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Quatro linhas que separam a rivalidade da amizade PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Terça, 02 Fevereiro 2010 22:37

100202_jeb_pcFC Porto e Sporting lutam no campo, no estatuto e no mercado. Pelo meio, trabalham juntos no futuro da Liga

 

FC Porto e Sporting têm uma relação especial da cabeça aos pés. Literalmente: se a conversa mete características e currículos, são adversários; quando se começa a falar de bola e golos, descem a opositores; se o assunto remete para o patamar de segundo grande do futebol nacional, ascendem ao plano de rivais; se o foco troca a camisola e os calções por fato e gravata, transformam-se em amigos e aliados. Até parece a teoria da evolução do homem. Nessa óptica, hoje joga-se mais que a qualificação para as meias-finais da Taça. E o resultado diz respeito a todos.



Há uma rivalidade histórica e intrínseca entre grandes. A intensidade não é a mesma de outros tempos - até porque, na generalidade, o maior rival é o Benfica -, mas existe uma guerra: os dragões assumem-se como segundo (ou primeiro) grande pelas sucessivas vitórias nacionais e europeias; os leões defendem-se no passado e nos troféus ganhos nas modalidades para preservarem o posto. Tudo numa versão quase astralopiteca.

O FC Porto é perito em contratar jogadores que interessam a outros. Antes os ataques eram dirigidos ao Benfica - Jankauskas, Rodríguez, Álvaro Pereira, Falcao... Agora o alvo virou: Ruben Micael, um dos grandes objectivos do Sporting, foi desviado num ápice para o Dragão; Djalma e Rodríguez, sondados pelos leões em Dezembro, já foram "controlados" pelos portistas e o mais provável é que acabem no Porto. Quase tudo na óptica de um Homo habilis.

Em campo, a relação nunca muda. O grau pode diferir, mas FC Porto e Sporting foram, são e serão sempre opositores. Hoje essa carga aumenta em função dos objectivos atingidos ou inalcançáveis de ambos: os dragões querem dar mais um passo rumo à repetição da dobradinha de 2009; os leões apostam tudo nas taças após a derrota em Braga, que acabou com o sonho do título. Há ainda as compensações financeiras - o vencedor da prova recebe um milhão de euros - e as consequências anímicas de uma vitória (ou derrota) num mês de Fevereiro carregado de jogos. Tudo numa versão equivalente ao Homo sapiens.

Quando chegam os assuntos extrajogo em que estão envolvidas as duas partes, passam de rivais a amigos. Ou, porque não, aliados. E o último exemplo acaba por ser a sucessão de Hermínio Loureiro na Liga: FC Porto e Sporting (mais alguns clubes) procuram um nome consensual para avançar para a presidência. Soares Franco foi hipótese, mas figuras como Fernando Gomes (ex-administrador dos dragões), Rogério Brito ou Ribeiro Teles também são ventilados, além de Rui Alves (do Nacional), Rui Silva (do Trofense) ou Tiago Craveiro (actual secretário- -geral da Liga). Sempre com o Benfica afastado da discussão. Já é uma ideia de homem. Com uma pitada de chico-espertice.

 

In ionline


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