Presidente dos “leões” diz que vai chegar aos 30 milhões em reforços Versão para impressão
Domingo, 03 Julho 2011 12:24

110609_godinho_lopesO líder leonino revelou que já foi gasto “mais do dobro” dos 7,45 milhões de euros anunciados em contratações para a equipa de futebol e que no final o montante “rondará os 30 milhões”.

“Posso dizer que os valores investidos são muito superiores a esse [7,45 milhões], mais do dobro”, afirmou Godinho Lopes, em entrevista à Agência Lusa, prevendo que o montante global em aquisições fique “um pouco abaixo dos 30 milhões” prometidos na campanha eleitoral.


O presidente dos “leões” explicou as situações que fizeram disparar os valores: “Temos de pagar os passes dos jogadores, muitas vezes aos agentes destes, noutras não adquirimos a totalidade do passe, noutras ainda há prémios a pagar de “performance”, do número de jogos, das prestações no campeonato, etc.”

Durante a campanha eleitoral Godinho Lopes prometeu investir 30 milhões no reforço da equipa de futebol, mas admitiu que “com as aquisições que ainda vão ser feitas, o valor ficará pouco abaixo dos 30 milhões”.

“É claro que há pagamentos que são deferidos, o que não quer dizer que não tenhamos de assumir essa responsabilidade”, frisou.

Esses 30 ME resultam de dinheiro que o “Sporting conseguiu” e de “dois grupos de parceiros”, que são co-investidores, um deles um “fundo estrangeiro que comparticipa na compra de jogadores” e outro, um “veículo financeiro criado por uma organização exterior”, à qual o clube propõe “jogador a jogador”.

“Esses parceiros compram e adquirem uma parte dos passes, garantindo o Sporting o direito e a gestão desportivas dos jogadores”, explicou Godinho Lopes.

Já em relação à verba prometida de 10 ME destinada a assumir os encargos com a dispensa de jogadores, “tem vindo a diminuir” devido à “não entrada do dinheiro do fundo de 15 milhões” prevista e também por causa dos “problemas financeiros”.

Godinho Lopes reconheceu que há jogadores que “interessa dispensar”, outros que “interessa colocar”, que até podem “ter sucesso para onde forem e regressar a Alvalade”, e outros, ainda “provenientes da formação que também interessa colocar”, cujos salários “não são totalmente pagos” pelos clubes para onde vão.

“Só no ano passado pagámos 3 milhões e 900 mil euros de jogadores que estavam noutros clubes. Queremos reduzir essa verba para metade e daqui a um ano não queremos pagar nada”, referiu Godinho Lopes, prometendo colocar na próxima época os jogadores “em clubes que paguem os salários”, mesmo que isso signifique “clubes estrangeiros, campeonatos mais competitivos e uma formação distinta”.

Segundo o dirigente, o fundo de jogadores de 15 milhões, negociado pela anterior gerência ainda não foi aprovado devido à “reavaliação” que o Sporting fez do dossiê, que estava em “banho-maria” na Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) desde Fevereiro.

O Sporting “reanalisou os jogadores que faziam parte do fundo” e foi discutir com “duas instituições a tomada firme”, cada uma com 7,5 milhões de euros” e o assunto está “em apreciação”, devendo “merecer aprovação” durante o mês de Julho.

“Reunimos as condições, quer do ponto de vista da substituição dos jogadores de acordo com o plantel que hoje temos – não fazia sentido pormos jogadores que queremos dispensar –, actualizámos os que estavam no fundo, garantimos a tomada firme e o assunto será remetido à CMVM para aprovação”, explicou Godinho Lopes.

 

In publico.pt


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