No ostracismo, sósia de Ronaldinho Gaúcho tenta retomar a carreira Versão para impressão
Sexta, 28 Janeiro 2011 10:16

110128_CelsinhoRevelação do país em 2004, quando tinha 16 anos, Celsinho está sem jogar há sete meses e vive 'escondido' em Americana

 

Ele surgiu na Portuguesa, com 16 anos, como um desses fenômenos da natureza que acontecem a cada década. Em 2004, Celso Luís Honorato Júnior, o Celsinho, virou a maior revelação da Lusa desde o meia Zé Roberto. Moleque atrevido, habilidoso e de drible fácil, frequentava as seleções de base.

Mas não era só isso. Para aumentar a badalação em torno de si, Celsinho era sósia do craque que, naquele ano, foi eleito o melhor do mundo, Ronaldinho Gaúcho.

 
Hoje, quase sete anos depois, enquanto o Gaúcho começa a retomar a carreira brilhante no Flamengo, com salário de R$ 1,3 milhão e multa estipulada em R$ 400 milhões, Celsinho está sem jogar há sete meses e, com o contrato suspenso com o Sporting (POR), tenta encontrar o clube que o faça recuperar a forma física e técnica.

– Quero jogar seis meses aqui para ficar bem e voltar para o Sporting como eu estava em 2006, quando fui para o Lokomotiv (RUS). Se conseguir, chego lá e não saio mais – planeja ele, como se tentasse convencer a si mesmo de que este não será mais um dos planos que não deram certo.

O primeiro deles, admite, foi ter saído cedo demais do Brasil. Antes de completar 18 anos, foi para o clube russo por 6 milhões de euros (R$ 16,5 milhões na época). Não suportou o frio e o isolamento na Rússia.

O segundo – a transferência para o Sporting (POR) um ano e meio depois, o que atenuaria a má experiência em Moscou – também foi destruído. Desta vez, por causa das baladas, daquelas que fazem a maioria dos garotos de 19 anos perder o rumo...

– Exagerei! Foi um dos momentos mais perturbantes da minha vida – lamenta, ao lembrar que, no período, também foi emprestado ao Estrela da Amadora, pequeno clube da Segunda Divisão de Portugal.

Insatisfeito, sem jogar e muito acima do peso, bolou o terceiro plano: voltar para o Brasil para retomar a carreira e recuperar o tempo perdido. Para isso, suspendeu o contrato com o Sporting. Era segundo semestre de 2009. Teria dois anos livres.

Já no Brasil, negociou – e fez exames médicos em alguns eles – com Botafogo, Náutico, Sport, Atlético-PR... Nada deu certo. O seu destino foi a Portuguesa, clube no qual havia nascido. Em janeiro de 2010, assinou contrato de um ano e meio.

Estava em casa. Mas...

– Não deu certo como antes porque escolhi o clube errado. A Portuguesa tem um câncer! – reclama Celsinho, acusando um repórter de uma rádio de São Paulo de persegui-lo.

O sósia de Ronaldinho Gaúcho, então, rescindiu o contrato em agosto do ano passado, um ano antes do previsto. E está sem jogar desde então. Agora, busca um clube para recuperá-lo em cinco meses. Espera que, desta vez, o plano dê certo.


Confira a entrevista completa com Celsinho:

LANCE! - Você acha que saiu cedo demais do Brasil?
Celsinho: Acho. Não só acho, como tenho certeza. Mas na época o poder financeiro falou mais alto. Recebi uma proposta dos russos, mas logo em seguida o Porto veio com uma melhor. Eu iria com Anderson (ex-Grêmio, hoje no Manchester United). Uma semana depois, os russos vieram e cobriram a proposta. O aspecto financeiro foi irresistível.

L! - Acha que sua carreira teria outro rumo no Porto?
Totalmente. Tive a felicidade de ir para Portugal, depois de dois anos, de sair da Rússia. Tanto o futebol quanto a adaptação teriam sido o oposto do que passei na Rússia.

