O Conselho de Disciplina dividiu-se na apreciação dos «casos» Douglas e Marlon. Quatro conselheiros acharam que Douglas devia ser considerado estrangeiro e três não concordaram com aquela decisão. Mas as coisas mudaram de rumo pelo atendimento conferido à opinião de Chumbita Nunes, que considerou não haver motivo para penalizar o clube de Alvalade uma vez que as culpas das irregularidades cabiam aos serviços administrativos da Federação.

Conclusão: para sete cabeças, cinco declarações de voto. Sporting ilibado, mas não despenalizado. Conclusão ainda mais contundente: ninguém ficou a saber quem era estrangeiro no Sporting – se Douglas, se Marlon, se os dois...

E, para que o caldo não entornasse mais, algum tempo depois se consideraria que Douglas era... lusobrasileiro. Forma eficaz de assentar a poeira.

In abola