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Liedson: «Momento único na minha vida» PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Sábado, 29 Agosto 2009 11:02

090829_liedson.jpgAVANÇADO DIZ QUE AMA O BRASIL E PORTUGAL

 

Em exclusivo, o Levezinho concede a primeira entrevista de fundo sobre a chamada à Seleção. E fala do lugar eterno do Sporting e da fé no título

 

R - Há dez anos estava a ser despedido do supermercado e a iniciar carreira profissional. Passava-lhe pela cabeça estar à porta da estreia na Seleção portuguesa?
L - Se dissesse que sim seria muito imodesto. Até pela minha idade naquela época, claro que não imaginava tudo isto. Graças a Deus, hoje estou onde estou, com muito trabalho e a ajuda de muitas pessoas. Agradeço a todos. Estou muito feliz.

 

R - Disse um dia que seria brasileiro até à morte, mas que também amava muito Portugal. Sente-se português?
L - Há muito tempo. Claro que não vou deixar nunca de ser brasileiro, isso está no sangue e é de nascença. Amo o Brasil, mas também amo muito Portugal. Tenho um carinho muito grande por Portugal. Por tudo o que o País me proporcionou. Este prémio, digamos assim, de representar a Seleção Nacional só vem acarinhar mais o sentimento que tenho pelo País. Vou dar o melhor de mim. Estou muito orgulhoso. Fiquei muito feliz por receber a notícia de ser chamado. Era tudo o que mais queria neste momento. Vem numa boa hora. Espero poder retribuir o carinho e confiança.

 

R - Pode dizer-se que é um dos pontos mais altos da sua carreira?
L - Sim. Para qualquer profissional de futebol, o patamar, o auge, é chegar à seleção. É um começo, mas espero que possa ser com vitórias, alegria e sucesso. É uma caminhada muito longa, não será fácil, mas estou preparado para o desafio.

 

R - Admitiu que fazer um percurso numa seleção era um sonho. Quando começou a formar-se a ideia de representar Portugal?
L - Comecei a sentir-me português por tudo aquilo que conquistei no Sporting e pelo carinho das pessoas, na rua, quando passavam e cumprimentavam. Começou a falar-se sobre o assunto e isso acabou por criar um sentimento muito forte dentro de mim. Ainda hoje continuo a ser muito acarinhado, não só por adeptos do Sporting, de outros clubes também, que fazem questão de me dar os parabéns. Isso foi criando o amor que tenho pelo País e, a partir daí, comecei a pensar na possibilidade de representar a Seleção. A cada ano que passava e se aproximava o momento para que pudesse arrancar o processo de naturalização, as coisas tornavam-se mais claras para o meu lado.

 

R - Tentando situar os acontecimentos, chegou a falar com Luiz Felipe Scolari sobre esta possibilidade, até pela proximidade comum ao empresário Gilmar Veloz?
L - Não falámos. Até porque não tinha ainda tempo suficiente de residência no país para poder naturalizar-me. É uma situação complicada e delicada. Não se podia falar porque teria de se apressar tudo, e faltava o tempo. Portanto, é um assunto incómodo. Eu queria que as coisas acontecessem, como veio a suceder, dentro do tempo normal. Aconteceu um pouco mais rápido, mas consegui adquirir a nacionalidade por direito próprio, pelo tempo que tenho no país.

 

R - Portanto, teve de ser paciente?
L - Sim, tive de ser paciente. O pior inimigo no meio de tudo isto foi a impaciência, a espera, a demora, por não ver chegar o dia. Mas soube controlar-me, e chegou o momento

 

R - Sente-se desejado na Seleção?
L - Sim. Se não fosse, não estaria na convocatória, assim como os outros que estão lá. Sou mais um com muita vontade de ajudar a Seleção a ir ao Mundial.

 

R - O número 31 será para manter?
L - Ainda não falei com os responsáveis sobre isso. Para mim o que menos importa agora é o número.

