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Sexta, 29 Março 2024
Rogério Pipi. "Ia de eléctrico com o Peyroteo para os treinos" PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Sábado, 14 Agosto 2010 12:55
Foto: PeyroteoNo dia em que a Liga começa, o i falou com o mais antigo campeão português vivo. Uma viagem de quase 70 anos

Há um certo encanto no futebol do antigamente. São tempos românticos, de muito amor à camisola e pouco dinheiro. Por isso, o i  telefonou a Rogério Pipi, 87 anos, o mais antigo campeão português vivo (Benfica em 1943). E porque isto do encanto tem os seus quês, ligámos para um número fixo. Nada de 91, 93 ou 96. Foi 21 e qualquer coisa. Do outro lado da linha, Rogério. Chamavam-lhe Pipi pelo jeito elegante de vestir e andar sempre aprumado. Um dia, um alfaiate famoso convidou-o para posar para umas fotografias e apareceu na revista "Flama", como estrela de Hollywood. Francisco Albino, inesquecível capitão, aproveitou a deixa e deu-lhe a alcunha, que acompanhou Rogério até ao final da carreira.



Tinha antecedentes futebolísticos: o irmão Armínio França era estrela do Chelas, clube que o pai fundara e que depois viria a fundir-se com o Fósforos para dar origem ao Oriental. Também queria ser futebolista, mas o sonho tardava. Ainda foi a um treino do Sporting, a convite do amigo Peyroteo, mas já estava prometido ao Benfica. Em 1942, saiu do Chelas para as águias por 26 contos (16 para o clube e 10 para o jogador). Desse instante até 1954, foi goleador do Benfica nas seis finais da Taça de Portugal (15 golos é ainda um recorde) e levantou a Taça Latina, em 1950. Pelo meio, uma aventura no Botafogo. Saiu do Benfica em 1954, na altura em que o brasileiro Otto Glória chegou para profissionalizar o futebol e acabou a carreira no Oriental. Já lho tínhamos dito: romântico.

Boa tarde, Rogério. Está bom?

[voz esperta e irrequieta] Eu estou bom, e o senhor? Teve sorte em apanhar-me em casa. Acabei de vir da rua. Das compras, para fazer o almoço.

Muito bem. Telefono-lhe porque é o mais antigo campeão português vivo.

Está bem. Mas olhe uma coisa: só ganhei cinco campeonatos. Naquela altura os Violinos do Sporting é que eram os reis.

Muito superiores ao Benfica?

Nós éramos os diabos vermelhos, mas não se podia dizer isso na altura, porque o Salazar não deixava. Vermelho era palavra proibida naqueles tempos. Mas éramos os diabos. E eles, do Sporting, eram os Cinco Violinos e esse nome esmagava qualquer outro que aparecesse.

Qual era a diferença?

A diferença que existia entre nós e eles era o Peyroteo [330 golos em 197 jogos pelo Sporting em ligas e cinco vezes o melhor marcador da 1.a divisão]. Bem, não havia jogo nenhum em que ele não marcasse golos. Está a perceber? Eu não estou a dizer golo. Disse golos. Ele e o Eusébio são os meus pontos de referência como goleadores por excelência. Podiam não ter o talento como o Chalana mas eram jogadores voluntariosos e fortíssimos. O Peyroteo era altíssimo, ágil e felino como um jovem de 19/20 anos, tinha um metro e noventa e tal e marcava sei lá quantos golos de cabeça. O Eusébio já era diferente. O Coluna passava- -lhe a bola e ele corria por ali fora até atirar um petardo que ninguém apanhava.

Não foi o Rogério que trabalhou no Grémio das Carnes com o Peyroteo?

Sim, fui eu. Um orgulho enorme. O Peyroteo era um dos meus ídolos. Coleccionava o cromo dele dos rebuçados e, de repente, estava ali a trabalhar ao lado dele, no Grémio das Carnes, ali no Rossio. Admirava-o em grande escala.

Mas como é que conviviam juntos? Um do Sporting e o outro do Benfica.

