Damas, o mito que liga Portimonense e Sporting Versão para impressão
Domingo, 05 Dezembro 2010 16:14

101205damasHá duas décadas que os dois clubes não se defrontam, hoje é o dia do reencontro.

No registo histórico dos jogos entre Portimonense e Sporting há um lugar muito especial para Vítor Damas, quer pela sua classe pura, pelo estatuto de figurar na lista dos melhores guarda-redes portugueses de sempre, ou, ainda, pelo facto de ter representado os dois clubes. Foi por isso que o DN - nas vésperas da deslocação dos leões ao Algarve - lançou o repto a dois antigos jogadores, companheiros de equipa de Damas, falecido em Setembro de 2003, na altura em que este alinhava pelos portimonenses.

Paulo Rocha e Amílcar Fonseca, 56 anos, jogaram duas épocas nos algarvios e conviveram de perto com o "ícone das balizas". Curiosamente, Paulo Rocha já fora colega de Damas no Sporting, e Amílcar partilhava com ele as ligações Lisboa-Portimão e vice-versa.

"O Damas foi o melhor guarda-redes que vi até hoje", garante Rocha, opinião corroborada por Amílcar, que confessa nem ter acreditado que o Portimonense o contratara. "Só quando o vi chegar para treinar é que fiquei convencido." A turma algarvia atravessava um período de ouro, expresso pela qualidade de muitos dos seus jogadores, alguns internacionais, casos de Alhinho, Norton de Matos, Murça, Freitas, Coelho, Delgado e Fernando Martins. Com a construção e o turismo em alta, o futebol também ganhava, e o técnico Artur Jorge, com o aval do presidente Manuel João, fez equipas para os lugares cimeiros.

 

"Foi um privilégio ter jogado com o Damas", dizem. Para lá das qualidades técnicas, Paulo Rocha destaca a entrega total, que lhe permitia "trabalhar da mesma maneira em Alvalade ou em Portimão. Era um fora-de-série! Quando fomos campeões, em 73/74, o Sporting bem pode agradecer- -lhe". Por sua vez, Amílcar elogia a humildade, "o que fazia com que todos gostassem dele. Passei muitas horas ao lado do Vítor e confirmo que um grande jogador tem de ser, também, um grande homem".

 

Dos jogos com o Sporting guardam a vitória obtida em 81/82, por 2-0 - golos de Tião e Norton de Matos. "O Portimonense era favorito quando jogava em casa, fosse qual fosse o adversário", sustentam. Na época seguinte, com Damas a dividir a baliza com Borota, os leões venceram - golo de Manuel Fernandes. Foi o primeiro triunfo leonino, ao fim de seis partidas em solo algarvio. O resultado mais desnivelado surge em 83/84 (0-6), curiosamente com Damas entre os postes. Walter Gomes, antigo vice-presidente portimonense, sustenta que o guarda-redes foi "impotente para travar a cavalgada de Manuel Fernandes, Jordão e companhia".

 

? Paulo Sérgio voltou, na conferência de imprensa de ontem, a não querer abordar o mercado de Janeiro. "Não estou desesperado na busca de reforços. Seria fácil identificar situações que queríamos ver melhoradas, que foram faladas no início da temporada, mas não vou falar mais sobre isso. ", disse.

? O Portimonense causa preocupação a Paulo Sérgio. "É das equipas da Liga mais perigosas em transição ofensiva, executa muito bem o contra-ataque, com avançados velozes e com bom índice técnico, que tem desperdiçado muitos golos", analisou o treinador, que prometeu "empenhamento máximo".

? Matías Fernández e Timo Hildebrand estão de regresso à convocatória leonina. O chileno não joga desde 24 de Outubro (Rio Ave).

 

In http://dn.sapo.pt

 

Há duas décadas que os dois clubes não se defrontam, hoje é o dia do reencontro.

No registo histórico dos jogos entre Portimonense e Sporting há um lugar muito especial para Vítor Damas, quer pela sua classe pura, pelo estatuto de figurar na lista dos melhores guarda-redes portugueses de sempre, ou, ainda, pelo facto de ter representado os dois clubes. Foi por isso que o DN - nas vésperas da deslocação dos leões ao Algarve - lançou o repto a dois antigos jogadores, companheiros de equipa de Damas, falecido em Setembro de 2003, na altura em que este alinhava pelos portimonenses.

Paulo Rocha e Amílcar Fonseca, 56 anos, jogaram duas épocas nos algarvios e conviveram de perto com o "ícone das balizas". Curiosamente, Paulo Rocha já fora colega de Damas no Sporting, e Amílcar partilhava com ele as ligações Lisboa-Portimão e vice-versa.

"O Damas foi o melhor guarda-redes que vi até hoje", garante Rocha, opinião corroborada por Amílcar, que confessa nem ter acreditado que o Portimonense o contratara. "Só quando o vi chegar para treinar é que fiquei convencido." A turma algarvia atravessava um período de ouro, expresso pela qualidade de muitos dos seus jogadores, alguns internacionais, casos de Alhinho, Norton de Matos, Murça, Freitas, Coelho, Delgado e Fernando Martins. Com a construção e o turismo em alta, o futebol também ganhava, e o técnico Artur Jorge, com o aval do presidente Manuel João, fez equipas para os lugares cimeiros.