 

R - O primeiro par de botas e a primeira camisola serão para guardar ou para oferecer?
L - São para guardar. É um momento único na minha vida, a minha primeira vez na Seleção, a minha primeira chamada. Serão para jogar e guardar. Espero estrear-me bem.

 

R - Sente que pelo facto de ser naturalizado, como antes Deco ou Pepe, poderá ser mais cobrado?
L - Não. A cobrança é igual para todos. Estamos todos juntos, a remar para o mesmo lado, a puxar pela mesma corda. Todos têm o mesmo pensamento, de ganhar os jogos e estar no Mundial.

 

R - No âmbito do seu processo de naturalização, ouviram-se acusações de oportunismo dirigidas à FPF, por dar aval à sua convocatória num momento em que está em causa o tudo ou nada no apuramento para o Mundial. Magoam-nos estas opiniões?
L - Não vi, não ouvi e não ligo essas notícias. Só vejo aquilo que quero. O melhor é ficar de lado dessas coisas. Como disse antes, foi um processo normal. Completei seis anos de residência em Portugal, o mínimo exigido por lei, as coisas encaminharam-se e nalgum momento haviam de concluir-se. É um direito que conquistei pelo tempo de vida em Portugal, pelo histórico e por tudo o que fiz no Sporting. Se cheguei à Seleção foi graças ao clube, pelos golos que fiz, pelo trabalho que desenvolvi durante todo este tempo. Para mim, não importa a opinião de A ou B, se falam bem ou mal. Tenho objetivos e ninguém vai impedir-me de correr atrás deles.

 

R - Mesmo que essa opinião possa ser de um ex-companheiro, como João Vieira Pinto?
L - Respeito a opinião dele ou de qualquer outro, contra ou a favor. Podem não concordar com a minha chamada, mas não podem discordar da naturalização. São coisas diferentes e é bom que isso fique bem claro. A naturalização é um direito que me assiste neste país e eu exerci-o como qualquer outro cidadão o pode fazer.

 

R - A idade tem sido argumento da crítica para questionar a sua chamada. Aos 31 anos, e a caminho dos 32, por quanto tempo pensa que poderá dar o seu contributo à equipa?
L - Pelo tempo que for preciso. Enquanto eu tiver forças e for convocado, estarei disponível. Não penso em parar e para mim o mais importante é o agora, o momento. Vou fazer de tudo para continuar.

 

R - Já teve oportunidade de trocar impressões com Carlos Queiroz?
L - Sim. Falei com o Agostinho [Oliveira]. Tive conversas com ele, pessoalmente e por telefone. É uma pessoa muito sincera e transparente, tanto ele como o professor Carlos. Então, acho que é um caminho bom, sentir a confiança do pessoal. Estou confiante, orgulhoso e com muita vontade de estar na Seleção...

 

R - Durante este processo procurou aconselhar-se no sentido de perceber como é o ambiente na Seleção, para estar preparado?
L - Não falei com ninguém em especial, mas tenho a certeza que o ambiente é muito bom, pelo que me dizem os meus companheiros de equipa. Nunca ouvi falar mal. Sempre ouvi dizer que o clima é bom, o ambiente é bom, um grupo vencedor e experiente. Quanto a isso não haverá problemas.

 

R - Deco e Pepe podem ser apoio importante pelo facto de conhecerem as duas realidades: nascer no Brasil e jogar na Seleção?
L - Não falei com nenhum deles. Mas todo o grupo vai apoiar-me, seguramente. É um grupo experiente, bom, de grandes jogadores. E onde há grandes jogadores, eles sabem receber. A expectativa é a melhor possível.

 

R - Que opinião tem do atual quadro de avançados? Falta um matador, como se tem vindo a reclamar?
L - São todos grandes jogadores, têm grande capacidade. Claro que quando não se fazem golos, a cobrança é grande, é muita, principalmente na Seleção. Se nos clubes já é assim, imagine-se na Seleção. A cobrança de ter um matador é normal. Desde que o Pauleta deixou a Seleção não há aquela referência. Todos sabem que o Pauleta era a grande referência.

