A longa lista de elogios ao Sporting

(aqui devia entrar o nome de todos os jogadores, treinadores, médicos, árbitros e o dos milhares de adeptos que fizeram o jogo. Por manifesta falta de espaço, reduzo a lista ao indispensável)

Antes de todos Izmailov. O internacional russo foi tudo o que a equipa precisava. Sou capaz de ver o jogo mais cinco vezes só para provar que não perdeu um passe, não tomou uma decisão errada. Foi apenas perfeito. Quando ele entrou a equipa andava à deriva, pobre dela, à beira de sofrer o terceiro golo do Benfica. Depois foi o que se viu.

Na linha de Izmailov, João Moutinho. Nem tanto por aquele pontapé desesperado à barra, aos 60 minutos. Nem sequer pela síntese que foi a jogada do segundo golo (quem desejar perceber o capitão do Sporting só terá de rever a jogada pela direita). Sobretudo por ter segurado o meio-campo durante os períodos de maior sofrimento.

Em terceiro lugar Derlei. Por tudo o que significa aquele 3-2, marcado por alguém que passou a época a sofrer, sem poder jogar ou treinar.

Para o fim deixo Yannick Djaló (dois golos e a decisão corajosa que acabou no 4-3), Liedson e Vukcevic. Todos empolgantes, todos inesquecíveis.

Não sei o que Paulo Bento disse aos jogadores no intervalo. Mas espero que alguém tenha gravado e possamos ver daqui por uns anos, quando contarmos aos miúdos a história do primeiro grande «derby» do século XXI. Os treinadores também se fazem destas coisas e o do Sporting há algum tempo que merecia uma noite assim.

In maisfutebol.iol.pt