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Sporting empata e FC Porto ganha. A corrida a Micael PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Segunda, 18 Janeiro 2010 22:55

100118_ruben_micaelRui Alves queria, Bettencourt sonhava e a obra nasceu. Mas veio de azul de branco

 

José Eduardo Bettencourt anda encantado. Tão encantado, tão encantado que, enquanto acendia o cigarro do descanso depois de ver o Sporting assegurar a quinta vitória consecutiva, não se apercebeu de que Rui Alves, que fumava um charuto demasiado sorridente para quem tinha somado mais uma derrota, desfizera o sonho dos leões de contratarem Ruben Micael. O médio será o primeiro reforço do FC Porto (o único clube que assumiu não precisar de reforços). Como Paulo Assunção, em 2004. Ou Adriano, em 2006. E porquê? Porque, como diria Pimenta Machado, "o que hoje é verdade, amanhã é mentira."



No campo, o Sporting ganha. Fora dele, empata. E, aí, a mínima distracção dá vitórias ao FC Porto. Os responsáveis lisboetas conheciam o interesse dos dragões por Micael, mas fiaram-se na boa vontade de Rui Alves, o líder do Nacional, que chegou a assumir que gostava de ver o médio de leão ao peito. Por isso, a recepção aos insulares transformou-se numa cimeira para fechar negócio. Afinal, no entanto, não havia mais nada a fazer. Nem os aplausos de pé aquando da saída (algo raríssimo em Alvalade quando se trata de adversários) desviaram o rumo do madeirense.

Mas vamos por partes. Onde é que o Sporting falhou? Na finalização. Um dos problemas dentro do relvado saltou para fora do campo. Na primeira jornada do campeonato, Bettencourt aproveitou a viagem à Madeira para perguntar por Micael. Na altura, ficou a saber que já no início das negociações o valor em cima da mesa estava definido: quatro milhões de euros. Por um lado, os leões não tinham fundos sequer para conversar; por outro, havia grandes esperanças no rendimento de Matías Fernández, o estratega chileno resgatado ao Villarreal. Com o passar dos meses, o madeirense valorizou-se na Liga Europa e a base de licitação subiu para os cinco milhões. Mas o Sporting tinha um trunfo: dinheiro. Não foi por acaso que Rui Alves disse que gostava de ver Micael no Sporting: porque o líder dos insulares sabia que havia meios para se passar do namoro ao casamento. E também não foi por acaso que sublinhou a existência de uma proposta de Espanha (cinco milhões por 80% do passe), porque o presidente dos alvinegros percebeu que o interesse leonino tinha arrefecido.

Micael negava em público que desse preferência ao Sporting mas, na Madeira, todos sabiam que seria esse o destino certo. Ou não - e é aqui que entra o FC Porto. Os dragões, que queriam contratar João Pereira no Verão, seguiram a táctica dos lisboetas com o Sp. Braga: perguntaram o preço, souberam quanto queria ganhar o jogador e acertaram negócio. Tudo num ápice. Agora, o Sporting lamenta-se internamente mas realça que está bem servido para o exterior. E o FC Porto, que não acerta passo em campo, deu um salto de cinco milhões de euros para fazer esquecer Lucho. Fica a dúvida: também há petróleo no Porto?

Após nova vitória, o Sporting andou a empatar e acabou por perder Micael (que pode fazer a estreia nos campeões frente ao Nacional). Mas as atenções já estão centradas num outro médio: Pedro Mendes. Que tem uma vantagem - aparentemente, não está nas cogitações do rival FC Porto. E atenção: da Madeira pode ainda chegar Djalma, o avançado do Marítimo.

 

In ionline


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