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Quarta, 24 Abril 2024
Paulo Sérgio. Um golo ao Sporting e um sorriso amarelo PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Sábado, 15 Janeiro 2011 10:12

110115_paulo_sergioHoje Sporting e Paços de Ferreira jogam em Alvalade. Há 16 anos, o actual técnico dos leões marcou neste jogo. E pelos pacenses, que perderam 3-1 e desceram de divisão

 

O velho Estádio José Alvalade já assistiu a muita coisa, dos 5-0 ao Manchester United, em 1964, aos 7-1 ao Benfica, em 1986, passando pelos 21-0 ao Mindelense, em 1971. E também viu grandes equipas, como os Cinco Violinos, os Magriços e a turma do Yazalde.


Neste último registo, diga-se em abono de verdade que a época 1993-94 foi das mais entusiásticas de sempre. Títulos: zero. Futebol: do melhor. Nélson entendia-se com Figo de olhos fechados, Balakov era um génio, Valckx era a voz de comando, Peixe limpava tudo à sua volta e mais além, Paulo Sousa jogava com regra e esquadro, Cadete e Juskowiak marcavam os golos, Filipe, Cherbakov, Capucho e Porfírio personalizavam a juventude irreverente, Pacheco alargava o campo. Calhou esse Sporting tropeçar, e de que maneira, no Benfica da matreirice de Veloso, da excentricidade de Abel Xavier, da competência de Schwarz, das fintas ziguezagueantes de Paneira, da maturidade de Mozer, da complementaridade entre Rui Costa e João Vieira Pinto, da maluquice dos russos Yuran e Kulkov, da frieza de Rui Águas e do pulmão de Isaías. Com o FC Porto a arrancar mal, o campeonato nacional virou capital para Benfica e Sporting. Até que vieram os 6-3 em Alvalade. JVP fez tudo e mais alguma coisa. O Sporting afunilou-se. E até se deixou ultrapassar pelo FC Porto na luta pelo segundo lugar.

Ao Sporting faltava a final da Taça de Portugal, a 5 de Junho, com o FC Porto. Três dias antes havia a última jornada do campeonato, com o Paços de Ferreira em Lisboa. Que não decidia nada. Nem para os terceiro classificados, nem para os já despromovidos pacenses. É nesse 2 de Junho que acontece um daqueles fenómenos de Alvalade. De menor escala, claro está, que com os Cinco Violinos ou os 21-0 ao Mindelense. Em 90 minutos de futebol mal jogado nas bancadas despidas de Alvalade, os sportinguistas festejam os golos do defesa-central Carlos Jorge, autor de um bis (que, atenção, até nem foi inédito, se verificarmos que se estreara nestas andanças de marcar aos pares em 1990, num Marítimo-Farense, 3-1), e do estreante João Paulo Tomaz, um brasileiro ainda júnior que nunca mais jogou de leão ao peito e andou aí perdido na 2.a B (Atlético, Torreense e Casa Pia) antes de emigrar (Puebla, México) e arrumar as chuteiras no Amora, em 2008.

Okay, Carlos Jorge marca dois (28'' e 75''), João Paulo um (86''). Pelo meio o Paços faz a sua festa. O golo do empate. Momentâneo, óbvio. O seu autor é Paulo Sérgio. Está a conhecê-lo? Sim, é o actual treinador do Sporting. De camisola amarela, o número 16 substitui Adalberto ao intervalo e engana Costinha aos 56 minutos. Amanhã o nome do palco é o mesmo (José Alvalade) e o jogo mete Sporting e Paços de Ferreira. Paulo Sérgio está lá. Com o número 16 (o da jornada).

 

In ionline.pt

 



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