O treinador do Sporting, José Couceiro, atribuiu ao “trabalho técnico e psicológico” os progressos na finalização da equipa lisboeta, que permitiram vencer a Académica por 2-0 e quebrar a série de três empates consecutivos na I Liga.
“Hoje fomos mais eficazes. Fizemos trabalho técnico e psicológico, não só com o Yannick, mas também com outros jogadores”, observou José Couceiro, em referência ao autor dos dois golos dos “leões” no jogo da 26.ª jornada da prova, que permitiu ao Sporting recuperar o terceiro lugar da prova, apesar de o perseguidor Sporting de Braga só jogar na segunda-feira.
O técnico sportinguista considerou que a equipa anfitriã jogou “muito bem nos primeiros 35 minutos”, durante os quais marcou os dois golos, mas falhou o “objectivo de chegar ao 3-0”, o que motivou “um jogo mais repartido” e a necessidade de procurar “controlar” o ímpeto do adversário.
José Couceiro reafirmou a vontade do Sporting de terminar o campeonato no terceiro lugar, garantindo que não irá ao "[Estádio do] Dragão a pensar em jogar para o empate” , na próxima ronda, em que os “leões” visitam o recém-sagrado campeão FC Porto.
Para José Couceiro, Rui Patrício, autor de várias grandes defesas frente à Académica, “mostrou que é um guarda-redes de topo”, principalmente “nos dois livres marcados por Bischoff no fim da primeira parte”, que poderiam ter mudado o rumo do encontro caso tivessem resultado em golo.
Ulisses "culpa" Rui Patrício
O treinador da Académica, Ulisses Morais, concordou que “Rui Patrício foi determinante” para que o Sporting tenha terminado o jogo sem sofrer golos, considerando que o resultado “castigador” para a equipa de Coimbra e “feliz” para os lisboetas.
“Mesmo estando a perder, a Académica nunca se intimidou. Deixámos sempre a ideia que se surgisse um golo tudo mudaria”, observou Ulisses Morais, lamentando a desconcentração nos “15-20 minutos da primeira parte” em que o Sporting construiu a vantagem.
In publico.pt