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Izmailov: "Desapontado mas de consciência limpa" PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Terça, 18 Maio 2010 23:18

100518_izmailov1Até parece que foi combinado: Marat Izmailov, à hora certa, chega de calções ao encontro de O JOGO, com um ar bem desportivo, exibindo sem pudor cicatrizes no joelho direito. Foi por causa dele que de um momento para outro viu transformada a sua imagem de profissional exemplar na de um profissional de carácter duvidoso. "Sim, é verdade", confirma o russo, para quem o mais importante é a sua "verdade", que expõe nesta entrevista exclusiva e pela qual promete lutar até às últimas consequências. Repassando as polémicas seladas com o seu nome, diz ter sido mal compreendido "pelas pessoas do Sporting" e confessa-se desapontado com o director para o futebol, Costinha, e o médico, Gomes Pereira. Vê-se que está triste, mas não se sente "empurrado para fora do clube". A saída aparenta ser inevitável, mas Izma lembra que tem contrato e jura que está disposto a cumpri-lo.

Que tal está esse polémico joelho?

Continuo a fazer tratamentos todos os dias, porque ainda não estou cem por cento recuperado. Como tenho mais tempo livre e não vai haver pressão para jogar, vou aproveitar as férias para me restabelecer e voltar a estar em boas condições.


A convulsão originada pelo joelho ocorreu numa altura-chave da temporada, em vésperas da segunda mão dos oitavos-de-final da Liga Europa, com o Atlético de Madrid. Sempre se recusou a jogar?

Acho que sempre tive um comportamento correcto. A única coisa de que tenho pena foi não ter começado a pensar mais cedo na minha saúde. Lamento, porque devia ter pensado mais vezes em mim em primeiro lugar, mas não o fiz. Se tivesse agido de outra maneira, se calhar hoje não tinha os problemas que tenho.

 

Sentiu que tinha chegado ao limite do sacrifício?

Estamos a falar de um problema cuja origem remonta ao tempo em que o treinador ainda era o Paulo Bento. Nessa altura havia uma relação humana muito forte com o técnico, e eu sacrifiquei-me pela equipa. Quando as pessoas me pediam para estar presente e ajudar, eu ajudava - e depois, no fim da época passada, tive de ser operado. Devo dizer que tenho um grande respeito pelos meus colegas e também pelos treinadores com que trabalhei no Sporting - primeiro o Paulo Bento, depois o Carvalhal - e tentei fazer tudo para ajudar a equipa. Acontece que, nesta parte final da época, já não estava em condições de ser uma ajuda. As dificuldades físicas eram imensas, mas quando expliquei ao Costinha [director para o futebol], ao médico [Gomes Pereira] e ao treinador [Carvalhal] aquilo que se passava comigo, apercebi-me de que as coisas tinham mudado. Vi reacções que me desgostaram. Não estava à espera de nada disso.

 

O choque de posições foi tão forte que acabou por ser expulso do estágio na Academia...

Esse jogo com o Atlético era importante, mas já estávamos numa sequência de jogos longa e eu tinha jogado sempre. Mas nos últimos dois dessa série, frente ao Atlético, em Madrid, e ao Guimarães, em Alvalade, já joguei com muitas dores e com grande sofrimento. Já estava a ser muito difícil para mim.

 

E os responsáveis do clube tinham noção disso?

Claro que sabiam, porque depois desses jogos já nem sequer fui capaz de fazer treinos normais.

 

Tudo se precipitou a poucas horas do jogo com o Atlético…

Na véspera do jogo fiz o primeiro teste para ver se dava para aguentar; o resultado foi desanimador. Tive o cuidado de dizer ao treinador que infelizmente não estava em condições de poder ajudar a equipa. O doutor [Gomes Pereira] prometeu-me que ficaria na Academia, faria tratamento, levaria uma injecção à noite e, se o meu joelho não estivesse melhor de manhã, poderia ir para casa. Acordei, fiz o teste e de facto não estava melhor, não me sentia capaz de jogar, estava para aí a 20 por cento das minhas capacidades. Foi aí que se iniciaram conversas entre o médico, o Costinha e o treinador. Abria-se o conflito.