Eram outros tempos. Entrei para o Grémio das Carnes aos 19 anos, quando já era júnior do Chelas, e colocaram-me a trabalhar ao lado do Peyroteo. Um dia, ele convida-me para um jogo de solteiros e casados num sábado, na Tapadinha. Perguntou-me que tal eu era no futebol e disse-lhe que dava uns toques. De seguida, perguntou-me qual era o meu lugar, ao que lhe respondi "qualquer um no ataque". Ele começou a rir-se como quem diz ''estás com peneiras''.

E nesse jogo?

Joguei a interior e pedi ao Matoso, um amigo meu, que me passasse a bola. Na primeira jogada, fintei toda a gente e golo. E assim por diante. Marquei aí uns dez. O Peyroteo estava espantadíssimo. ''Você é um grande jogador, joga que se farta, vai mas é para o Sporting''. No dia seguinte, o dr. Oliveira Martins, presidente do Sporting, lá apareceu no Grémio e o Peyroteo apresentou-me como se eu fosse um craque, quase melhor que ele, veja lá. O meu ídolo a falar de mim daquela maneira. Lá fui treinar a uma terça-feira: voltas ao campo e uns pontapés à baliza, ali no Campo Grande. Correu tudo bem mas no eléctrico de volta, disse ao Peyroteo que já não queria ir ao treino de quinta, que ele não se preocupasse comigo e ele pôs-me logo à vontade: "Ó Rogério, resolva a sua vida." Nesse treino, como era costume, havia adeptos a ver e um deles disse ao meu irmão, que se chamava França e jogava no Chelas, que eu estivera a jogar pelo Sporting.

Isso era mau?

Bem, eu já estava prometido ao Benfica. Cheguei a casa às 18, como o meu irmão, e ele pergunta-me se treinei no Sporting. Disse que sim. Jantámos e fomos à sede do Chelas, para falar com o João Rosa, o presidente. Quando ele tomou conhecimento do sucedido, telefonou logo ao capitão Ribeiro da Costa, presidente do Benfica, e chamou-nos um táxi para irmos à sede do Benfica. Quando chegámos lá, assinei pelo Benfica. E pronto.

E o dia seguinte com o Peyroteo?

Contei-lhe tudo e pedi-lhe desculpa. Ele aceitou sem problema nenhum. "Muito bem, Rogério. Tu tens a tua vida e eu a minha. Não te preocupes." Sempre fomos muito amigos mas rivais no campo.

No Benfica foi uma entrada de leão!

É verdade. Nessa época de estreia [1942-43], fomos campeões e vencemos a Taça, Mas cheguei um pouco receoso por estar rodeado de craques como Albino, Gaspar Pinto e Francisco Ferreira, também ídolos da juventude e cujos cromos saíam nos rebuçados da altura. O treinador era o húngaro Janos Biri, que me ensinou muito. Impunha disciplina, tipo Camacho. Nos treinos, estava sempre a ensinar-nos penáltis e livres. E a sua teoria era lógica. Nos penáltis, dizia para marcarmos para cima e não para os lados, para onde os guarda-redes se atiravam sempre. Fiz sempre isso e só me arrependi na final da Taça, em 1952, com o Sporting. Quis atirar tanto para cima que a bola saiu de campo.

Jogava com quem?

Com o Francisco Ferreira, daqueles jogadores que espumavam da boca e assustavam o adversário, o Júlio, que era pequenino mas mesmo assim conseguia ganhar de cabeça a jogadores altos, como o Feliciano, das Torres de Belém, o Manuel da Costa, que marcava golos atrás de golos (lembro-me de uns seis ao Fósforos no Regional de Lisboa), e o Teixeira, dos Açores, a quem chamávamos Marreco por jogar com o pescoço metido nos ombros, que me metia muitas bolas.

E o Sporting?

Deu luta mas aí fomos os campeões. Aquilo era uma alegria constante. A gente treinava-se a 100 metros de distância.

Imagino a rivalidade.

Não! Divertíamo-nos imenso, sempre a dizer piadas uns aos outros. Às vezes, íamos juntos de eléctrico para o treino.

