"Depois as coisas equilibraram-se, tivemos boas situações para igualar e até acabar a primeira parte tivemos boas situações onde poderíamos ter sido mais perigosos. A partir da expulsão o jogo ficou diferente. Dividimos bem o jogo com dez, cometemos um erro muito grande no lance do penálti e depois ficámos com mais dificuldades para dominar o adversário", explicou depois.

A seguir foi altura de Paulo Bento se atirar aos "suspeitos do costume", apontando o dedo a quem prejudica o Sporting: "Não perdemos a organização apesar de estar a jogar com dez e a vantagem do Rui [Patrício] ter defendido o penálti foi importante. Depois o jogo acabou por se estragar, por outros motivos."

Quais são os motivos? A dualidade de critérios de Duarte Gomes...

"Assumimos as nossas responsabilidades e erros, mas depois, as questões que se vão passando e a dualidade de critérios faz com que sejamos penalizados há muitos anos. Fui expulso porque o Miguel [Veloso] fez duas faltas e recebeu dois amarelos. Depois de dar o primeiro amarelo Duarte Gomes até pediu desculpas ao Miguel. Ando nisto há muitos anos e quem jogou durante quinze anos conhece-os a todos. Sabemos como eles fazem as coisas. Não há coincidências. Na parte final da primeira parte, após a  falta do Raul Meireles, percebi logo que ele não ia dar o segundo amarelo", disse.

"Não sei se receberemos o prémio Nobel da Paz, mas não criticámos a nomeação. Continuamos a ser um clube simpático. E assim pagam todos. A nomeação é normal, vinda de quem vem. O grande problema desse senhor é que esteve para vir dar a cara mas acobardou-se...", rematou em alusão a Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga.

In "Record"