 

Costinha não aceitou os seus argumentos e depois foi implacável quando se pronunciou publicamente sobre o sucedido…

Foi uma situação que me deixou frustrado. Fiquei desapontado com as pessoas. Não esperava essa reacção, mas, acima de tudo, estava descansado porque tinha a consciência limpa. Não estava a mentir. E, para mim e para a minha consciência, é muito importante saber que falo a verdade.

 

A atribulação foi crescendo como uma bola de neve, com esclarecimentos de um lado, contra-esclarecimentos do outro e ainda a notícia de uma viagem clandestina à Rússia…

Em toda esta história, a única coisa que lamento foi não ter comunicado ao Sporting a ida ao meu país. Sobre o resto, assino por baixo o que expliquei na altura e tudo o que estou a relatar nesta entrevista - e defenderei a minha posição até ao fim. Ter visto expostos, nos jornais, assuntos da minha vida privada foi uma surpresa desagradável, sobretudo porque foram utilizados de uma forma incorrecta.

 

Criou-se a imagem de um desertor?

Não. Julgo que, a partir de certa altura, o que aconteceu foi que toda a gente procurou defender a sua posição. Entrou-se numa lógica de defesa que no fim de contas eram ataques.

 

Poderia haver uma estratégia para lhe ferir a imagem?

Não, acho que isso não estava na ideia das pessoas, mas entendo que os jornais publicaram muitas coisas que acabaram por induzir o público em erro. Mas não, não me senti empurrado para fora do clube.

 

Na última semana da época, as águas agitaram-se outra vez, com o Sporting a anunciar que Izmailov faltou a dois treinos sem estar autorizado. O que é que aconteceu?

Tive dois problemas graves de carácter familiar - sobre os quais não vou falar publicamente -, e o clube estava ao corrente de tudo. O que se passou comigo era uma questão de grande respeito. Mais uma vez, senti-me muito mal com tudo aquilo que foi escrito e especulado nos jornais, quando o que estava em causa era uma coisa muito simples. Fui novamente mal compreendido pelas pessoas do Sporting. A confiança nelas não pode ser a mesma.

 

Nesse lote de "pessoas", também se inclui o director Costinha?

Digo isto pela primeira e última vez na minha vida: durante as três épocas no Sporting tive a grande felicidade de os adeptos terem estado sempre comigo, tal como os colegas de equipa e os treinadores com que trabalhei. Obviamente que, respondendo à questão, também me estou a referir ao sr. Costinha e sobretudo a quem depende dele. O médico [Gomes Pereira], por exemplo, que vai estar sempre do lado dele. Portanto, é sobre eles que falo.

 

Tinha um excelente relacionamento com o médico, mas a ligação esfriou…

A partir do momento em que o Costinha entrou, a relação alterou-se devido à pressão que o médico ia sofrendo. No jogo com o Atlético, o doutor não cumpriu o que tinha ficado combinado e depois foi à sala de Imprensa dizer que eu só não jogava se não quisesse. Nesse aspecto, não foi solidário comigo, porque ele sabia perfeitamente que eu não estava em condições de jogar.

 

Se já estava magoado com essas "pessoas", pior ficou com este último caso...

A minha principal preocupação era resolver os problemas da minha família. Tudo que se passou na altura do jogo com o Atlético de Madrid, para mim, já não tem grande significado, encaro isso com normalidade. Honestamente.

 

Sente-se a mais no Sporting?

Sinto-me muito calmo. Aquilo que posso dizer é que perdi a confiança nessas pessoas. Mas tenho contrato de trabalho e, como sou profissional, vou cumpri-lo.

 

A ruptura pode estar iminente?

