É conhecido como Ronaldinho do Canindé mas recusa comparações com a estrela do Barcelona; foi agredido na cabeça com uma lata de cerveja pelos adeptos da Portuguesa mas tem um carinho especial pelos torcedores do clube; levou o Lokomotiv Moscovo a perder a cabeça – e a dar 7 milhões de euros –, não se adaptou mas a ideia de pesadelo foi trocada em detrimento da imagem de uma experiência enriquecedora.

Aos 19 anos, Celsinho é um jogador com história invulgar e que tem, entre outros prazeres, um gosto enorme por relógios. Daí que não veja a hora de mostrar qualidades.

“Fiquei no relvado no final do jogo para agradecer o apoio e paciência dos associados. Há algum tempo que os adeptos estão com expectativa maior do que o esperado por uma actuação do Celsinho que, diria, foi de 40/45%. Há muita coisa para melhorar e mostrar aos sócios, companheiros e todos do Sporting”, advoga o médio-ofensivo ligado aos leões até 2012.

“Há muita coisa para melhorar. O trabalho está a ser feito com uma certa cadência e preciso de tempo. Agora é que, realmente, as coisas estão a encaminhar-se. Titularidade? O treinador é um profissional com qualidade e sabe qual é a hora de lançar um atleta”, defende o médio-ofensivo.

Ponderado, o n.º 88 remata de forma altruísta. “O meu trabalho é sempre feito, seja titular ou não. Sempre tive paciência porque conheço o meu potencial e do que preciso para me dar bem em campo. Daqui a um tempo, o verdadeiro Celsinho está de volta”, promete.

In record.pt