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Sexta, 03 Maio 2024
«Gangsterismo» ou talvez não PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Sábado, 20 Setembro 1975 22:00
750920_dinis.jpgFoi uma grande confusão! O angolano Dinis decidira assinar contrato pelo F.C. Porto. Acordaram, sem grandes complicações, o negócio entre as partes. E, imolada que estava a Lei da Opção no fogo da «Revolução» fizeram-no sem dar patavina ao Sporting.

João Rocha exigiu ao F. C. Porto os 600 contos que pagara ao Asa

Perdido, irremediavelmente, o jogador, João Rocha e seus pares saltaram a terreiro e exigiram aos portistas 600 contos, que fora a quantia despendida com a aquisição da carta do jogador ao Asa de Luanda.


No Porto fizeram ouvidos de mercador. E houve quem pressentisse que o polémico negócio era uma séria ameaça à homogeneidade pretendida pela Liga dos Clubes. Mas nem isso amainou os ventos, aqueceu ou arrefeceu a truculência das palavras. Nunes dos Santos, vice-presidente do Sporting, acusou a direcção de Américo de Sá de... «actos de gangsterismo». Retorquiu o presidente do F.C. Porto, com ironia ácida: «...Impecável a conduta do Sporting? Que o digam o Vitória de Guimarães ('caso' José Morais), o Belenenses ('caso' Carlitos), Académica ('caso' Alhinho) e o... F.C. Porto ('casos' Manuel Gomes e Peres).»

 

E só quando Setembro chegou e o campeonato arrancou se desviaram as atenções do público do desaforado defeso. E os portistas já com Dinis, já com Octávio, entraram nele sob o signo da goleada: 6-1 ao União de Tomar.

 

In "A Bola"


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