Cem jogos depois, como será o leão sem Moutinho e Veloso? |
Quinta, 25 Março 2010 11:35 | |||
Carvalhal tem mais um caso entre mãos que Paulo Bento não viveu em quatro anos: escolher uma equipa sem as referências do meio-campo
Consegue imaginar o mundo sem Windows Vista (agora já vai no Windows 7), iPhone, iPod com 80 gigas ou PlayStation 3? Então também não é fácil pensar numa equipa do Sporting a entrar em campo sem Miguel Veloso e João Moutinho ao mesmo tempo. Até porque, desde que o esquerdino se assumiu como indiscutível no onze - em Dezembro de 2006 -, isso nunca aconteceu. E, com o mundo em constante evolução tecnológica, a única coisa que mudou nos dois jovens formados na Academia foi a forma de ocupar o tempo nos estágios: Veloso passou a poder jogar o "Pro Evolution Soccer" (PES) na PlayStation 3 ao mesmo tempo que procurava nomes para o filho do amigo e compadre, Yannick Djaló, num portátil mais evoluído, ao passo que Moutinho já pôde ouvir U2 num iPod melhor, enquanto procurava as últimas informações num computador mais avançado.
O caso de Moutinho e Veloso pode fazer lembrar as palavras de Nalitzis, o avançado grego que esteve emprestado pela Udinese ao Sporting nos primeiros seis meses de 2002 e afirmou que ele e Jardel tinham feito uma grande dupla com 56 golos (o brasileiro marcara 55, a que se juntou um de Nalitzis). Neste caso, o jovem capitão faria de Super Mário mas a décalage entre partidas que cada um falhou não é assim tão grande: Miguel Veloso não jogou 15 jogos, João Moutinho só esteve ausente em três ocasiões (sempre por razões disciplinares).
In ionline.pt
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