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Paulo Sérgio: "Sem condições para fazer gestão" PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Segunda, 03 Janeiro 2011 20:26

100515_paulosergioPara este Sporting não há o luxo da rotatividade. Foi o seu treinador que ontem assumiu esta realidade, na véspera de começar a competir na Taça da Liga. Paulo Sérgio quer começar 2011 num ritmo vencedor para fazer uma boa segunda metade de época perante a Naval, último classificado do Campeonato, mas um adversário a respeitar, até porque os leões, frisou o técnico, também não andam por onde querem...

 
O Sporting começa a competir na Taça da Liga. Dado o afastamento da Taça de Portugal e o afastamento de 13 pontos em relação ao líder da Liga ZON Sagres, esta competição ganha uma nova e maior importância?

Tem a importância que tinha de início. Temos claras ambições de ir longe na prova e vencê-la, começando já por fazer uma boa campanha no grupo. Isso vai passar no imediato por fazer bem o nosso trabalho amanhã [hoje] com a Naval.

Antes desta pausa competitiva no Natal disse que esperava que os jogadores limpassem o disco rígido. Acha que tal aconteceu?

Espero que sim. Sinto que trabalham de forma séria, empenhada e com alegria. É sabido que tivemos um conjunto de resultados no final do ano que nos abalaram e foi preciso dar aquela resposta em Setúbal. Há que relembrá-los disso para darmos passos firmes rumo ao futuro. Temos ideias mais claras do que podemos fazer de melhor: terá de passar por aí em todas as competições até final, tirando o máximo de cada um.

Janeiro prevê-se um mês agitado, com seis jogos. Vai fazer algumas alterações na equipa para o jogo com a Naval, pensando já no desafio seguinte frente ao Braga?

Todos os jogos são importantes e vai jogar sempre quem estiver melhor. Não podemos olhar para daqui a três jogos. O próximo é sempre o mais importante. Não estamos em condições de fazer essa gestão, pois cada jogo é uma final. Não temos resultados que nos permitam outra estratégia. Temos de jogar sempre para vencer em todas as provas e assim alegrar quem gosta de nós. Isso passa por vitórias, não por fazer gestões. É a isso que nos vamos agarrar para a segunda metade da prova.

Que vai fazer o Sporting de diferente até final?

Temos de ter todos os jogadores prontos a jogar quando forem chamados. O grupo está consciente de que decidimos optar por um modelo e fazê-lo variar muito menos, algo decidido após várias observações. Os jogadores sabem qual vai ser a nossa aposta estratégica e táctica até final e qual a resposta que devem dar. Isso passa pelo jogo já de amanhã [hoje], no qual queremos um desempenho muito positivo que nos coloque num trilho mais constante.

O facto de a Naval ser última classificada na Liga vai influenciar a partida?

Pode haver uma motivação extra por terem um novo treinador [Mozer] na tribuna a observar o seu desempenho. Os profissionais da Naval são dignos e querem inverter este caminho. Será uma partida difícil, independentemente da classificação da Naval, mas isso não vai influenciar no jogo de amanhã [hoje]. Não temos de olhar para classificações, até porque a nossa também não é brilhante. Temos de ter uma alma enorme e esperamos uma noite de grande trabalho, a ser encarada com motivação e grande querer da nossa parte. Como disse, temos de relembrar o que foi a nossa última semana de trabalho antes das férias de Natal para evitar ondas negativas.

 

"Vukcevic está aí e ainda nos pode ajudar!"

 

O Simon Vukcevic já esteve fora dos planos antes da época começar quando esteve perto de assinar pelo Olympiacos; depois foi reintegrado, jogou, andou aos altos e baixos e agora parece novamente com um pé já fora do Sporting. Já não conta com o montenegrino?

Não, de forma alguma. Porque não havia de contar? Se eu deixasse de contar com qualquer jogador que a dada altura corresponde, ficaria só com dois ou três. Há momentos em que acho que ele faz e faz bem aquilo que lhe é pedido, noutros não concordo que faça bem a sua missão, mas penso que isso é normal. Estamos a falar de um elemento de talento, mas que não tem uma prestação regular. Se calhar a responsabilidade aqui também é minha, pois se ele jogasse repetidamente, melhoraria a sua produção, mas como sabemos só jogam onze de cada vez e o Vukcevic está ao abrigo dos critérios aplicáveis a todos os outros. Não há um caso com ele, pois quando esteve bem elogiei-o, quando isso não aconteceu, falei com ele particularmente, como sempre faço nessas situações. Mas ele está aí e quando estiver bem pode ajudar o Sporting.

 

Couceiro era pezudo!

 

Os verdes e brancos começam 2011 com um reforço de peso: José Couceiro. O novo director-geral para o futebol vai comandar os assuntos relativos à principal área de actividade leonina, o que mereceu um espirituoso comentário do treinador. "Ele com bola não era grande coisa. Era um pezudo como eu... mas é uma pessoa experimentadíssima em várias áreas do futebol", atirou Paulo Sérgio, que logo de seguida exprimiu a sua esperança no trabalho do dirigente: "Será uma mais-valia para a nossa estrutura. Vai-nos ajudar a trilhar o caminho que queremos trilhar.

 

Sem tempo para Izma

 

Paulo Sérgio reafirmou que gostaria de contar com Izmailov, "um jogador que tem os casos que são públicos". "Há algo de jurídico nisto tudo, além de ser um atleta que não se treina há meses. É um elemento de grande valia, mas não posso é perder tempo com quem não se treina", atirou.

 

Mercado não entra

 

O treinador do Sporting não fala sobre o mercado de transferências, nem sobre Samaras, noticiado como o tal "pinheiro" que falta. "Perguntem a quem escreveu. Não me vão ouvir especular durante este mês sobre isso. Não temos Ronaldo nem Messi, mas juntos temos de nos sentir os melhores", justificou.

 

Im ojogo.pt


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