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Marinho Neves promete livro sobre "Apito Dourado" PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Sábado, 20 Janeiro 2007 22:31
EX-JORNALISTA DIZ QUE OBRA TERÁ FACTOS REAIS

O ex-jornalista Marinho Neves, que se diz o maior conhecedor da corrupção desportiva em Portugal, promete lançar um livro com factos reais sobre o processo "Apito Dourado" logo que termine o segredo justiça.

Marinho Neves, autor do livro "Golpe de Estádio" - um romance ficcionado sobre a corrupção no futebol português e que hoje relançou, 11 anos depois da primeira publicação -, considera que o documento "será histórico para o futebol português".



"Trabalhei sempre em investigação em relação à corrupção no futebol português. Conheço os meandros e bastidores e acho que, até melhor do que a Polícia Judiciária, poderei entender aquilo que foi ouvido e gravado", sublinhou o ex-jornalista.

No livro "Golpe de Estádio", Marinho Neves conta casos de corrupção no futebol português que já envolviam nos anos 90 a compra de árbitros, tráfico de influências e negócios de prostituição.

Neste relançamento da obra, o ex-jornalista contou ainda a sua passagem pelo Sporting, em 2000, onde trabalhou em investigação para Dias da Cunha.

"A minha missão no Sporting era continuar a investigação nos corredores do futebol e fazer relatórios periódicos dando conta do que tinha averiguado", revelou, frisando que Dias da Cunha foi o dirigente "mais honesto" que conheceu.

O ex-jornalista deu como exemplo do trabalho em Alvalade o recolher de informações que previam os árbitros para um jogo "grande" e o encontro que o antecedia e a informação dos futebolistas leoninos a serem expulsos.

Marinho Neves focou ainda a entrevista em que Dias da Cunha referiu que Pinto da Costa e Valentim Loureiro eram "os rostos do sistema", em Março de 2004, um mês antes de rebentar o Apito Dourado, envolvendo ambos os dirigentes.

O autor do "Golpe de Estádio" disse ainda acreditar no trabalho de Maria José Morgado e da equipa que trabalha com ela, mas alerta para as pessoas não esperarem milagres perante "uma justiça portuguesa por vezes 'sui generis'".

Marinho Neves afirmou ainda que "as pessoas esperam que com a queda de Pinto da Costa haja mais tranquilidade", mas alertou, embora sem divulgar nomes, que "já há aí uma quadrilha para tomar conta do futebol português e alguns até são amigos dele (de Pinto da Costa)".

 

In record.pt


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