L! - O que você passou?
É muito frio. O meu jogo de estreia foi um clássico contra o Spartak, com menos 30°C. Foi muito radical. Não havia tido contato com o frio. Fui para Moscou em dezembro, assinei o contrato e voltei para o Brasil, mas por três dias. Em janeiro, quando fui contratado realmente, para me apresentar, fui para a Espanha, para a pré-temporada. Depois, para Austrália, e estava calor. Só cheguei em Moscou três dias antes para ajeitar as coisas, para ver apartamento, e três dias depois já estava concentrado para jogar. Não tive período para adaptação ao frio.

L! - Foi sozinho para Moscou?
Fui com Josias (Cardoso) e (Jorge) Bressan. Mas quando fui para a Espanha, fui sozinho. Aí, depois foram meu tio e minha tia, e minha ex-esposa.

L! - Eles eram seus agentes?
Josias participou daquela negociação. Bressan foi a pessoa que me deu oportunidade de, com 15 anos, subir para a Portuguesa. É mais meu conselheiro do que meu empresário. Pergunto tudo para ele, o que passam para mim de proposta, passo para ele...

L! - E na negociação para Portugal?
Foi o Josias e o Paulo Barbosa. Josias participou porque tinha participado da primeira para o Lokomotiv.

L! - No Sporting você tinha...
18 para 19 anos. Cheguei com 16 no Lokomotiv e saí com 18.

L! - Em Portugal já não havia tanto frio...
É, mas a competitividade era um pouco maior. Você é valorizado mais quando está jogando. Mas se você não joga, a visibilidade é nula, ninguém lhe enxerga. Acho que a maior dificuldade foi essa, a competitividade. Mas era um pouco complicado. O treinador não gostava de brasileiros. Só quem jogavam eram Polga e Liedson. E, mesmo assim, só não saíam do time porque não tinha como tirá-los.

L! - O problema foi o técnico...
É o atual treinador da seleção portuguesa...

L! - A imprensa portuguesa, na época, disse que você era muito jovem e que a diretoria fez uma aposta para o futuro... Mas depois você foi para o Estrela da Amadora...
Isso. Joguei um pouco mais, mas o clube enfrentava muitos problenmas financeiros. Só três jogadores recebiam regularmente: eu, Nuno (Coelho) e Varela. Eu, do Sporting, e os dois, do Porto. Então, era muito complicado. Não era o relacionamento que era ruim, mas como os três faziam parte do grupo, a intenção era nos emprestar para mostrarmos aquilo que não havíamos mostrado, e voltar na temporada seguinte. Mas não tinha como a gente deixar os meninos para trás. Então, se eles faziam uma greve, nós tínhamos de apoiar a greve. Se não entrassem em campo, não entrávamos. Isso tudo atrapalhou.

L! - E aí surgiu a possibilidade de você voltar para o Brasil. Por que, de novo, não deu certo?
Porque escolhi o clube errado, a Portuguesa.

L! - Você negociou com o Oeste, de Itápolis, também...
Não foi negociação. No fim do ano (2009), eu estava morando em um flat em frente ao Palestra Itália, e treinando em uma academia. E um amigo em comum me apresentou uma pessoa. Esta pessoa estava montando o time do Oeste. E o treinaor era Paulo Comelli, que havia sido meu primeiro técnico na Portuguesa. Paulo, depois, me ligou e disse: “Você está sem clube? Então, vem aqui para ajudar a gente”.

L! - Mas você não tinha contrato com o Sporting?
Não, meu contrato foi suspenso. Eu não recebo salário. Entrei em acordo com o Sporting porque queria voltar para o Brasil. E a pessoa (do Oeste) veio e fez o convite. Eu nunca falo “não” para clube algum. Eu tinha combinado com Paulo, disse que estava esperando outras possibilidades. Mas um diretor do Oeste comentou com alguém e vazou para a imprensa. Mas não houve negociação.

