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Braz da Silva. O Sporting também pode ter o seu Luís Filipe Vieira PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Segunda, 31 Janeiro 2011 13:08

110131_braz_silvaJá ouviu falar em "espírito de missão"? O homem que veio abanar a pré-campanha do Sporting também não quer ser remunerado. Mas se lhe falar em presidente-modelo, o nome em causa é João Rocha

 

"Candidato-me com espírito de missão"; "como já disse, estou no Benfica com espírito de missão"; "o lugar de presidente do Benfica não é um cargo, mas sim uma missão que deve ser desempenhada em regime de voluntariado"; "nunca serei pago para servir o Benfica". Com Pinto da Costa a receber 700 mil euros/ano (como administrador da FC Porto, SAD) e José Eduardo Bettencourt a tornar-se o primeiro presidente remunerado no Sporting (o que lhe deveria valer 400 mil euros brutos por ano), Luís Filipe Vieira fazia sempre questão de sublinhar nos seus discursos esta máxima do "espírito de missão" - que lhe dava crédito junto das bases, embora entre os críticos houvesse quem lhe denunciasse um certo populismo.

Agora, o homem que no último fim-de-semana veio sacudir o ambiente pré-eleitoral no Sporting, Braz da Silva, apresenta-se com uma cartada à Vieira. "Ele não vai receber ordenado, acha que os eleitos do Sporting devem trabalhar em espírito de missão", disse ontem ao i fonte próxima do empresário.

A novidade é tão mais importante se tivermos em conta a ruptura com o eventual antecessor, isto é, com o polémico profissionalismo inaugurado por José Eduardo Bettencourt, um antigo quadro do Santander que teve o ordenado definido por uma comissão de vencimentos. Bettencourt está demissionário e a corrida ao seu lugar, que se julgava resumida às caras que têm pairado em Alvalade nos últimos tempos, ganhou um nome subitamente lançado para os primeiros lugares da grelha de partida. Veja como está enquadrado Braz da Silva: aparentemente desconhecido, tem já o apoio de notáveis de peso que lhe acrescentam credibilidade dentro do Sporting, como é o caso de Rogério Alves e de Agostinho Abade, presidente da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal, dois nomes que seriam incontornáveis nas eleições de 26 de Março; o primeiro poderá vir a ter um cargo próximo da presidência, ou seja, segurando do lado de Braz da Silva os "centuriões" que defendem uma certa linha de continuidade; por outro lado, as referências a João Rocha como presidente-modelo cativam também aqueles que defendem a tese da ruptura; por fim, Braz da Silva surge com uma estratégia para mostrar o que ninguém parece ter, o dinheiro, um total de 50 milhões de euros que servirão para reforçar a equipa de futebol e garantir-lhe títulos.

ANGOLA Aqui surge a face mais obscura deste candidato. O empresário está ligado a Angola e o seu envolvimento com investidores daquele país não é propriamente claro. Nem sequer a sua ligação ao grupo Finertec, que controla a construtora do Tâmega. "Não tenho cargo nenhum [na Finertec]. Não faço parte de nenhum órgão social. Mas também não posso dizer que não seja o dono", disse Braz da Silva ao "Expresso". Segundo o semanário, o empresário está bem posicionado junto da banca e de acordo com fonte sportinguista, José Maria Ricciardi (presidente do BESI - que virá a constituir o fundo de jogadores dos leões) até está "entusiasmado" com o a candidatura, que deverá ser oficialmente assumida no final desta semana, assim que Braz da Silva acabar a contagem de espingardas.

 

In ionline.pt


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