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Fundo de jogadores cancelado na CMVM há quase dois meses PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Quinta, 31 Março 2011 16:39

110331_lino_godinhoA renúncia à autorização do Sporting Portugal Fund (15 milhões de euros), criado pela direcção de Bettencourt, foi dada a 8 de Fevereiro

 

O Espírito Santo Activos Financeiros, SA (ESAF) renunciou a autorização da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), dada no dia 13 de Janeiro de 2011, para a constitução do Sporting Portugal Fund. O Sporting e a entidade gestora do fundo tinham um prazo de 90 dias para o activar (até 13 de Abril), mas a suspensão do investimento aconteceu a 8 de Fevereiro de 2011, confirmou ao i a CMVM. O fundo de jogadores no valor de 15 milhões de euros, criado pela direcção do Sporting então liderada por José Eduardo Bettencourt, não pode ser activado novamente. Ou seja, se a direcção recém-eleita decidir avançar com este investimento, terá de criar um novo processo de autorização junto da CMVM.


Durante a campanha eleitoral, os cinco candidatos deram como adquirido que o fundo estava constituído e pronto a ser utilizado, o que não corresponde à realidade. Questionado pelo i, Abrantes Mendes garantiu desconhecer esta situação: "Não sei, é a primeira vez que estou a ouvir isso. Não sabia da suspensão, mas a ser verdade, faça-se outro fundo". A dois dias das eleições, Godinho Lopes afirmou num debate televisivo: "O fundo está em banho-maria". Tendo em conta que o actual presidente reuniu com a banca - um dos seus apoiantes é José Maria Ricciardi, presidente do BES Investimento - e que a renúncia à autorização do fundo partiu da ESAF, será que Godinho Lopes não sabia que o fundo não podia ser utilizado? Além do mais, no mesmo debate, Bruno de Carvalho disse que o fundo estava caducado, o que lhe valeu ataques cerrados de Pedro Baltazar... e Godinho Lopes. O i tentou obter esclarecimentos junto do presidente leonino, que não respondeu até à hora de fecho desta edição.

Fonte ligada ao Banco Espírito Santo explicou ao i que a renúncia à autorização da CMVM se deveu a razões administrativas, pelo facto de José Eduardo Bettencourt se ter demitido. O ex-presidente comunicou a demissão à CMVM a 16 de Janeiro, três dias depois de o fundo ter sido autorizado. "A ESAF entendeu que não havia condições para o fundo ficar aberto, em período de subscrição, com uma direcção demissionária no Sporting e em pré-campanha com cinco candidatos", revelou a mesma fonte.

NOVO PROCESSO Certo é que, quase dois meses depois da suspensão do fundo, nem a direcção demissionária nem a actual fizeram qualquer afirmação pública sobre este tema. "Em termos hipotéticos, se a direcção do Sporting quiser avançar com o fundo, não vai ter de recomeçar do zero. O processo na CMVM pode durar uma semana em vez de três meses, já que o produto tinha sido apresentado e aprovado anteriormente. A CMVM disse que a activação podia ser mais rápida, se não houver alterações. Caso a nova direcção queira fazer ajustamentos nas avaliações, por exemplo, aí será um processo mais demorado", afirmou fonte do BES. Isto é, caso a direcção de Godinho Lopes queira utilizar o fundo nos mesmos moldes em que foi criado por Bettencourt, a autorização poderá ser fácil, mas de acordo com informações apuradas pelo i, tudo deverá manter-se igual, desde os avaliadores aos activos, passando pelos valores atribuídos aos jogadores.

 

In ionline.pt


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