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Candidatos esclareceram adeptos no Porto PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Terça, 15 Março 2011 19:41

110305_debate_candidatosCerca de 250 adeptos do Sporting ouviram esta segunda-feira, no Porto, os projectos das cinco candidaturas aos órgãos sociais do clube, sendo que as mesmas insistiram nos discursos que têm marcado os seus projectos.

O candidato Dias Ferreira, com um discurso mais emotivo e assertivo, foi o que mais fez vibrar a assistência do Solar do Norte, destacando a aposta numa gestão independente da influência da banca, a principal credora do clube. “Sou candidato a presidente de um clube desportivo e não nomeado pela banca para gerir dívidas e recuperar o Sporting. Mas a banca também pode estar certa de que vou resolver também os seus problemas. O Sporting pode não estar bem, mas a banca também não”, vincou.


E, ainda sobre este problema, acrescentou: “O Sporting tem de ser gerido sem estar capturado pelos bancos. Cada macaco no seu galho. Se eu for gerir a banca entro em falência, mas como é a banca a gerir o Sporting, estamos a uns 26 pontos do primeiro lugar”.
O actual presidente da mesa da assembleia-geral teve um discurso de proximidade aos núcleos e destacou a importância de ter garantido um treinador de “top mundial”, como o holandês Frank Rijkaard: “Sem sucesso desportivo, o Sporting não resolve o seu problema. Este campeão da Europa é o rosto do que pode ser a nossa ambição”.
Godinho Lopes quer “todos os sportinguistas unidos em torno de uma solução para o clube”, um dos motivos pelos quais o candidato nascido em Moçambique salientou no discurso a intenção de reforçar a ligação dos núcleos à casa mãe.


O candidato, que aposta em Luís Duque e Carlos Freitas para comandar o futebol, desmistificou ainda a conotação da “lista de continuidade” que lhe é imputada, lembrando que “dos 11 elementos para o Conselho Directivo, nove nunca exerceram qualquer cargo nos órgãos sociais do clube”.
“Orgulhoso” do que fez no Sporting - “servi o clube e nunca me servi dele” -, garantiu que se fosse presidente “Liedson nunca sairia a correr para pagar os salários”, prometendo, por isso, um clube “independente da banca ou de quem for”.


Pedro Baltazar, que terminou o discurso com uma gafe elogiosa ao... Benfica, lembrou que foi o único dos candidatos a investir dinheiro “do próprio bolso” nos últimos 12 anos e prometeu uma “mudança credível”, num projecto que visa “ultrapassar o momento negro do clube”.
“Gerir para a bancada e não para a banca” é outro dos lemas do homem que quer prestar atenção directa ao futebol, “sem cheques em branco que desresponsabilizam”, e que se propõe a contratar um “treinador com dimensão internacional que atraia os holofotes para Alvalade”.
Sem qualquer dirigente remunerado, garante ainda que “no curto prazo a tesouraria do Sporting não terá qualquer problema”, predispondo-se para avançar com 15 milhões de euros.


Augusto Inácio lembrou que Bruno de Carvalho é o único candidato a apresentar um programa “com 93 medidas concretas” e destacou “uma vontade enorme de ruptura total”, pois não quer “mais 18 anos para ser campeão”.
“Um rapaz de 39 anos mete medo a muita gente. Mais ninguém arranjou um investidor, mas ele arranjou no estrangeiro”, vincou, prometendo ainda dar uma atenção especial à Academia, rentabilizando melhor todas as suas potencialidades.
O responsável pelo futebol quer apostar numa equipa B e deseja contar com o apoio de ex-futebolistas para ajudar na prospecção do mercado internacional, “para não haver dependência de empresários”.


A candidatura de Abrantes Mendes, representada pelo “vice” José Pedro Morais, diz que “a ambição é vencer e não ficar contente com o terceiro lugar”.
“Reconheço vontade férrea de todos os candidatos em devolver o Sporting à vitória, a diferença é a forma de lá chegar”, vincou, prometendo “ruptura completa com modelos de gestão anteriores”.
O candidato lamentou a ausência de um “Project finance” para o estádio ou clube, o que “resulta em encargos pesadíssimos que prejudicam a parte desportiva”.
“Pergunto-me se isto é feito por alguém que percebe de futebol ou por uma criança de dez anos? Não consegui encontrar a resposta”, concluiu.

 

In publico.pt


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