 

R - A pressão pode ser maior por isso? As pessoas talvez olhem para si como quem espera um D. Sebastião, pronto para salvar com golos?
L - [Risos] Salvador, não sou. Sou mais um a querer ajudar com trabalho. Se por acaso o professor precisar de mim estarei sempre às ordens. Vou querer jogar, claro. Estarei lá para isso, não para passear. Mas fica ao critério do treinador.

 

R - Acredita que voltará aos golos e que Portugal estará no Mundial?
L - Claro. Muito antes de me naturalizar e de ser chamado, já tinha esse pensamento. São jogos difíceis, a caminhada é longa, mas Portugal tem condições para estar no Mundial, certamente. Falta só a bola entrar, porque a Seleção vem jogando bem no apuramento. Falta aquela pontinha de sorte. Espero que ela mude o mais rápido possível e que a Seleção volte a vencer. Realmente, tem de vencer esses dois jogos para continuarmos a caminhada.

 

Liedson: «Todos vão aplaudir»
AVANÇADO ESPERA APOIO DE BENFIQUISTAS E PORTISTAS

 

R - Espera ser aplaudido pelos adeptos de FC Porto e Benfica?
L - Agora, não é o FC Porto, o Benfica ou o Sporting que estão em jogo. É a Seleção, é o País. Acho que todos vão aplaudir não só a mim mas a qualquer outro jogador. O mais importante é que todos puxem para o mesmo lado. A Seleção merece e precisamos disso, de todo o apoio e carinho, para estar no Mundial.

 

R - Sempre disse que não gosta de polémicas e sublinhou isso mesmo, em 2006, após um jogo com o Rio Ave e uma célebre troca de palavras com o Benfica, de Koeman. Nessa altura, Luís Filipe Vieira classificou-o de "vulgar jogador." À porta da Seleção, é um episódio ultrapassado?
L - Faz tempo... Já nem me lembrava disso. Não sou um tipo rancoroso. Não tenho mágoas no meu coração. Pelo contrário. Tenho muito alegria e felicidade. Não guardo mágoa de ninguém. Sou sincero e transparente. O que tiver de dizer, digo, e o que tiver de ouvir das outras pessoas, também ouço numa boa. Sei falar e sei ouvir. Não guardo rancor e isso está ultrapassado.

 

R - E não vai utilizar esta convocatória como resposta, no caso, ao presidente do Benfica?
L - Não! Jamais! Não estou aqui para dar respostas a ninguém, apenas para fazer o meu trabalho. Quem quiser julgar o meu trabalho, que o faça.

 

R - Na mesma altura, também houve tensão com Eusébio. Vai apertar-lhe a mão quando se cruzar com ele?
L - Claro, com certeza. Dele e de qualquer outra pessoa. Como disse, não tenho mágoa nenhuma. O Eusébio foi um grande jogador, é uma referência aqui em Portugal, não tenho por que ficar com mágoa dele nem de ninguém. Foi apenas um mal-entendido e nada mais. Já nem me lembrava desse assunto.

 

«Sinto honra e orgulho»

 

R - Tenciona entoar o hino nacional?
L - Independentemente de cantar ou de ficar calado, o mais importante é o meu sentimento, a honra e o orgulho que tenho em ser chamado e disputar um jogo pela Seleção deste País. O sentimento é o mais importante.

 

R - Ainda não decidiu?
L - Não. Como disse, o mais importante é o meu sentimento neste momento, que é de orgulho e satisfação.

 

R - E pensa votar nas próximas eleições?
L - Já que tenho o direito, porque não votar? Posso exercer esse direito. Mas, por enquanto, vou pensar no futebol. Na política penso depois.

 

R - Antes de vir jogar para o Sporting, o que conhecia do futebol português e de Portugal?
L - Já conhecia bastante, pelo que seguia através da televisão e da internet. No Brasil falava-se muito do futebol e da cultura portuguesa, da culinária... Quem não gosta ou não conhece o bacalhau português ou os pastéis de Belém?

