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Perez: o irreverente que chamou "porco gordo" a Rochemback PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Segunda, 27 Julho 2009 01:12

090727_rochembackEsteve no AZ-Sporting de 2005 e não poupou críticas ao brasileiro. Muitas polémicas depois, volta a encontrar os leões pelo Twente.

 

Um deslize na alimentação, um quilo a mais. Fábio Rochemback não pode facilitar na vida extrafutebol sob pena de ganhar peso. Tem uma vantagem: por coincidência, casou-se no último Verão com uma nutricionista. Mas Kenneth Perez, avançado do Twente, não poupa o médio brasileiro. "Quando estava no Barcelona era um belo jogador. Agora não passa de um pequeno porco gordo", criticou o dinamarquês num jornal de Alkmaar em 2005, nas vésperas da segunda mão da meia-final da Taça UEFA, entre AZ e Sporting. No campo, tudo começou bem para Perez: fez o 1-0 e marcou um livre (após falta de Rochemback) ao poste da baliza de Ricardo em dez minutos; no final, foi o brasileiro que se riu, mostrando que não tinha quilos a mais quando correu solto pelo relvado após o golo de Miguel Garcia que apurou os leões para o jogo decisivo. Quatro anos depois, qual será o peso da desforra?


Aos 34 anos, e depois de ter passado por quase todos os grandes clubes holandeses, o internacional dinamarquês que apelidam de génio irritante ainda é um dos grandes motores do carro montado pelo técnico Steve McClaren no Twente. "Toda a gente tem múltiplas faces: uma boa, uma má, uma com que é difícil lidar... Acho que a grande maioria me coloca na última, acha que sou um causador de problemas. Mas sou apenas uma pessoa que tem boca para falar e que diz o que pensa", destaca o jogador de ascendência espanhola.

O egocêntrico Com um temperamento especial - "admito que sou um pouco egocêntrico, mas tem de ser assim" -, já gerou inúmeros conflitos: esteve cinco jogos de castigo por comentários racistas a um árbitro auxiliar; colocou o Ajax em tribunal após ter sido relegado por Van Basten para a equipa B; deixou os dirigentes do PSV à beira de um ataque de nervos quando criticou o pequeno avião fretado para um jogo da Champions. Há sempre razões de queixa. Até em casa. "Os meus filhos não gostam, mas, quando jogo três vezes numa semana, tenho de comer sempre massa. É assim mesmo, sou futebolista. Desde que sou profissional, a minha vida social quase parou e os meus dias são iguais. Sei que não sou um jogador excepcional mas recuso-me a ser medíocre e é assim que me vou tornando melhor", comenta.

Contudo, apesar do bom momento, o fim da carreira está próximo. E pode estar a nascer um comentador televisivo. "Daqui a um ou dois anos terei de acabar. Já fui sondado por um canal mas recusei. Depois, quem sabe?", admite, antes de confidenciar que já falou do tema com o ex-tenista holandês Richard Krajicek: "Diz que devo começar uma nova actividade rapidamente. Mas vou ter saudades da atenção que me dão."
In ionline.pt

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