L! - E aí surgiu a Portuguesa.
É, mas, na verdade, eu já estava com um acordo firmado com o Atlético-PR. Mas, por uma outra obra do destino, passei no Canindé com Bressan porque ele ia resolver uns problemas de Bruno Recife e Ademir Sopa. Ele foi falar com o presidente e me chamou para cumprimentá-lo. Eu cumprimentei o presidentente e o (Luiz) Iaúca e naquela brincadeira ele disse: “Vem jogar com a gente!”. Eu falei: “Pô, presidente, com o maior prazer!” E ele levou a sério. No outro dia, ligou para Bressan, dizendo que eu tinha de me apresentar à Portuguesa em Mogi. E achei até melhor na hora.

L! - O que era melhor? Preterir o Atlético-PR, mesmo com a Portuguesa na Série B do Brasileiro?
Mesmo sabendo, optei por isso porque me sentiria mais à vontade. Porque tanto no ano passado quanto neste ano, o importante não era a visibilidade, era a oportunidade (de jogar). Já estou há um bom tempo sem atuar com regularidade. Precisava de uma sequência. E achei que ia acontecer isso.

L! - E por que não rolou?
Porque a Portuguesa tem um câncer. Enquanto não tirar isso, a Portuguesa não vai para a frente.

L! - Quem é o câncer?
É Alexandre Barros, repórter da Portuguesa. Só critica a Portuguesa. É o câncer, e acaba influenciando em muitas coisas. A partir do momento que começaram a acontecer coisas que não eram benéficas nem para mim nem para o grupo, pedi para sair. Pedi rescisão.
Nota da redação: Alexandre Barros, de 36 anos, é repórter da Rádio Tupi e também conselheiro do clube.

L! - Você rescindiu um contrato de 18 meses, com um ano de antecedência, por causa de um repórter?
Por causa das circunstâncias que o repórter causou, que me prejudicavam. Falava que Celsinho foi para a Portuguesa para não jogar, que levava outros para o mau caminho...

L! - Mau caminho era o quê? Noitadas?
Também. Então, essas coisas me prejudicaram a ponto de a Portuguesa viajar a Brasília para enfrentar o Brasiliense e levar um jogador da equipe júnior. E eu ser cortado. Aquilo foi demais para mim.

L! - Quem era o treinador?
Vadão.

L! - Foi decisão dele ou da diretoria?
Hoje, acho que foi do Vadão. Mas nada contra o menino que viajou. Era quase um irmão para mim. Muito bom jogador, mas não me vi naquela situação. E (Alexandre Barros) atacou outros jogadores, como Athirson... Começou a me prejudicar, pedi para ir embora. Não suporto esse tipo de coisa. Querendo ou não, ele influencia dentro da Portuguesa. Não é à toa que é o segundo ano que a Portuguesa termina em quinto lugar. Pode ser por causa dos jogadores, da diretoria? Não sei. Acho que 70% das coisas erradas que acontecem no clube são causadas por ele.

L! - Com relação às noitadas, li em sites portugueses que um de seus grandes problemas lá em Portugal foram com relação às baladas. Sua fama lá é de baladeiro.
Verídica, verdade. Foi um dos momentos mais perturbantes na minha carreira.

L! - Exagerou?
Exagerei.

L! - Mas chegava a treinar alcoolizado?
Não, nunca cheguei a treinar alcoolizado. Mas dormia menos. Meu rendimento caía... E como já não tinha confiança do treinador, quando o rendimento era abaixo do que eu vinha fazendo, para eles era o fim. Mas exagerei mesmo. Mais na época do Estrela da Amadora. Foi o... vamos dizer assim, fora do comum.

L! - Fora do comum como exatamente?
Exagerei muito. Nunca fui de sair, sempre fui de ir para a casa de uma pessoa, mas de balada mesmo, nunca. Mas nessa época tinha vez de eu sair três, quatro vezes por semana. O treino era as 9h e eu chegava às 4h da manhã. Eu durmo pra caramba.

L! - Experimentou drogas?
Não, nunca usei.

