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Sá Pinto: «É impossível dizer não ao Sporting» PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Quinta, 12 Novembro 2009 13:00

091112_sa_pintoPRIMEIRA ENTREVISTA COMO DIRECTOR DO FUTEBOL PROFISSIONAL

Ricardo Sá Pinto concedeu ao "site" oficial do Sporting a sua primeira entrevista como director do futebol profissional do clube de Alvalade, revelando grande satisfação pelo convite e a obrigatoriedade de o aceitar.

"É um convite que me honra", começou por dizer o antigo avançado dos leões, que desempenhava funções nas relações externas dos leões, prosseguindo: "Para mim, é um privilégio e um desafio abraçar estas novas funções. Creio que reúno as capacidades para poder desempenhá-las, em ajudar o grupo acreditando que com a qualidade da nossa equipa e com os recursos humanos da nossa estrutura no futebol, seja possível, a curto prazo, voltar a ganhar, dar alegrias aos sócios e adeptos imbuídos num espírito coeso, forte e de união. Quero e desejo que os sócios e adeptos estejam presentes, juntos connosco, com a equipa, e que acreditem no nosso trabalho."

O antigo internacional português confessou também que a sua relação com o clube lhe impossibilitava declinar o convite feito: "Como sócio que sou, estive presente sempre, nos bons e nos maus momentos e, neste momento, poderia ser mais fácil ficar numa situação calma, mas é impossível dizer não ao Sporting, não consigo dizer não ao Sporting. Além do lado pessoal e de afectividade ao clube, não podemos negar um pedido numa altura difícil. Temos de nos unir e dar as mãos projectando, todos, o clube ao lugar que merece."

Depois, Ricardo Sá Pinto descreveu os contornos do seu novo cargo: "As minhas funções nesta altura passam pela direcção do futebol profissional. Não tenho funções de director desportivo, posição que está muito em voga, mas que, na minha opinião, não existe uma definição concreta para as funções desse cargo. Como director do futebol profissional, não tenho o pelouro das áreas de decisão ao nível das contratações, escolha de treinador, entre outros. As minhas funções passam pela gestão diária da equipa de futebol profissional e analisar as necessidades da estrutura e recursos humanos que a englobam."

"Pretendo corresponder da mesma forma que tenho vindo a fazer ao longo da minha vida. Tive a preocupação e oportunidade de me formar em áreas que considerei importantes para adquirir conhecimento e valências", disse o novo director do futebol leonino, que tem tido, nos últimos anos, formação a nível superior: "Tenho os cursos de treinador, de direcção desportiva e, em termos académicos um mestrado que realizei em marketing desportivo, além de, neste momento, estar no último ano da faculdade em comunicação empresarial. Nesta altura já reúno o domínio de algumas ferramentas que me permitem assumir as responsabilidades de um desafio profissional como este, pois trabalhar no Sporting não pode ser apenas por paixão."

O dirigente explica que foi alertado para os perigos do seu novo cargo mas, frontal, como é seu apanágio, revela que não tem medo: "Tem que haver competência, responsabilidade e profissionalismo. Foi-me dada esta responsabilidade, que sei que é grande, num momento difícil e houve muitas pessoas amigas, e sportinguistas, que me alertaram de potenciais perigos, ao que respondi que, para mim, não há perigo nenhum. Não posso trair a minha consciência, e, se sinto que tenho capacidade de ajudar e ela é necessária, não posso voltar as costas ao Sporting. Estou preparado. Conto com todos e todos, como sempre, podem contar comigo. A exigência será máxima."

Num excerto de uma entrevista que sairá na íntegra na próxima edição do Jornal Sporting, Sá Pinto garantiu que não irá, para já, fazer grandes modificações estruturais na organização do futebol profissional: "De momento não. Conheço as pessoas e, primeiro, preciso de viver por dentro algumas situações e compreender como estão as coisas, fazendo um diagnóstico completo relativamente à metodologia diária e áreas de acção, mas penso que, o mais importante, nesta altura, é que todos possam dar o que têm e o que não têm pelo Sporting. Sócios, adeptos, jogadores, equipa técnica, simpatizantes, colaboradores e funcionários temos que nos unir em torno do clube. Todos unidos seremos mais fortes e coesos."

 

In "Record"


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