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Sexta, 17 Maio 2024
Giménez, aliás Marioni, terminou a carreira. Alguém se lembra dele? PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Sábado, 21 Novembro 2009 22:44

091121gimenezRecorde os reforços, entre aspas, que passaram pelos três grandes. O i faz uma viagem pelos piores negócios

 

Em 1997, o Sporting preparava-se para dar um passo importante no desenvolvimento do clube. O segundo lugar da temporada anterior garantia a possibilidade de jogar a Liga dos Campeões pela primeira vez e, por isso, os responsáveis leoninos decidiram abrir os cordões à bolsa para reforçar o plantel de Octávio Machado.

Primeiro chegou o francês Didier Lang. O investimento subiu e pagou-se cerca de quatro milhões de euros por Carlos Miguel, um pensador de jogo. Depois, foi-se para o ataque, com 4,5 milhões de euros por Leandro Machado. A época estava já a começar quando, em pleno Agosto, os adeptos leoninos viram chegar mais um reforço da América do Sul: o argentino Bruno Giménez. Numa negociação difícil, os leões voltaram a exibir a juba para pagar uma verba a rondar os quatro milhões de euros.

Com apenas oito jogos no campeonato durante a temporada, Giménez não deixou qualquer memória especial. Aliás, os sportinguistas só conseguiram perceber quem era Giménez num jogo da Liga dos Campeões em casa, frente ao Lierse, quando o argentino marcou o golo da vitória por 2-1. A expectativa de retorno financeiro ainda cresceu, mas o jogador nunca mais voltou a ser falado em Portugal pelas boas prestações no Sporting. Depois disso, só mesmo a mudança de apelido, de Giménez para Marioni em 1999, e o fim da carreira, anunciado este mês. Desde a saída de Alvalade, ainda teve mais duas aventuras na Europa (Villarreal e Tenerife), mas foi na América, entre a Argentina e o México, que teve os melhores anos da carreira.

Bruno Giménez, ou melhor, Bruno Marioni, pode ter sido um bom jogador, mas o valor pago por ele em 1997 e a sua fraca produtividade fazem dele um dos piores reforços de sempre da história dos três grandes. O problema é que não está só.

FC Porto, Sporting e Benfica têm disparado para vários mercados nas duas últimas décadas, mas na maior parte das vezes metem água. Os rivais da segunda circular apostaram nos Estados Unidos com Jovan Kirovski (Sporting) e Zack Thornton (Benfica), mas a passagem por Lisboa pouco mais foi do que um hello e um goodbye.

Na era de Robson no FC Porto, chegaram às Antas N'Tsunda, Mandla Zwane, Mogrovejo e Walter Paz, mas a passagem foi tão pacífica que poucos se lembram deles. A diferença é que foram uma pechincha, comparados com o lateral Hugo Ibarra, que custou quase 10 milhões de euros, mas que na Europa só conseguiu ter sucesso no Mónaco.

Mais do que jogadores, os três grandes também têm demonstrado alguma pontaria, ou falta dela, para escolher treinadores. Del Neri, no FC Porto, e Vicente Cantatore, no Sporting, não chegaram a durar mais do que um mês. No Benfica, foram os adeptos a desejar que Artur Jorge não durasse mais do que isso.

 

 

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