À terça e à quinta-feira. Uma hora de treino em cada um desses dias.

Ao domingo, jogo?

Sempre ao domingo.

Como era se o jogo fosse em Lisboa?

Eu acordava na minha casa, no bairro Madre de Deus, preocupava-me em tomar o pequeno-almoço, descansava mais um pouco, almoçava e ia para o estádio. Lá para as duas da tarde.

E o jogo era a que horas?

Às três.

E nunca houve quem se atrasasse?

Nunca. Toda a gente se encontrava às duas no estádio para o jogo.

E se o jogo fosse fora de Lisboa. No Porto? Ou em Braga, que é mais longe?

Nesse caso, encontrávamo-nos de manhãzinha e íamos de táxi, de uma empresa liderada por um benfiquista chamado Valentim. Às vezes, íamos de comboio.

Chegavam ao jogo sem forças?

Com aquela idade, a gente não se cansava. Até jogávamos dois jogos seguidos.

Qual era o adversário mais temível?

Em qualidade, o Sporting. Do Peyroteo, já lhe falei. Dos guarda-redes, ou era o Azevedo ou o Carlos Gomes, dois monstros por assim dizer. O Azevedo era melhor entre os postes, mas o Carlos Gomes era mais completo, mais atrevido, porque saía da baliza e socava. Jogava sempre de preto e era perseguidor das meninas. Naquele tempo, as raparigas andavam atrás da gente. Não tanto como agora.

E o FC Porto?

Hiii, ir ao Porto era uma aventura. Uma vez, fomos jogar à Constituição [campo do FC Porto de 1914 a 1952] e o estádio estava cheio. O FC Porto tinha lá o Virgílio, um jogador rápido e agressivo que ficou conhecido como o Leão de Génova por uma memorável exibição ao serviço da selecção em Itália. Ele, a determinada altura, pregou-me uma rasteira para evitar um contra-ataque. No chão, queixei-me: "Tu és mesmo bera, pá. Não tens juízo nenhum. Então fazes-me isto?" E a malta ficou ali a protestar, a gozar e a atirar-me laranjas. Eu agarrei numa e comecei a comer. Provoquei-os ainda mais, claro. Quando acabou o jogo, dirigi-me ao táxi e uma mulher estava à minha espera, a insultar-me com uma pedra enorme na mão. "Então, ó minha senhora, não faça isso." Enquanto dizia isto, um polícia agarrou-a e tirou-lhe a pedra. Há coisas levadas da breca.

Depois, como era a viagem para o trabalho, de Xabregas ao Rossio?

Era como ir ao cinema. Só se metiam comigo no eléctrico. "Ó Pipi", diziam eles, eu ria. Com o Peyroteo, a mesma coisa. Havia admiração.

Mas não lhe pediam autógrafos?

Não. A única coisa que me pediam, e isso os mais novos, era para entrar no estádio em dias de jogo. "Ó senhor Rogério, diga lá ao porteiro que eu sou seu sobrinho." E eles lá entravam comigo.

Também foi um desses miúdos?

De pedir, não. Mas o futebol sempre me fascinou. Aliás, lá no bairro, eu tinha sempre uma bola. O meu pai foi oficial da marinha mercante portuguesa e o meu avô foi chefe de maquinista da marinha mercante espanhola. Mas atenção que eu detesto o mar. Bem, eles sempre me deram condições para uma vida estável. E uma bola não era para todos. Portanto, lá no bairro, eu era uma figura. Porque jogava futebol e tinha uma bola.

Bolas bem duras.

Pois era. Havia uma empresa do Norte que fazia as bolas. A Regal. Eram alaranjadas, de cabedal pesado. As primeiras tinham um pipo, tipo atacador do sapato. A gente cabeceava e aquilo feria. Depois, o pipo desapareceu mas jogar de cabeça sempre foi uma complicação. As bolas de agora parecem de plástico. Eles rematam de longe e ela lá vai. Nos anos 40, se a gente rematasse de longe, o guarda- -redes podia partir um dedo.

