No Estádio Nacional teve lugar a final
da 30ª edição da Taça de Portugal, tendo o Benfica vencido o
Sporting por 3-1. Para os «encarnados» a 14ª vitória em 17
presenças como finalista. O Sporting foi uma sombra do campeão,
enquanto o Benfica de José Augusto teve plena confirmação.
Registou-se pela primeira vez, o controlo anti-«doping», com os
drs. João Ataíde e Orlande Azinhais a explicarem que «esta recolha
de líquido orgânico era uma iniciativa não oficial, que apenas
serviria de estudo prévio para que, na temporada seguinte, tudo
fosse mesmo oficial e obrigatório».
Por sorteio foram submetidos a exames
os jogadores Dinis e Damas, do Sporting, e Diamantino e Malta da
Silva, do Benfica.
Com o cabelo à «Beatle> e vestido
à moda, esteve no Jamor, como espectador atentoe muito especial, um
dos «bebés» do Leixões - Barros de seu nome. Tinha 20 anos e
foi dado como quase certo no Benfica. Ele próprio confessou que as
negociações estavam adiantadas, faltando apenas limar algumas
arestas. Seria mais um leixonense na Luz, na esteira de Jacinto, Raul
Machado, Praia e Fonseca.
O Estádio Nacional esgotou a lotação,
pois presenciaram o confronto 60 mil espectadores que deixaram nas
bilheteiras 1.401.647$00!
E Artur Jorge acabou por ser o melhor
marcador da Taça de Portugal, com 10 golos, seguido de Mendes, do
Guimarães, e de Yauca, do Salgueiros, ambos com sete.
In Jornal "A Bola"
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