Não sou uma pessoa conflituosa, mas ninguém duvide de que irei fazer sempre tudo o que tiver de fazer para defender e preservar a minha família. Quanto ao resto, nem sequer me passa pela cabeça.

"Se se falasse olhos nos olhos nenhum caso teria assumido as proporções que conhecemos"

Diz que não é uma pessoa conflituosa. Essa afirmação faz com que se estranhe ainda mais as súbitas polémicas que o tiveram como protagonista…

Do ponto de vista estritamente formal, aquilo que o Sporting faz se calhar é correcto; do ponto de vista de interpretação humana do contrato, há coisas que não são correctas. Há uma dessintonia entre o contrato e a interpretação da vida. Nesse aspecto, a nossa confiança nunca mais poderá vir a ser como foi no passado.

 

Falou com Costinha depois do último episódio?

Não. Estive sempre na Academia, mas ninguém me chamou. Tudo aquilo que soube, em geral, foi através dos jornais.

 

Mas você também não tomou a iniciativa de falar…

Gostaria que compreendesse que não tenho grande vontade de falar sobre coisas que são óbvias. E também não tenho o desejo de falar de coisas humanas que toda a gente deveria ser capaz de entender.

 

E contava com o silêncio da outra parte?

Olhando para tudo o que se passou, se na altura tivéssemos tido a capacidade de discutir internamente, olhos nos olhos, cada um apresentando os seus argumentos, nenhum dos casos teria assumido as proporções que conhecemos. No passado, com o Paulo Bento, o Carlos Freitas e o Pedro Barbosa no clube, também houve questões para resolver e tudo foi tratado dentro de casa. No futebol, nem tudo é linear e há questões que se resolvem dentro da equipa, porque todos temos o objectivo de ganhar.

 

Neste quadro, a sua saída parece ser inevitável…

Estou tranquilo. Veremos como é que as coisas vão evoluir. Tudo o que quero é poder jogar e ajudar a equipa a vencer.

"Qual é o jogador que não gostaria de ter o seu contrato melhorado?"

O processo de renovação do contrato tão depressa se abriu como se fechou. Ficou triste? Estava a ser reconhecido pelo seu trabalho, mas depois…

É uma situação normal. A Direcção toma as decisões que entende tomar. E tanto pode decidir renovar ou não, tal como vender ou não. Da minha parte, só tenho de respeitar. Isso não me magoou.

 

Mas gostava que essa intenção de reconhecimento se tivesse concretizado, não gostava?

Qual é o jogador que não quer trabalhar em melhores condições? Claro que também gostaria, não sou uma excepção.

"Lokomotiv não gostou do estado do meu joelho"

Toda a embrulhada envolvendo o seu nome aconteceu depois de ter inviabilizado a transferência para o Lokomotiv de Moscovo. Porque é que não saiu?

Tínhamos jogos importantes, contra o Everton, contra o FC Porto, e quis dar o meu contributo. Depois do encontro com o Everton, ainda fiz um exame médico em Itália, mas o resultado não agradou às pessoas do Lokomotiv. Não gostaram do estado em que estava o meu joelho. Entenderam que os campos sintéticos e o gelo característico da Rússia também me poderiam prejudicar. Conjugaram-se dois factores para que tomasse a decisão de permanecer no Sporting: a minha vontade de ajudar a equipa numa fase de grande importância e, por outro lado, as dúvidas que o Lokomotiv tinha perante os exames médicos. Mas também não vou esconder que foram jogos deste calibre que me fizeram vir para Portugal, porque entendo que são indispensáveis para o crescimento qualitativo de um futebolista.

 

Hoje, olhando para atrás, está arrependido de não ter forçado a mudança de ares?

Não, não me arrependo de nada. Tudo o que fiz, fi-lo conscientemente.

 

Passada a primeira fase tormentosa, voltou à equipa no jogo com o Rio Ave. Assobiado pelos adeptos, foi expulso pouco depois de entrar. E especulou-se que poderia ter havido ali uma relação de causa e efeito. Houve? Irritou-se e descarregou?