E a sua aventura no Botafogo do Rio?

Fui para o Brasil em 1947.

Conte lá isso melhor.

Um dia, estava a trabalhar com o Peyroteo quando apareceu um sujeito brasileiro lá no Grémio. Na altura, não havia brasileiros como agora e fiquei espantado. Chamaram-me a uma sala e apresentaram-mo. Ele disse logo que vinha da parte do Botafogo, que já estava em Lisboa há dois meses, que tinha visto os jogos de Sporting, Benfica, Atlético e Belenenses, que eu era o melhor jogador e que me queria levar para o Brasil.

Que honra, hein?!

Sem dúvida, mas eu não queria ir. Fiz de tudo para ficar aqui em Lisboa. Mas o homem insistia e insistia. Até que lhe disse que não, porque ia casar-me daí a dois meses. O que eu fui dizer! A resposta foi imediata: "Mas então, senhor Rogério, isso não é problema nenhum. Você leva a sua mulher e arranjamos um apartamento em Copacabana para vocês." Foi--se embora e deixou-me 25 contos para tratar do casamento, do copo d''água e para roupas de Verão porque lá fazia muito calor. Pronto, casei-me em Abril e fui para o Rio de Janeiro em Maio.

De avião?

Sim. Foram quatro etapas em 21 horas: Lisboa, Dacar, Recife e Ilha do Governador. O Rio não tinha aeroporto para receber aqueles aviões de quatro motores, pelo que fiquei do outro lado da cidade e apanhei um barco. A distância era como se fosse de Cacilhas a Lisboa. E foi aí que dei a primeira entrevista, para o "Globo". Ali, no barco. O jornalista levou uma camisola do Botafogo e tratou logo de me vestir com ela. Uma fotografia e pronto, já era capa do jornal no dia seguinte.

E o Botafogo?

No dia seguinte, encontrei-me com os dirigentes. Eles davam-me 5 mil cruzeiros de ordenado (6 mil escudos) mais 3500 por vitória (4200 escudos) em cada jogo. Eu disse-lhes que não queria assim, porque sabia lá se ia jogar, com a qualidade de jogadores do Botafogo. Eu queria 15 mil cruzeiros (18 mil escudos) mais um apartamento, a renda paga por eles e não queria os prémios de jogos. Eles aceitaram logo, só que não me arranjaram um apartamento, porque estava difícil em Copacabana. Levaram-nos, a mim e à minha mulher, a dar uma volta para escolher um hotel para viver temporariamente. Fomos parar ao Luxor, um hotel de luxo ao pé do Pão de Açúcar, mas eu não quis aí. Pelo luxo e pela zona. Pedi uma coisa mais modesta e no centro, ali em Copacabana. Continuámos a andar por ali fora até que vejo o Hostal Leme e fiquei ali, num quarto com varanda para a praia.

Como foi o primeiro dia?

Como cá em Portugal, era corrida e pontapés à baliza. Nessa última parte, era costume os guarda-redes atirarem-nos a bola. Lá, no Brasil, eles paravam a bola e só depois é que rematavam. Eu, como fazia cá em Portugal, rematava logo, de primeira. Das dez tentativas, acertei oito na baliza. No dia seguinte, os jornais já noticiavam que o craque português tinha marcado oito golos ao goleiro Ari.

E foi logo titular?

Não. Nesse mesmo dia, do primeiro treino, o treinador, um uruguaio chamado Ondino Vieira, chamou-me à parte e disse-me que a equipa estava bem rodada e havia esperança de ser campeã carioca, por isso, não se podia mexer numa equipa vencedora. Eu aceitei, claro. A figura da equipa era o Heleno, um avançado que me fazia lembrar o Águas ou o Jardel. Óptimo de cabeça. Mas como não jogava, os jornais disseram logo que eu não me dava bem com o Heleno. Uma mentira. Dei-me bem com toda a gente. Depois, uns anos mais tarde, o Botafogo fez uma tournée na Europa e veio a Portugal. E eles telefonaram-me a convidar.