 

R - O que gosta mais e menos de Portugal e dos portugueses?
L -Só não gosto muito do frio. Mas em comparação com o resto da Europa, é um país maravilhoso. Neve só na serra da Estrela [risos]. Gosto praticamente de tudo. Não tenho nada a reclamar ou por que me queixar. Não é à toa que estou aqui há seis anos.

 

R - Aprecia mais algum sítio em Portugal?
L - A minha casa. Adoro ficar em casa. Sou bastante caseiro. Se pudesse ia direto do treino para casa. Não há coisa melhor do que o aconchego do lar. É onde nos sentimos mais seguros e mais tranquilos.

 

R - Você é daqueles brasileiros que contam anedotas dos portugueses?
L - [Risos] Todo o mundo conta, não é!? Os portugueses também contam dos brasileiros. Eu ouço várias deles aqui [risos]. É tudo no maior alto astral, no maior humor, sem ofensa nenhuma, só mesmo para distrair.

 

R - E gosta de contar essas anedotas?
L - Não sou muito bom a contar essas piadas. Prefiro ver, ouvir e rir.

 

«Espero que Dunga se arrependa»

 

R - Viajou para Portugal a 26 de agosto de 2003 e foi informado da convocatória para a Seleção Nacional a 26 de agosto de 2009. Fazia ideia desta coincidência de datas?
L - Depois de sair a convocatória, associei uma coisa com a outra. Espero que a coincidência possa dar sorte.

 

R - O que lhe disseram as pessoas da família e amigos?
L - Ficaram muito felizes. Na quinta-feira o telemóvel não parava de tocar de tanta mensagem e telefonema.

 

R - Também recebeu mensagens de jogadores, de Portugal ou do Brasil?
L -Jogador só o Derlei. Falei com ele. Deu-me os parabéns. Já tinha enviado uma mensagem. Disse-me que ficou satisfeito por mim, pessoalmente, e desejou-me sorte.

 

R - E "Seu Chico", o seu antigo patrão no supermercado?
L - Não falámos, mas ele já deve saber e também deve ter ficado feliz.

 

R - Acha que Dunga vai arrepender-se por não o ter chamado?
L - [Risos] Não sei... Espero que sim. Mas não vou para a Seleção para dar resposta a ninguém.

 

R - Alimentou durante algum tempo a expectativa de ser chamado à seleção do Brasil, até porque esteve perto de ser convocado em várias ocasiões?

L - Quando jogava no Brasil ainda tinha essa esperança, sim. Depois de vir para cá, deixei de ter.

 

R - Carlos Alberto Parreira indicou-o ao Corinthians e depois saiu para a seleção do Brasil, mas não o levou à Taça das Confederações em 2003. E dele, ficou com mágoa?
L - Não. Pelo contrário. Até lhe agradeço por me ter indicado ao Corinthians. Nessa altura, eu estava no Flamengo e ele era o treinador do Corinthians. Por coincidência, quando eu estava para me apresentar ele recebeu o convite da seleção e saiu no momento. Por isso é que tinha essa esperança. Tinha sido ele a indicar-me ao Corinthians. Era um jogador que ele conhecia e gostava. Por isso, na época, achei que poderia ter uma oportunidade. Não foi isso que ocorreu e acho que até foi bom para mim não ter sido chamado naquela altura. Hoje estou aqui e estou feliz. Estou na Seleção de Portugal e espero honrar Portugal acima de tudo.

 

Liedson: «Não dá mais para outro clube»
LEVEZINHO FALA DO LUGAR ETERNO DO SPORTING

 

RECORD - Está convocado para a Seleção numa altura de jejum de golos e a pressão começa a cair-lhe em cima porque não marca há seis jogos. O que tem faltado?
LIEDSON - A bola entrar! [risos] Não... É natural... Falta de confiança não é. Essa tenho até de sobra. As coisas não estão a correr bem, mas estou a tentar. Não vou parar e vou conseguir fazer golos, de certeza. Acho que já passei por outras fases piores. A pior fase da minha vida foi quando me lesionei no joelho e tive de fazer a cirurgia. Isso sim, foi uma fase ruim. Agora, os golos vão aparecer naturalmente. Estou a trabalhar para isso e a tentar ajudar os meus companheiros.

