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Eleições. Bruno de Carvalho pede a segunda volta nos tribunais PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Segunda, 28 Março 2011 16:22

110328_godinhoCandidato da Lista C quer explicações sobre as "inconformidades" no sufrágio. Pede apoio e votos a Dias Ferreira e Abrantes Mendes

 

Afinal, as eleições no Sporting podem ainda não ter acabado. À maratona que começou às dez da manhã de sábado e só acabou já raiava o dia de domingo seguem-se novos capítulos. O candidato derrotado Bruno de Carvalho não se conforma com as "inconformidades" que diz terem acontecido durante o acto eleitoral, no Estádio José Alvalade, e já tem uma equipa jurídica a "trabalhar de forma incessante" no processo de impugnação do sufrágio a apresentar nos tribunais. Ou seja, o líder da Lista C quer uma segunda volta das eleições. Mas, ao seu lado, para derrotar Godinho Lopes, vencedor e já empossado presidente do Sporting, Bruno de Carvalho quer também a força de outros candidatos, como Abrantes Mendes e Dias Ferreira - Pedro Baltazar, que afirmou ser "difícil manter relações sociais com Bruno de Carvalho", é carta fora do baralho para o candidato de 39 anos.



"Não é uma questão de ganhar ou perder, é ter a solução que os sportinguistas desejavam na maioria", afirmou ontem Bruno de Carvalho em entrevista à RTPN. E na "maioria", o empresário, que obteve o apoio (financeiro) de magnatas russos, tem razão. É que, na verdade, dos 14 205 sócios que formaram fila à porta do hall VIP do estádio leonino, 6047 deram o seu voto a Bruno de Carvalho. De calculadora na mão (para que não haja enganos nem nas décimas), as contas revelam que o candidato da Lista C teve mais 10,8% de sócios (1536) a votar em si, relativamente aos sportinguistas que apoiaram Godinho Lopes, um total de 4511, mas que, no entanto, garantiram a vitória por valerem mais votos.

a força da união Apesar de se mostrar convicto de que as terceiras eleições mais concorridas da história do Sporting não cumpriram todos os trâmites legais, Bruno de Carvalho recusou revelar quais as "inconformidades" que o deixaram quase sem dormir. O candidato limitou-se a dizer que vai avançar para a impugnação com o objectivo de "clarificar tudo o que se passou e colocar em cima da mesa as regras que deviam ser cumpridas e não foram".

Mas se verificou tantas ilegalidades ao longo da mediática maratona eleitoral de Alvalade, porque é que Bruno de Carvalho não pediu de imediato uma recontagem dos votos quando estes foram revelados? A dúvida fica no ar, no entanto, o desejo de uma segunda volta, com o apoio (e todos os votos) dos outros referidos candidatos, pode explicar muita coisa, a começar pela (quase) certeza da vitória sobre Godinho Lopes. Talvez por isso, Bruno de Carvalho tenha pedido às outras candidaturas (excepção feita à de Pedro Baltazar, claro) que se pronunciem sobre os renhidos resultados das eleições. "Tivemos mais 1500 votantes que a lista de Godinho Lopes, era importante que Dias Ferreira e Abrantes Mendes se juntassem a nós para dizermos basta", apelou o empresário.

O i contactou Dias Ferreira, que recusou comentar a situação, mas prometeu uma reacção para hoje. Abrantes Mendes esteve incontactável.

A força da assembleia Além da súplica evidente aos rivais, Bruno de Carvalho reforçou a desconfiança na derrota com o triunfo que a sua lista obteve na votação para os cargos da mesa assembleia-geral: "Seria perfeitamente normal que quem ganharia a assembleia-geral ganharia o conselho directivo. Não faz sentido nenhum."

O que faz sentido para a Lista C é que o Sporting vai ter "novas eleições", até porque no seio da candidatura o sentimento é o de um Sporting ingovernável, com a direcção a puxar para um lado e os membros da assembleia-geral para outro. "As sondagens acertaram, tivemos 38% na assembleia-geral, e de uma forma que tem de ser bem explicada aos sportinguistas, perdemos no conselho directivo", concluiu o candidato Bruno de Carvalho.

números confusos Quando as urnas fecharam, o site do Sporting lançou a notícia intitulada "Votaram 14 205 associados", número que equivalia a 88 530 votos. Ontem à noite, os resultados oficiais foram divulgados em pormenor na página do clube e o mais curioso (e algo confuso) é que, feitas as contas, para o conselho directivo votaram 14 619 sócios, o equivalente a 91 482 votos.

 

In ionline.pt


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