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Sábado, 22 Maio 2010 13:47 |
 Os constantes tratamentos de excepção que a SAD do Sporting tem proporcionado a Liedson estão a afectar o grupo de trabalho do emblema verde e branco, que não gostou de ver a estrutura do futebol conceder em exclusivo ao atacante uma semana de férias antecipadas, enquanto os restantes vincavam o seu profissionalismo para o derradeiro jogo de uma época para esquecer em Alvalade.
O baiano, entretanto naturalizado português e internacional por Portugal, já protagonizou diversos incidentes desde a sua chegada a Alvalade, mas acabou por sair dos mesmos praticamente sempre pela porta grande e com a imagem inalterada.
O caso de maior impacto foi a cena de pancadaria com o então director para o futebol Sá Pinto: o 31 não sofreu outra sanção que uma multa, mas continuou integrado no grupo, enquanto o director apresentou a demissão e deixou o clube. Tratamento diferenciado teve, por exemplo, o guarda-redes Ricardo Batista no caso da sua exclusão do jogo com o Everton em Liverpool, pois acabou por ser temporariamente afastado do grupo, para além de ter sido alvo de processo disciplinar e de ter sentenciado ali o seu futuro no emblema do leão...
É por de mais evidente a extrema dependência do Sporting, época após época, dos golos de Liedson, situação que o leva a ter alguns privilégios que, contudo, não agradam aos seus colegas de equipa.
Uma semana antes de terminar a temporada e tendo em conta a presença certa do 31 nos eleitos de Carlos Queiroz para o Mundial, e assegurado o quarto lugar na Liga, Costinha deu-lhe férias antecipadas para tratar de assuntos pessoais no Brasil e ter alguns dias de descanso antes de rumar à África do Sul. Outros jogadores, no entanto, podiam "aspirar" ao mesmo tratamento e tal não se verificou, registando-se apenas a "poupança" de Pedro Mendes.
In ojogo.pt
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