L! - Na Portuguesa, você teve problema de peso também. Porque em seis meses não entrou em forma?
Na verdade, não foram seis meses. Eu já vinha sem jogar em Portugal, desde setembro de 2008. Estava com 92 quilos. Tenho 1,74 metro. Minha taxa de gordura estava 23%, eu estava obeso. Cheguei na clínica do Nivaldo Baldo, baixei o peso, e quando comecei a entrar em contato com os clubes, de cara veio o Botafogo, no meio do campeonato (Brasileiro). Fui para o Rio e como estavam precisando do jogador para jogar imediatamente, eu não estava pronto. Mas também não foi por causa do peso, foi por outras coisas, problema de contrato. Só depois, no fim do ano, é que apareceu a Portuguesa. Cheguei lá com 79 quilos, com a taxa de gordura a 16%, bem melhor. Em três meses, fui de 79 para 76 e a taxa baixou para 13,8%. Quando vi, já estava com 74, um quilo abaixo do ideal.

L! - Mas você desaprendeu a jogar? Como não conseguiu jogar na Portuguesa, sua casa, então?
Ninguém desaprende a jogar. Mas ocorreram muitas situações. Cheguei com (Vagner) Benazzi, adquiri a confiança dele... E ele conversava muito, falava: “Esse jogo você vai jogar, esse não por causa disso e disso...”. Ele tinha diálogo, e eu fui me preparando. Na reta final do Paulista, eu estava jogando praticamente todas as partidas, e jogando bem. Mas, infelizmente, ele saiu da Portugueasa. Chegou Vadão, desestruturou tudo. Filosofia de trabalho nova, um (jogador) querendo mostrar mais do que o outro... A minha maneira de jogar era a mesma da época de Benazzi, mas para Vadão não era suficiente.

L! - Você está com 22 anos apenas. Acha que não tem mais de passar por isso? Não precisa ralar, competir...
Não, não. Adoro competição com jogador bom. Para mim, no futebol é o topo. mas as situações que estavam acontecendo, internas, para mim bastaram. Não aceitava por nada. O que fiz, o que passei na Rússia e em Portugal, com a experiência que eu tive, não ia ser na Portuguesa que eu ia passar. Por isso, achei melhor sair.

L! - E pintou alguma proposta nesses seis meses?
Já, mas não tenho nomes (pensativo)... Tem um nome: o Rio Branco, aqui de Americana. Bressan é o diretor. Mas eu disse para ele que estou esperando outras situações. Porque, em junho, tenho de voltar para Portugal. Teria só uns seis meses de contrato. E estava difícil de achar um clube que queira investir nesses seis meses. E o Sporting não abre mão. Diz que eu tenho de voltar.

L! - Você acha que dará certo ainda no Sporting?
Tenho certeza!

L! - Por que será diferente?
Porque hoje eu sou diferente. O meu foco é totalmente diferente. Não jogo futebol, para mim, jogo para o meu filho (Felipe Gabriel). No mês que vem, ele fará quatro anos. Agora, eu defendo a camisa do clube que eu estou vestindo com o máximo de vontade.

L! - Mas ele já era nascido quando você estava no Estrela da Amadora, época em que você exagerou...
Já era nascido.

L! - O que você tem feito em Americana?
Voltei para São Paulo porque treinava na (academia) Bio Ritmo. Aqui, treino na academia, mas já não é suficiente. Estava treinando sozinho, mas Bressan me apresentou o preparador físico do Rio Branco, Marcelo. E caso demore para acontecer uma negociação, vou treinar com Marcelo.

L! - Lá no Rio Branco?
É, Bressan já me pediu para ir treinar lá há um bom tempo, mas eu sou o tipo da pessoa que não gosta de misturar as coisas. Então, acabei não indo por causa disso. Mas os campeonatos estão começando e treinar sozinho é diferente. Caso precise, pretendo treinar com o grupo para não me apresentar tão mal.

L! - Sua carreira decolou pelo talento, mas também pela semelhança com Ronaldinho Gaúcho. Apesar da má fase no Barcelona e no Milan, Gaúcho foi alvo de um dos leilões mais caros da história do futebol brasileiro e fechou um contrato no qual receberá mais de R$ 1 milhão por mês e cuja multa vale R$ 400 milhões... Vendo todo esse noticiário, pensou que você podia estar em lugar diferente?
Sem dúvida! Profissionalmente, não dá para comparar (com Ronaldinho Gaúcho). Em 2005, eu pedia para ninguém esperar um futebol de Ronaldinho Gaúcho. Mas a semelhança física ajudou porque deu repercussão à minha carreira. E eu pensava a carreira com grandes objetivos. Mas até hoje meu nível de pensamento é alto. Graças a Deus, o que aconteceu comigo, aconteceu com 20 e 21 anos de idade. Dá tempo de rceuperar. Minha maneira de pensar e meu foco nunca mudaram, penso em grandes objetivos ainda.