 

R - O que lhe pediu Carlos Queiroz? Golos?
L - O meu trabalho é fazer golos. Infelizmente não é o que vem acontecendo nos últimos jogos, mas estou a trabalhar e não vou desistir nunca. Mais cedo ou mais tarde o golo vai ter de aparecer. Espero que seja já no próximo jogo, com a Académica. Mas importante sempre é vencer. Na Seleção é o mesmo. Jogue ou não, importa é ganhar.

 

R - Qual foi o papel do Sporting durante este processo de lançamento para a Seleção?
L - Foi um papel quase a 100 por cento. Ninguém chega a uma seleção se não estiver num clube. Desempregado, ninguém é chamado. Agradeço muito ao Sporting, um clube que aprendi a amar, a respeitar e a honrar a camisola, um clube sério, de pessoas honestas. Ajudou-me bastante. Estou na Seleção graças a todas as pessoas com quem contactei no Sporting.

 

R - Pensa que seria chamado à mesma se não tivesse renovado, ou seria mais difícil?
L - Acho que seria normal. O processo estava encaminhado. Estávamos só à espera da parte burocrática, das questões políticas, para terminar a naturalização. Depois, com a chamada é outra coisa. Primeiro, estava a pensar em naturalizar-me. Queria ser português, ter o meu passaporte....

 

R - Tratou sempre essas questões com muita precaução nas intervenções em público.
L - Exatamente. Não eram coisas para se falar, não adiantava. Havia um trabalho a fazer e nada mais. Além disso, não gosto muito de falar. Não sou um jogador polémico nem gosto de polémicas. Procuro ficar distante dos problemas.

 

R - Depois da estreia na Seleção, continuará a faltar o título de campeão no Sporting. Será esta época?
L - Espero que sim. Não começámos bem, mas ainda há muito caminho pela frente, muito pode acontecer. Como se diz por cá, isto não é como começa mas como acaba. Então, temos esperança. O grupo está unido, com esse pensamento. Todos querem inverter esta situação. E tenho a certeza que vamos conseguir dar a volta.

 

R - Em Portugal, agora, só o Sporting e... a Seleção?
L - Sim. Até pelo tempo de contrato que tenho no Sporting. Quando acabar estarei com 34 anos. Acho que não dá mais para ir para outro clube. Pela história que fiz no Sporting e pelo carinho de todos aqui, seria até injusto da minha parte sair para ir para outro clube na Europa. Aqui só mesmo o Sporting.

 

R - Como têm sido as reações das pessoas quando o confrontam na rua? Os sportinguistas vão ter de habituar-se a dividi-lo com a Seleção...
L - Na verdade ainda não tive tempo de perceber isso. Jogámos em Florença, passei a tarde em casa. Mas acho que será normal. Antes de se saber que tinha sido convocado, as pessoas já incentivavam, pediam, e diziam-me que queriam ver-me na Seleção. O dia aconteceu, o momento chegou, estou pronto.

 

R- No Sporting, passa a ter concorrentes também para a equipa de Portugal. Postiga, Yannick e Saleiro, do seu ponto de vista, são avançados de Seleção?
L - Claro que sim. O Saleiro ainda é jovem, tem um caminho muito grande para seguir. Aliás, como o Yannick, que também já foi chamado. O Postiga já esteve lá, várias vezes, é um jogador experiente. Para o Saleiro será um sonho, como foi para mim. Têm futuro. Há que trabalhar, seguir em frente e acreditar.

 

R - Concorrentes em duas frentes...
L - É bom. A concorrência é saudável. No Sporting ou na Seleção, jogará quem estiver melhor. Importante é que quem o faça tenha o pensamento em procurar a vitória e ajudar os companheiros.

 

In "Record"


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