Não, não, não. Já jogo há muitos anos, sei controlar as minhas emoções e a minha cabeça. Lembro-me perfeitamente desse momento. O que aconteceu foi isto: adiantei um pouco a bola e, como a equipa estava um pouco à frente, percebi que poderia ser o causador de um contra-ataque perigoso. Por isso fui até ao fim para ver se não perdia o lance. Fiz tudo para evitar entregar a bola ao adversário e para a nossa equipa ter tempo para recuar.

 

Vaiado nessa noite, sentiu ou pensou que a sua popularidade estava em queda?

Pensava nisso quando tinha 17 anos. Tudo aquilo que tenho de provar é dentro do campo. Só quando um jogador se entrega completamente é que pode ser apreciado e mostrar a sua qualidade. É isso que quero para mim, é a única coisa que me importa.

 

O Lokomotiv prometeu voltar à carga este mês. Há novidades?

Desde que pusemos um ponto final na hipótese de transferência no fim de Fevereiro, nunca mais houve conversas. Silêncio absoluto.

 

Antes deste último caso, o presidente do Sporting disse que estava satisfeito com o Marat Izmailov e que gostava que ele continuasse. Têm falado? Ele conversou consigo nos últimos dias?

Não, não temos falado.

"Vou voltar a ser observado"

Tem falado com o médico alemão por causa do joelho?

Gostava que não fosse preciso, mas vou chegando à conclusão de que vou ter de falar com ele outra vez.

 

Está apreensivo com as reacções do joelho?

Sim. Quando a sobrecarga é maior, ainda sinto dificuldades, ainda tenho algumas dores. Por isso quero voltar a ser observado, porque um dos meus objectivos para a próxima época é jogar todos os jogos do princípio ao fim.

 

Aproveitou os primeiros dias de férias para manter a forma.

Sim, tenho trabalhado todos os dias na Academia.

 

Não se tem cruzado com ninguém?

Vejo o doutor [Gomes Pereira] todos os dias, sim.

 

E fala com ele…

Ele faz-me perguntas, e eu respondo. Normal, só isso.

"Feliz, infeliz…tudo isso é lirismo"

Depois de quatro apuramentos consecutivos para a Liga dos Campeões, o Sporting caiu estrondosamente esta época, ficando em quarto lugar na Liga Sagres. Como se justifica este descalabro?

A mudança de treinador, a mudança de director-desportivo… Claro que nós, jogadores, também respondemos pelos resultados e temos de assumir as nossas responsabilidades. Houve problemas individuais de vários tipos - físico, psicológico etc. - que, em conjunto, contribuíram para a instabilidade do colectivo.

 

A classificação final acabou por ser a possível?

Pela forma como jogámos, não penso que merecêssemos mais do que o quarto lugar.

 

Tem opinião sobre o novo treinador, Paulo Sérgio?

Sei pouco dele. Treinou o Guimarães, que conseguiu o sexto lugar. Mais do que isto, não sei.

 

E ainda não sabe se vai estar sob a liderança dele…

Porquê?

 

Porque, pelo teor do seu discurso nesta entrevista, fica à vista de toda a gente que está triste, desapontado…

Feliz, infeliz - isso é tudo lirismo. Tenho contrato, vou treinar, jogar e dar tudo. Depois, o treinador é que vai decidir se vou ser importante para ele ou não. É uma questão muito simples.

 

Do fundo do coração, o que é que tem para dizer aos adeptos?

O mesmo: vou continuar a trabalhar, entregando-me completamente ao futebol. Estou convencido das minhas capacidades e gostaria de, em conjunto com os meus colegas, conquistar troféus.

 

Chegou a Portugal com o objectivo de ser campeão. Ainda pensa nisso?

Ser campeão é uma necessidade que eu tenho.