"Foi um privilégio ter jogado com o Damas", dizem. Para lá das qualidades técnicas, Paulo Rocha destaca a entrega total, que lhe permitia "trabalhar da mesma maneira em Alvalade ou em Portimão. Era um fora-de-série! Quando fomos campeões, em 73/74, o Sporting bem pode agradecer- -lhe". Por sua vez, Amílcar elogia a humildade, "o que fazia com que todos gostassem dele. Passei muitas horas ao lado do Vítor e confirmo que um grande jogador tem de ser, também, um grande homem".

Dos jogos com o Sporting guardam a vitória obtida em 81/82, por 2-0 - golos de Tião e Norton de Matos. "O Portimonense era favorito quando jogava em casa, fosse qual fosse o adversário", sustentam. Na época seguinte, com Damas a dividir a baliza com Borota, os leões venceram - golo de Manuel Fernandes. Foi o primeiro triunfo leonino, ao fim de seis partidas em solo algarvio. O resultado mais desnivelado surge em 83/84 (0-6), curiosamente com Damas entre os postes. Walter Gomes, antigo vice-presidente portimonense, sustenta que o guarda-redes foi "impotente para travar a cavalgada de Manuel Fernandes, Jordão e companhia".

? Paulo Sérgio voltou, na conferência de imprensa de ontem, a não querer abordar o mercado de Janeiro. "Não estou desesperado na busca de reforços. Seria fácil identificar situações que queríamos ver melhoradas, que foram faladas no início da temporada, mas não vou falar mais sobre isso. ", disse.

? O Portimonense causa preocupação a Paulo Sérgio. "É das equipas da Liga mais perigosas em transição ofensiva, executa muito bem o contra-ataque, com avançados velozes e com bom índice técnico, que tem desperdiçado muitos golos", analisou o treinador, que prometeu "empenhamento máximo".

? Matías Fernández e Timo Hildebrand estão de regresso à convocatória leonina. O chileno não joga desde 24 de Outubro (Rio Ave).

Há duas décadas que os dois clubes não se defrontam, hoje é o dia do reencontro.

No registo histórico dos jogos entre Portimonense e Sporting há um lugar muito especial para Vítor Damas, quer pela sua classe pura, pelo estatuto de figurar na lista dos melhores guarda-redes portugueses de sempre, ou, ainda, pelo facto de ter representado os dois clubes. Foi por isso que o DN - nas vésperas da deslocação dos leões ao Algarve - lançou o repto a dois antigos jogadores, companheiros de equipa de Damas, falecido em Setembro de 2003, na altura em que este alinhava pelos portimonenses.

Paulo Rocha e Amílcar Fonseca, 56 anos, jogaram duas épocas nos algarvios e conviveram de perto com o "ícone das balizas". Curiosamente, Paulo Rocha já fora colega de Damas no Sporting, e Amílcar partilhava com ele as ligações Lisboa-Portimão e vice-versa.

"O Damas foi o melhor guarda-redes que vi até hoje", garante Rocha, opinião corroborada por Amílcar, que confessa nem ter acreditado que o Portimonense o contratara. "Só quando o vi chegar para treinar é que fiquei convencido." A turma algarvia atravessava um período de ouro, expresso pela qualidade de muitos dos seus jogadores, alguns internacionais, casos de Alhinho, Norton de Matos, Murça, Freitas, Coelho, Delgado e Fernando Martins. Com a construção e o turismo em alta, o futebol também ganhava, e o técnico Artur Jorge, com o aval do presidente Manuel João, fez equipas para os lugares cimeiros.

"Foi um privilégio ter jogado com o Damas", dizem. Para lá das qualidades técnicas, Paulo Rocha destaca a entrega total, que lhe permitia "trabalhar da mesma maneira em Alvalade ou em Portimão. Era um fora-de-série! Quando fomos campeões, em 73/74, o Sporting bem pode agradecer- -lhe". Por sua vez, Amílcar elogia a humildade, "o que fazia com que todos gostassem dele. Passei muitas horas ao lado do Vítor e confirmo que um grande jogador tem de ser, também, um grande homem".

Dos jogos com o Sporting guardam a vitória obtida em 81/82, por 2-0 - golos de Tião e Norton de Matos. "O Portimonense era favorito quando jogava em casa, fosse qual fosse o adversário", sustentam. Na época seguinte, com Damas a dividir a baliza com Borota, os leões venceram - golo de Manuel Fernandes. Foi o primeiro triunfo leonino, ao fim de seis partidas em solo algarvio. O resultado mais desnivelado surge em 83/84 (0-6), curiosamente com Damas entre os postes. Walter Gomes, antigo vice-presidente portimonense, sustenta que o guarda-redes foi "impotente para travar a cavalgada de Manuel Fernandes, Jordão e companhia".

? Paulo Sérgio voltou, na conferência de imprensa de ontem, a não querer abordar o mercado de Janeiro. "Não estou desesperado na busca de reforços. Seria fácil identificar situações que queríamos ver melhoradas, que foram faladas no início da temporada, mas não vou falar mais sobre isso. ", disse.

? O Portimonense causa preocupação a Paulo Sérgio. "É das equipas da Liga mais perigosas em transição ofensiva, executa muito bem o contra-ataque, com avançados velozes e com bom índice técnico, que tem desperdiçado muitos golos", analisou o treinador, que prometeu "empenhamento máximo".

? Matías Fernández e Timo Hildebrand estão de regresso à convocatória leonina. O chileno não joga desde 24 de Outubro (Rio Ave).


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