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Luz verde para encaixe de 73 milhões PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Sexta, 07 Janeiro 2011 14:50

100925jebA reestruturação financeira do Sporting foi desbloqueada. Ainda este mês vão entrar nos cofres leoninos 73 milhões de euros. A CMVM aprovou na quarta-feira o prospecto dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC), em acções, no valor de 55 milhões de euros e desbloqueou a situação.

O plano financeiro do clube contempla três passos, sendo o primeiro a redução do capital social de 42 milhões de euros para 21 milhões, para assimilar dívida. Depois passa para 39 milhões, graças à emissão de 18 milhões de acções (com valor nominal de um euro cada) para subscrição pública. E também esta operação já foi autorizada pelo Mercado.


 

Tal como o DN deu conta em Outubro, o acordo financeiro do Sporting com a banca (BES e BCP) estava em stand by, enquanto a SAD aguardava que a emissão das VMOC fosse aprovada, assim como o empréstimo obrigacionista.

Segundo o prospecto " o montante líquido das ofertas, deduzidas todas as despesas associadas, será de, aproximadamente, 72,3 milhões de Euros". E "relativamente à emissão de VMOC, foi celebrado entre o Emitente [ Sporting] e os Bancos uma garantia de colocação onde estes se comprometem a subscrever, em partes iguais, a quantidade de VMOC que não for subscrita pelos accionistas e demais investidores" pode ler-se no documento enviado ao Mercado.

Mas há alguns riscos inerentes à subscrição. Como por exemplo: "A Sporting SAD poderá ser alvo de uma oferta pública de aquisição" e ver-se "condicionada na execução da sua estratégia/linhas de orientação". Além de que "poderá ter dificuldades na contratação e retenção de pessoal qualificado".

A Sociedade esclareceu ainda a orientação para futuro. Passa pelo "desenvolvimento de uma política desportiva, que assegure a competitividade elevada da equipa, assente na complementaridade de jogadores oriundos da formação com outros jogadores de reconhecido valor, o que exige uma presença constante e competente no mercado de direitos desportivos". E o "rigor financeiro na gestão da equipa de futebol, reflectido na contenção possível dos níveis salariais praticados"; a sustentação de um nível de sucesso desportivo elevado e uma "maior rentabilização da Academia".

 

Agora fica a faltar concluir o compromisso com o Câmara Municipal de Lisboa (CML), relativo aos terrenos do antigo Estádio José Alvalade, em que os leões têm a receber 18 milhões de euros, em prédios de reabilitação urbana. E ainda um terreno para construir um pavilhão gimnodesportivo, que tal como o DN já avançou está orçamentado em dez milhões de euros.

O Sporting já tinha assegurado outra verba importante para a reestruturação financeira com a renegociação dos direitos televisivos no valor de 108 milhões de euros.

O fundo de jogadores do clube ainda aguarda a aprovação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A Sociedade Leonina pediu o registo do referido fundo, "no valor de dez milhões de euros", em Dezembro.

 

In dn.pt


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