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De Wilde: «Aprendi muito com Damas» PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Quarta, 03 Novembro 2010 23:19

101103_de_wildeRECORDA PASSAGEM FELIZ POR ALVALADE

Duas épocas (de 1996 a 1998) e 37 jogos deixaram em Filip de Wilde razões suficientes para lembrar com um sorriso a passagem pelo Sporting. A visita dos leões à Bélgica, para defrontar o Gent, amanhã, é apenas o pretexto que leva o antigo guarda-redes, internacional pelo seu país, numa rápida viagem pelas memórias de Alvalade e daqueles que mais o marcaram em Lisboa. “Tinha boa relação com o Vítor Damas, que infelizmente já faleceu [em 2003]. Fez-me mal ao coração saber dessa notícia... Posso dizer que aprendi muito com ele, e julgo que ele também aprendeu comigo. Entendíamo-nos muito bem, tanto no plano humano como desportivo”, insiste De Wilde, 46 anos, elogiando Damas pelos seus métodos como técnico de guarda-redes. “Ele jogou ao mais alto nível, por isso sabia como lidar connosco. Não tentava mudar-nos, mas sabia transmitir-nos a sua experiência”, salienta o agora responsável pelo treino dos guardiões no Anderlecht.

 

Octávio e mais

De Damas para o resto do grupo, De Wilde guardou muito “boas recordações” da experiência no seu todo. “Passei lá belos momentos. Lamentavelmente sem títulos, mas com uma campanha na Liga dos Campeões. Tive pena quando saí, porque preferia ter continuado. Estava muito bem no clube e a minha família gostava da cidade e do país. Mas, enfim, é a vida de um futebolista”, diz, em contacto telefónico com Record. Voltando às pessoas, mas continuando na equipa, o belga recorda Octávio Machado. “Com ele como treinador passámos uma boa fase. Fizemos um bom final de campeonato e acabámos em 2.º lugar, depois de um mau início. Depois, infelizmente, ele decidiu sair. Se tivesse continuado, podíamos ter ido mais longe”, considera o belga, que “nunca” mais voltou a falar com o Palmelão depois de sair do Sporting. Quem De Wilde reencontrou foi Sá Pinto, por exemplo. “Sim, jogou uma época na Bélgica.” E remete para outros. “Marco Aurélio, o defesa brasileiro; Oceano, o patrão da equipa; e Dominguez, um rapaz muito simpático que contava boas histórias. Tínhamos um bom ambiente no balneário”, garante.

O contacto mais próximo, ainda assim, foi com Pedro Barbosa. “Encontrei-o há dois anos quando ele era diretor-desportivo e Paulo Bento treinador. Estive na Academia alguns dias para concluir o diploma de técnico”, revela.

Rui Patrício

Em Alcochete, De Wilde teve oportunidade de observar de perto Rui Patrício, o atual titular da baliza leonina. “Vi-o nalguns treinos. Ele agora tem mais concorrência, com a chegada do Hildebrand... Espero que tenha sucesso”, formula. O único resistente do seu tempo é Tiago. “Continua, não é? Fomos concorrentes, mas éramos bons companheiros. E ele sempre me apoiou.”

 

In record.pt


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