L! - E essa geração nova que está surgindo, Neymar, Ganso, Lucas, Philipe Coutinho, Diego Maurício...
Se eu estou no nível? Sem dúvida! O que esses meninos estão passando hoje eu passei há cinco anos. Não é novidade alguma. A não ser Neymar, que está num nível elevado do futebol mundial, o que o resto da molecada vive hoje eu já vivi. Passei por todas as categorias de base da Seleção. Eu estou nesse nível.

L! - Às vezes, não pensa que jogou uma carreira muito promissora fora?
Penso, penso. Deveria ter esperado mais (para sair do Brasil). Às vezes, me arrependo de ter saído cedo, mas me deu essa experiência que tenho hoje. E não adianta reclamar, já aconteceu. Agora, é dar a volta por cima.

L! - E por que não volta agora para Portugal?
Não, não seria benéfico.

L! - Por quê?
Porque hoje o grupo do Sporting ainda está dividido entre as pessoas...

L! - Quem?
Simon (Vukcevic, meia montenegrino)... Várias pessoas, vários jogadores, coisas internas, de vestiário, ainda tem muita gente... Para você ter noção, o capitão do Sporting, João Moutinho, foi para o Porto. Por isso, preciso ter uma sequência boa antes de voltar.

L! - Mas no meio do ano eles vão continuar lá...
Provavelmente, mas quero chegar como cheguei na Rússia, com ritmo de jogo legal, para poder jogar. Se chegar em forma, não saio mais.

L! - E essas tatuagens? São quantas?
Os dois braços, uma na perna... Cinco no total.

L! - No braço são letras de rap?
Sim, dos Racionais e de outros. Tem muita gente que acha que é bobagem. Eu não acho. Em momentos de reflexões, é onde eu me apego.

L! - O rap, normalmente, fala de problemas sociais, de marginalizados... Esse mundo fez parte de sua infância em Americana?
Fez. Morei em um bairro, chamado Matiense (subúrbio da cidade). Era, não sei se ainda é, mas para mim nunca foi, um bairro “perigoso”. Isso para a população de Americana. Um bairro marginalizado mesmo. Continuo frequentando o bairro, sendo respeitado e respeitando as pessoas. E já revelou um monte de jogadores: eu, Diego Macedo, Tiago Campana... Todos saíram de lá. Saí do bairro com dez anos. Fui morar no alojamentos do Morumbi, com 12 anos, depois fui para Barueri com o São Paulo. Fiquei mais dois anos e meio e fui para a Portuguesa, com 14. No ano seguinte, com 15, fui para o profissional. E, mais um ano, fui vendido.


QUEM É ELE?

Nome: Celso Luís Honorato Júnior
Posição: Meia-atacante
Idade: 22 anos. Nasceu em 25 de agosto de 1988, em Americana (SP)

Altura: 1,74 metro
Peso: O ideal, segundo ele, é 75kg. Afirma que chegou a pesar 92kg, em Portugal, quando admite que “exagerou” na noite.

Clubes: Passou dois anos nas categorias de base do São Paulo. Profissionalizou-se na Portuguesa (2005/2006). Depois passou por Lokomotiv-RUS (2006/2007), Sporting-POR (2007), Estrela da Amadora-POR (2008/2009), Portuguesa (2010), e está sem clube desde julho de 2010.

Na Seleção:  Foi convocado para a sub-17 e a sub-20. Foi vendido por R$ 16,5 milhões em 2006.
A derrocada: Afirma que não tem sequência de jogos desde meados de 2009, quando foi emprestado ao Estrela da Amadora.

 

In http://www.lancenet.com.br


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