Sporting. Surpreende-o esta relação?
– Fui formado no FC Porto. Tenho boas recordações. Só posso dizer bem do tempo que lá estive. Agora, já passei por outras equipas até chegar ao Sporting. Para o conseguir, tive de lutar. Passei pela 2.ª Liga, na 1.ª Divisão lutei para não descer. Custou-me chegar aqui e isso encheu-me de orgulho. Continuei a trabalhar com seriedade, a ser bom profissional, a estar nos limites das minhas capacidades, e foi assim que conquistei algum carinho das pessoas.

– Conhece o cântico que os adeptos lhe dedicam?
– Sim. Isso deixa-me muito contente. É sempre motivo de orgulho quando uma claque dedica uma música.

– Sente-se uma referência?
– Referência somos todos num ou noutro aspecto. Eu considero-me referência no trabalho e na seriedade que ponho naquilo que faço. No resto, tento ser o melhor possível.

– Disse em entrevista a Record que assinaria um contrato de dez anos com o Sporting. Hoje, faria o mesmo?
– Dez anos já não dava, seria até aos 38 [risos]. Estou num momento de alguma tristeza profissional, por estar lesionado, mas a felicidade que tenho por estar no Sporting e viver aqui, o carinho que vejo nas pessoas na rua, isso não tem preço. A minha família sente-se bem, e isso é o mais importante para mim. A estabilidade que tenho em casa é muito importante, o facto de os meus filhos gostarem da escola... Em termos profissionais estou bem, mas na vida pessoal também. Claro que [viver em Lisboa] não é o mesmo de estar junto a todas as pessoas da família, mas dada a distância as coisas têm corrido muito bem. Tenho amigos com quem posso contar. Quando se sai, é importante ter uma vida de que se goste.

– Isso quer dizer que, se puder, continua no Sporting por muitos anos?
– Nós somos profissionais. Não podemos dizer que vamos ficar aqui até acabar a carreira. Isso pode não acontecer. A ideia que eu tenho do futebol aconselha-me a salvaguardar algumas coisas. Já o disse numa entrevista, nós sabemos que isto não dura sempre. Se fosse até aos 60/65 anos não havia problema nenhum, porque teria muito tempo. Agora, sei que tenho 5/6 anos pela frente. Sei que isto não vai durar sempre. Podia acontecer algo extraordinário, uma proposta extraordinária – se o Sporting aceitasse e me dissesse que tinha um bom valor para ir para outro clube, era uma coisa que eu teria de ponderar. É mesmo assim. É evidente que em termos de vida pessoal não ia ser igual, porque aqui eu estou bem. Se me sujeitasse a ir para o estrangeiro, teria dificuldades nessa parte, mas sabia que em 3 ou 4 anos ia ganhar uma estabilidade que aqui não é possível.

– Tem-se falado do interesse do Panathinaikos, da Lazio e do Glasgow Rangers. Como tem lidado com as notícias que têm vindo a público?
– Continuo concentrado no Sporting. O fundamental é isso. Tenho lido, não passa muito além disso. Por um lado fico satisfeito, porque é sinal que as coisas estão a correr bem, é sinal de algum reconhecimento, mas não fico iludido.

 

In www.record.pt


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