Mas porque é que regressou a Portugal?

A minha mulher ficou grávida e queria ter o filho em Portugal.

Regressou de barco, não foi? Porquê?

Porque a minha mulher apanhou um susto numa das viagens e pediu-me para ir de barco. Foram sete dias de viagem, com mar plano, céu azul e uma piscina no meio. E eu a apostar com os ingleses, já se sabe.

Pois, mas eu não sei...

Com os ingleses, é assim. Eles sempre foram malucos por apostas. Aquilo era actividade para aqui, para ali. Ainda ganhei dinheiro com vitórias no pingue-pongue e golfe de convés.

Quando chegou a Lisboa...

Tinha o Benfica à minha espera, no cais. Eles queriam-me de volta e eu a eles. Só lhes pedi uma coisa: que me dessem a carta de desobrigação, que me permitisse fazer o jogo de despedida, um momento solene na vida de um jogador.

Isso arranjou-se?

Sem problema. Tanto assim é que fiz a minha despedida no Jamor, juntamente com o Feliciano, uma das Torres de Belém, num gesto que o comoveu porque ele marcou a sua festa de despedida para o mesmo domingo que a minha.

Isso foi em 1954: só tinha 32 anos e tinha marcado dez golos em 26 jogos na última época. Porque se despediu?

Pois, mas o Benfica tinha contratado o Otto Glória, um brasileiro que vinha profissionalizar o futebol português. Os dirigentes do Benfica chamaram-me e disseram-me que agora ou se era profissional ou não. Ou se treinava e jogava ou não. Já não havia amadorismo. E eu, sempre apegado à minha família e ao meu emprego, recusei o profissionalismo. Saí.

Mas estava farto do futebol?

Nem por isso. Mas o profissionalismo do Benfica oferecia-me 3 mil escudos por mês. Eu, no stand da Ford, ganhava 15 mil escudos. Está a ver, não é? Quando cheguei do Brasil, vim com tanto dinheiro que comprei um carro. E aí levava toda a malta do Benfica que morava no Barreiro até ao Cais Sodré para apanharem o barco. Era lotação esgotada naquele carro, com o Corona, o Moreira, o Jacinto e o Arsénio. Tinha dinheiro, saúde e uma família fantástica. Não precisava de ficar longe de casa, dos meus dois filhos, da minha mulher para ficar trancado num quarto, ou para ir a estágios, para participar em jogos particulares no estrangeiro, para isto e para aquilo. Só queria ficar em Lisboa com a minha família. Por isso, abdiquei do Benfica, quase 12 épocas depois de ter entrado.

Mas ainda jogou no Oriental?

Porque tinha dito a um jornal, anos antes, ainda como jogador do Benfica, que desejaria jogar no clube do meu bairro antes de pendurar as chuteiras. Na minha festa de despedida, eis que não é o meu espanto, quando o meu irmão me mostrou aquela página de jornal já velha e amarela. Lá joguei no Oriental três anos. Os dois primeiros na 2.a divisão, o último já na 1.a divisão.

E jogou com o Benfica?

Não queria, mas um outro jogador do Oriental que se chamava Leitão disse ao plantel que se eu não jogasse, ele também não jogava. Lá tive de jogar mas foi a primeira e última vez. Na segunda volta, disse que não e fez-se a vontade à minha pessoa.

Pronto, muito bem. Já pode ir almoçar.

Agora? Agora vou tomar um duche porque este calor é demais. Só depois é que almoço.

 

In ionline.pt


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Comentários  

 
0 #1 Jorge Monteiro 16-04-2011 00:45
Ola gente do Sporting.
Hoje na net procurei algo sobre Peyroteo, para escrever uma cronica no jornal Luso-Americano sobre ele que se edita em Newak (New Jersey). Vim parar a esta pagina, onde fiquei maravilhado sobre o depoimento de Rogerio,eu, como benfiquista, adorei, um muito obrigado. Felicidades ao Sporting um clube da minha terra Lisboa.
Vivo em East Hartford, Estado de Connecticut USA.
 

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