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Sábado, 20 Abril 2024
Azevedo como herói de uma tragédia grega PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Segunda, 24 Dezembro 1951 21:15
Foto: AzevedoJoão Azevedo foi homenageado, na véspera de Natal. Na primeira página, “A Bola” dizia, num largo título: “A consagração de um ídolo – João Azevedo, um jogador que honra o desporto português, recebeu ontem justo prémio de uma carreira a todos os títulos notável.”

O elogio do homenageado foi feito por Ricardo Ornellas: “João Azevedo, o maior guarda-redes português de todos os tempos, será sempre um grande exemplo de modéstia e de real categoria desportiva.”

 

Disputaram-se dois desafios de futebol, como era da praxe. No primeiro, o Benfica venceu o Estoril, por 2-0. No segundo, o Sporting ganhou ao Valladolid, por 2-1.

Mas a carreira sensacional de João Azevedo não termina naquele dia festivo, o grande guarda-redes do Sporting e da Selecção Nacional, ainda hoje considerado um dos maiores, se não o maior de todos quantos defenderam balizas portuguesas, pretendeu, mais tarde, regressar ao futebol. O Sporting opôs-se-lhe, alegando que, tanto para ele como para o clube, era melhor não pensar no regresso. Azevedo insistiu e acabou por ingressar no Oriental, contrariando a posição do Sporting, onde vivera, de facto, épocas de glória.

 

Acabaria, contudo, por sair em condições dramáticas. Em jeito de herói de tragédia grega. Mas este ainda foi um dos seus grandes anos. E o título do Sporting passou pela magia das suas mãos e pelo jeito felino de defender...

 

In abola


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