O circo do futebol português teve mais um episódio no Estádio do
Algarve, numa final da Taça da Liga entre o Sporting e o Benfica que
foi decidida fraudulentamente pelo árbitro Lucílio Baptista, por sinal
um funcionário do BES, banco que é o principal credor dos dois clubes.
Depois
de um empate (1-1) ao fim dos 90 minutos, o Benfica ganhou no desempate
através da marcação de grandes penalidades, conquistou mais um troféu
sem ponta de verdade desportiva e salvou a sua pobre temporada.
O
Sporting, que até começou a época de forma auspiciosa, conquistando a
Supertaça ao vencer o FC Porto, perdeu a Taça da Liga pela segunda vez
consecutiva e, neste ano de 2009, continua a distribuir desilusões
pelos adeptos.
Porém, enquanto que, na
época passada, o Sporting perdeu a Taça da Liga para o V. de Setúbal
por incompetência, desta vez, o responsável pela derrota leonina tem um
nome: chama-se Lucílio Baptista, o árbitro que transformou um corte de
bola com o peito de Pedro Silva numa grande penalidade, permitindo ao
Benfica restabelecer o empate a um golo e ressuscitar para o jogo,
deixando o Sporting em dificuldades nos minutos finais da partida,
desde logo por causa da expulsão do lateral-direito brasileiro. Uma
partida que a equipa de Alvalade, mesmo sem jogar bem, controlou desde
o apito inicial, um domínio que só deu para um golo, marcado no início
do segundo tempo. O Sporting não conseguiu matar o jogo, perante um
Benfica inconsequente, que entrara em campo com uma postura muito
agressiva, que a equipa de arbitragem não censurou como se impunha.
Depois, nas grandes penalidades, a incompetência leonina do costume.
No
fundo, esta final da Taça da Liga 2008-2009 foi a imagem perfeita do
futebolzinho português: uma arbitragem que decidiu o vencedor, um
relvado mau (de tal modo que a bola, por vezes, parecia que não era
redonda), muitas quezílias, muitas paragens, muito pouco tempo útil de
jogo, enfim, um mau espectáculo. O público que foi ao Estádio do
Algarve, em particular o leonino, é que não merecia ter assistido a
tamanha fraude.
Na senda de uma liderança
frouxa e convivente com o "sistema", Filipe Soares Franco recomendou
que peçam desculpas ao Sporting. A gravidade impõe muito mais do que
isso. Se o presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, Vítor Pereira,
tivesse vergonha (ele que viu tudo sentado numa das poltronas do
estádio), apresentaria imediatamente a sua demissão. Mas não tem. O
futebol português desta gente mandante já não tem vergonha nenhuma.
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