"Carvalhal lutaria pelo título se lhe dessem outras condições"

A forma como Paulo Bento aproveitou as suas características foi decisiva para que se reabilitasse desportivamente? Antes de chegar ao Sporting, a vida não lhe estava a correr bem no Lokomotiv…

É verdade que foi muito importante, mas devo dizer que o Carvalhal não foi menos importante.

 

Só que foi a Paulo Bento que quase jurou gratidão eterna, solidarizando-se com ele no pior momento. E chegou mesmo a dizer que também estava disponível para sair, se ele saísse…

Naquele momento, quis sobretudo marcar uma posição e mostrar que estava com ele. Era um sentimento que tinha e queria expressá-lo. Mas depois chegou Carvalhal, que também compreendeu muito bem a forma como eu jogava e entendeu a minha personalidade, a minha forma de ser. Tal como havia sucedido com o Paulo Bento, um grande técnico, com objectivos muitos altos, que para mim eram motivadores.

 

A solidariedade manifestada foi uma forma de compensar a ausência - por estar a recuperar da operação ao joelho direito - a que foi forçado no primeiro semestre da época? Paulo Bento lamentou profundamente a sua falta…

Queria jogar, tinha uma grande vontade de ajudar o Paulo Bento, mas o meu joelho… Sinto uma grande infelicidade por nessa fase da época não ter podido dar o meu contributo à equipa.

 

Antes e depois dos períodos de turbulência, teve sempre a confiança do treinador Carvalhal…

Só posso dizer o melhor dele como treinador e como pessoa. Senti sempre que me apoiava, que me compreendia. Tenho uma excelente opinião dele como treinador. Devia ter tido mais tempo para poder mostrar a sua grande qualidade de trabalho. Se lhe dessem outras condições, tenho a certeza de que na próxima época ele estaria a discutir o título.

 

Com Izmailov na equipa…

Claro. Tenho contrato com o Sporting, não é verdade?

 

A liderança, ou a falta dela, ainda hoje é apontada nos bastidores como um ponto de fragilidade de Carvalhal. Neste pormenor, com que impressão ficou?

Creio que o que existe é um problema de entendimento. O Carvalhal tem grande dimensão humana, compreende as situações, e isto pode levar algumas pessoas a pensarem que ele é mole, excessivamente liberal.

 

Os anúncios da saída de um treinador - Carvalhal - e da entrada de outro - Paulo Sérgio -, este visando a próxima época, foram feitos com a temporada em curso. Isso perturbou o grupo?

Acho que o momento escolhido para a divulgação da saída do Carvalhal não foi o mais feliz. Quando alguém toma uma decisão destas estando ainda o campeonato a decorrer, nunca é bom, porque isso causa algum relaxamento na equipa, acaba por ter um efeito negativo. Mas há uma coisa que tenho de sublinhar: o comportamento do treinador foi extraordinário, de um grande profissionalismo. Deu tudo o que tinha para dar aos jogadores até ao último dia, trabalhou como se fosse um profissional a tempo inteiro e ainda com futuro no clube.

"Este pode ser o Mundial de Ronaldo"

Vai torcer por quem no Mundial?

Pelos meus colegas do Sporting que jogam nas diferentes selecções. Tenho muita vontade de ver jogar a Argentina e a Espanha, que para mim são as principais candidatas ao triunfo.

 

Este vai ser o Campeonato do Mundo de Cristiano Ronaldo?

É um grande jogador, importante num dos melhores clubes do mundo. Se ele for capaz de fazer, na Selecção, aquilo que tem feito no Real, de certeza que este será o Mundial dele.

 

Vai estar atento a que jogadores?

Ao Iniesta e ao Xavi, de Espanha. Mas penso que as grandes figuras vão ser o Messi ou o Ronaldo. Ah, e também o Drogba pode ser candidato a destaque se a Costa do Marfim passar a fase de grupos.

 

In ojogo.pt


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